Véspera festiva de Carnaval um pouco por todo o globo. Altura de esquecer mágoas, a pobreza galopante, o desemprego em alta e o terrorismo planetário. Tempo de libertar a mente e voar na capa de um qualquer super heróis e mascararmos o nosso real ser. No Brasil a polémica estalou com uma rainha de Carnaval in Rio de Janeiro com apenas 7 anos.
Por cá um governo à beira de um ataque de pânico, uma oposição desfragmentada e um país à deriva, irão festejar um carnaval com máscaras a tapar a essência de cada um de nós, de nossos medos e receios, fantasmas e anseios. Todos usamos máscaras e capas de super heróis. Todos tentamos ser mais do que realmente corporizamos no dia a dia stressante e rápido. Todos tentamos (quase todos) dar o nosso melhor conscientes que temos as nossas limitações terrenas.
Todos sonhamos com um percurso de mar e céu azul; com uma rede à beira mar balouçando enquanto os que nos são queridos nos rodeiam. Nada é como a cartilha mental que queremos escrever. Resta-nos respirar antes de mais um mergulho. E - essencialmente - tentarmos que as máscaras que somos obrigados a usar; não se tornem em manchas de alma permanentes.
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