Noite de jantar não planeado, e decidido no instinto do selo que une as amizades da vida rápida mas intensa. Vinho da Ângela, rissóis e salgados vários da Fátima (com a ajuda do Mário); e uma salada mista "à minha maneira" com alface verdejante e viva, soja saudável e cogumelos bem apetecíveis.
A conversa derramou-se do frasco contido, e deu azo às despedidas do "até já habitual" com que brindo a minha tribo antes da partida para 20 dias de férias em pleno reino algarvio. Lá, no Algarve, reencontro a minha clã familiar de base bem como a "outra" tribo de amizades de anos e anos de venturas e desaventuras.
Confesso...estou naquela fase em que o corpo (ainda) obedece mas a "moina mental" começa a pedir um descanso, para reciclagem de pilhas de paciência/resistência. Encaro esta pausa - sempre - como o regresso a mim mesmo, no qual recordo vezes sem conta "quem eu sou", "de onde vim" e as razões pelas quais luto e acredito sempre numa vida melhor, mesmo no meio das máscaras e não pessoas que, muitas vezes, temos que enfrentar no nosso dia a dia...
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