"Tudo" na vida se baseia (minha opinião) nas premissas assentes em 3 alicerces base. Em 1ª instância a questão da essência; o que somos na nossa diversidade molecular de alma e carne. O que somos, que nos remete para o "para onde caminhamos" e que resvala também no "que matéria somos feitos". Depois surge o 2º pilar; o que queremos e com que força conseguimos desejar o que queremos. "Querer é Poder", vocábulo que tem sentido quando agarramos com força o que almejamos, mesmo que para tal tenhamos que percorrer alguns calvários com espinhos aguçados (quem disse que a vida é uma linha recta?!). Depois, e por último, surge o "Possuir". A posse material e a posse espiritual.
O 3º pilar é afinal "o erro" com o qual muitas vezes fodemos os 2 anteriores. A nossa teimosia de querer possuir, brutalizar e impôr, leva-nos por vezes a esquecer que nada possuímos além do que nos é permitido possuir. Passo a "gravitar" na teoria explicativa do que afirmei: Podemos possuir um objecto físico que marca, nesta sociedade tendencialmente hedonista, o nosso triunfo de vitória. A boa casa, o carro de último modelo; a roupa stylish and fashion, e tudo o que nos permite sentir que a nossa vida se resume a "isso": O amontoado de objectos que acumulamos no nosso devir existencial. Na parte espiritual da coisa, é que a "porca torce o rabo"...Não devemos querer possuir a alma da "outra" metade.
Devemos sempre "Ser" e "Querer"; "Possuir"?Não...Talvez simplesmente (tentar) AMAR...
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