quinta-feira, maio 27, 2010
Lógica (da batata)
Ontem à noite em conversa com uma amiga desempregada e profissional de créditos firmados; apercebi-me mais uma vez em que pais de merda estamos inseridos. A qualidade e a excelência não são premiadas, mas sim a lógica do compadrio fácil, da cunha partidária e dos lobbies promíscuos.
Afinal a baixa densidade cultural e formativa da maior parte dos patrões tugas (comprovada em estudos) coloca-nos no cu da Europa dita desenvolvida; aliando-se a este facto empírico a flacidez de falsa segurança (alia-se também a arrogância do síndrome "eu sou um Dr...") que o "canudo" universitário transmite aos seus depositários na maior parte dos casos.
Além dos factores correctivos de base educacional e cultural, urge sim encontrar vias que permitam uma reflexão profunda, alicerçada na práxis mundana "no", "do" e "para" o mercado de trabalho.
terça-feira, maio 25, 2010
Pausa
Telefonemas em crescendo conforme se avizinha o aproximar do I Eco Kids. As "tretas" habituais de reenvio de informação, complemento da mesma e reforço de parcerias em andamento dinâmico. Paro um pouco, e tenho o bónus de ter "tirado" o dia para trabalhar em casa; assim pés nus e soltos, cigarro furioso e café quente podem servir de adorno informal neste momento de pausa merecida.
Falando em merecimento, vem-me sempre à memória as minhas origens de gentes humildes que subiram na vida a pulso de ferro e sangue positivo. Dias de saudades mais intensas do meu núcleo duro, personificados em telefonemas mais longos e em doses mais regulares do que o habitual.
Entre o Sr Policarpo e a Dona Virginia (meus pais), tempo ainda para falar com o Tio Zé e a Tia Zira, destilar disparates com o amigo de sempre Luis, trocar umas tiradas de humor com o Tozé no Google Talk; deixar mensagens carinhosamente insultuosas no telemóvel do Vareta e lembrar-me que a "Ti Sabel" (minha madrinha) hoje faz anos e não poderá faltar o telefonema carinhoso da praxe merecida.
Porto: Capital Mundial do Desencontro Cultural
Há já 16 anos a viver no Porto, continuo pasmado como a 2ª maior cidade do país não possui uma politica cultural estruturada e direccionada para os seus municipes directos e "indirectos" (todos aqueles que gravitam à volta do Porto em cidades como Gaia, Maia; Matosinhos e afins).
Nos tempos do consulado de Fernando Gomes existia a aposta numa sub cultura pobrezinha, parôla e popular; com a lógica de subsidios e apoios estratégicos às agremiações da cidade que pudessem ser capitalizadas em votos preciosos nas urnas do poder desejado por todos (rosas ou laranjas...).
Algumas vezes assisti (por inerência posicional...quem me conhece sabe que falo da ribeira do Porto...) à entrega de envelopes - provavelmente com "doces" - nas vésperas das vésperas de eleições várias. Traduzindo por miúdos: Uma politica cultural pobrezinha mas pelo menos existente.
No reinado do cinzento Rui Rio, um corte radical de apoios não somente às agremiações de bairro e populares; mas também a todas as entidades culturais que criam e dinamizam o sumo da cultura portuense. Pior do que o atrás exposto, somente uma privatização cultural do Rivoli e a sua entrega a um único homem (Filipe La Feria) com os perigos que qualquer tipo de "ditadura" e dependência representa.
Depois surge o contrasenso do paradoxo cultural do longo reinado de Rio: Red Bull Air Race e "tudo" o que tenha a ver com bólides e desporto automóvel. Afinal um sectarismo sem lógica nem nexo; forma populista de agradar às massas com umas corridinhas de carros e uns aviões a pairar no céu da cidade, sem uma politica de apoio, sustentação e crescimento cultural.
segunda-feira, maio 24, 2010
Porra Nenhuma
Já estava psicologicamente capacitado que, salvo alguma douta supresa, não vamos fazer "porra nenhuma" no campeonato do mundo que se avizinha; mas dai a ter que gramar com um empate com a raçuda (mas fraca) selecção de Cabo Verde...no entanto provou-se, inevitavelmente, que desta vez a fatalidade do fatal fado que fada os destinos mentais tugas tem razão de ser...
Note Book
Dia duro de trabalho, mas com o condão das peças se enquadrarem no esquema certo para os projectos que tenho em mãos. Ontem dei por mim a distribuir flyers de divulgação do I Festival Eco Kids, com aquele desejo de puto que me assalta na ansiedade positiva de fazer bem "aquilo" a que almejo alcançar.
