domingo, abril 26, 2009

Passagens

Lembrei-me há pouco da "Selva". Um recanto criado por mim e meia dúzia de amigos no tempo do ciclo preparatório. Um amontoado de árvores quebradas fechadas em si mesmas, que adoptamos como "Quartel-General". Afinal um refúgio - fortaleza avassaladora - que nos intervalos nos permitia um recanto que nos protegia do mundo. Há pouco tempo passei no ciclo Afonso III em Faro e notei que a "Selva" foi abatida sem dó nem piedade. O Zézé e o Bacôco também já não encontram no mundo dos vivos. Sobramos 4. Os outros 2 da meia dúzia já estão noutro patamar. Como a Selva : Existe na memória colectiva e na essência dos cheiros. Não está "lá", mas existe...

Post Scriptum : Recordo-me com muita saudade desses 2 amigos verdadeiros; contigências da vida levaram-nos cedo demais. Mas a recordação positiva e a saudade eterna vão morar sempre comigo.

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