Forma afinal de demonstrar a muitos iluminados cá do burgo estético e vazio que a humildade e presistência são armas valorativas que nos permitem ter os pés assentes na terra mas com a cabeça a sonhar com o (aparentemente) impossível.
É que a vida, a meu ver, também é feita daquelas utopias que temos que perseguir para mantermos em nós a fagulha dos sonhos por realizar até que o corpo quebre e a alma parta ao som dos ventos da eternidade conquistada.
Palavras & Pensamentos (soltos)
A madrugada avança e o sono tarda em chegar. Descalço, pé ante pé, pego na escuridão um cigarro e envolvo-o em pensamentos fragmentados. Na varanda ampla o silêncio da noite é cortado por um gato vadio que cruza rapidamente os muros do meu jardim. As rosas amarelas desabrocham fortes, embuídas no positivismo que o verão arrasta. Sento-me na pedra fria e uno a simbiose do que alastra na minha memória.
As capas duras e os silêncios que mantenho no meu dia a dia; são cortadas aqui neste momento de isolamento em que tudo é sincero na corporização do que somos, do que pensamos, como agimos; quem amamos e odiamos. Aqui, neste lugar de prisões e brisas sem correntes, dispo-me em mim mesmo e faço o mea culpa dos silêncios - dos meus e dos outros - que me custam, mas que nesta fase - em algumas situações - são necessárias.
Nunca gostei de ter capas, erguer muralhas ou escudos; nunca gostei de deixar de bradar ao vento e lutar de peito aberto, mas por vezes sentimos a necessidade de defendermos a nossa alma com o silêncio. Afinal um silêncio que fala no momento em que na memória surgem os rostos, sentimentos e cheiros daqueles que nos estão no coraçao e na raiz funda que nos (re)funde e nos faz continuar a acreditar.
Afinal, o silêncio não representa mais do que o mais sentido dos gritos...nunca desistir mas sim lutar de uma forma diferente...a vida vai-se encarregar do resto...com um empurrãozinho nosso...é que a porra da carruagem não anda sozinha nem com a mais intensa das telepatias...
domingo, maio 23, 2010
Hot Hot Hot
Domingo embuido no quente intenso que já anuncia os aromas de verão. "Cheira" a bikinis reduzidos, areia debaixo dos pés; futebolada de amigos e bolas de berlim em pleno areal Algarvio. Confesso-me a mim próprio e deixo destilar o desejo para que este verão tenha alguns dias de paraiso e direito às férias com aroma de sol que já me fogem há cerca de três anos.
A vida para o mexilhão normal está fucked e a douta área da comunicação não escolhe timings comodistas e de férias pré formatadas para deixar de fluir; mas que uns dias a comer os cozinhados da dona Virginia e noites de lua cheia com os amigos de sempre vinham mesmo a calhar...
Ainda Mourinho
Ainda a vitória na champions de Mourinho não arrefeceu 24 horas no caixão da memória colectiva; eis que constato que devemos ser o único país do mundo resabiado com a vitória de um compatriota no competitivo mundo global.
A discussão "sobre porra nenhuma" pelas afirmações de Mourinho acerca da selecção tuga e sua frieza realista inerente, remetem-nos para a velha questão de mentalidades burguesas e estáticas; pois afinal muitos de nós só ouvem a sua voz interior egoísta e esquecem-se de beber sumo de experiência de vida com os factores (leia-se individuos) circundantes que nos rodeiam.
Mourinho ganha porque é bom no que faz, tem metodologia de trabalho, aglutina o factor psicológico motivacional com uma aliança segura com o forte componente conhecimento formal e técnico que possui...o resto?! Comentários de mentes invejosas e menores.
Goste-se ou não da forma como o "Zé" operacionaliza a coisa ou mesmo das suas polémicas e capas de super homem arrogante; Mourinho é number one por mérito próprio. Doa quem doer...
Post scriptum: Muito se discutiu nos últimos dias o sentido de "orgulho de ser tuga" de Mourinho. No final da retumbante vitória de ontem, vimos o homem a subir ao relvado com uma bandeira de Portugal...Esclarecidos?!
Efeito "barbaleta"
Brincando um pouco, visto estar com o astral em cima e o humor "à flor da pele", lembrei-me de conversa recentemente destilada com o meu amigo Tozé acerca do efeito Borboleta: O efeito "causal" em que tudo o que fazemos tem impacto validado para pessoas e situações; bem como no nosso próprio modus vivendis operacional.
Afinal a teoria cientifica que se uma "barbaleta" bate as asas na China, o seu movimento pode ter impacto em Portugal. Forma domingueira de dizer, meus amigos, tenham cuidado a voar porque tudo o que fazem, pensam e comem, tem influência no Karma térmico global...
sábado, maio 22, 2010
A Hora "M"
«Novo rei da Europa» – Marca
«Mourinho conquista Madrid» - as
«Grande Inter: É Tripletta - Gazzetta dello Sport
«O Inter vence o terceiro título» - L´Equipe
«Milito oferece o terceiro título ao Inter» – France Football
«Milito faz história para José» – Sky Sports
«Gloria na Champions League para o Inter» – Eurosport
«Mourinho guia Inter para glória europeia» – BBC
«Inter conquista a Europa 45 anos depois» – Globoesporte
«Mourinho se consagra com bieuropeu e bate recorde» – Terra
«O Inter, campeão» – ElPaís
«Inter Campeão da Europa» Mundodeportivo
terça-feira, maio 18, 2010
Sem Espinhas...
Dia de azáfama desgastante mas altamente produtiva no que concerne à lógica puta da labuta por vezes bastarda e sem nome vinculado. Resultados bem animadores no que toca à realidade I Eco Kids, com a lógica sustentada a apontar para que a estratégia de comunicação definida entre mim e o Miguel Baptista seja estrada correcta na formatação para alto impacto pretendido.
Nos 15 dias finais o revelar dos parceiros sociais e comunicacionais; bem como das personalidades que estão a dar o corpo e cara por este festival ecológico com forte componente humanitária e social. Custa, cansa, desgasta mas dá uma "tusa" dos diabos fazermos o que amamos...
Eco Kids e RFM Juntos
A organização do I Festival Eco Kids orgulha-se de anunciar uma parceria dinâmica e forte com a dinâmica líder de audiências radiofónica em Portugal: A RFM.
A partir de agora a rádio oficial Eco Kids irá transmitir toda a info necessária para que a larga franja destinatária do evento possa ter updates regulares de informação.
Stay tuned...
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segunda-feira, maio 17, 2010
A Turba
Num país com densidade cultural baixa como o nosso é por demais fácil para as aves de rapina da politica suja cá do burgo controlarem a turba. Na antiga Roma os imperadores controlavam as massas com jogos no coliseu onde o sangue aplacava o descontentamento da população no seu geral. Uns bois sacrificados, uns cristãos devorados pelos leões e lutas ferozes de gladiadores preenchiam o resto do cenário.
Mudam-se os tempos e os arquétipos formativos no que concerne ao modus operandi da coisa, mas a génese original continua intacta. Visita papal para os católicos adormecerem nos corredores da fé, Benfica campeão para aplacar as massas desavindas (6 milhões dizem os estudos...) e o Porto a levar a taça para gáudio de mais meio milhão a norte.
Afinal o segredo basilar continua a ser controlar a turba, adormecê-la de forma sedutora para os "imperadores" continuarem a reinar nos seus feudos privados. À esquerda e à direita...
Vozes de Burro...
Após 17 horas (quase) consecutivas de trabalho surge fumo branco e articulo um sonho/necessidade: O lançamento do meu website oficial. No office do António Marques Silva "aka" Tozé, escamo os pormenores e caminho até ao osso da questão.
Nas pausas, tempo para uma pizza fast na voracidade do tragar rápido para voltar à carga final. Tempo ainda para um café com o casal Farinha, excelente exemplo daqueles (uma minoria) que subiram na vida a pulso, tem dinheiro "do bom" e continuam com a postura simples e ética que marca a posição dos que sabem caminhar de forma recta na vida: Com Classe Maiúscula.
Afago a madrugada ao sabor de uma francesinha com batatas fumegantes e ovo sensual. Conversa final com o Tozé antes do repouso merecido, para rapidamente mergulhar na cama com a sensação de que este é mesmo um mundo de jogos, máscaras e aparências.
Na cabeça ouço o zurrar de um burro persistente; afinal metáfora para todos aqueles que vivem somente de imagem e que dormem muito mal no conteúdo do travesseiro pelas acções que produzem. Até amanhã...hoje não tenho forças para mais derrames mentais de escrita destilada...
sábado, maio 15, 2010
Planeta Futebol
Com muitos de vós sabem, sou um fan incondicional da realidade planetária do futebol no seu todo enquanto fenómeno jogado dentro e fora das quatro linhas. Quando falo "fora das quatros linhas", refiro-me obviamente ao colorido dos adeptos, nos cânticos das claque e afins; não me reporto evidentemente aos comunicados infelizes das "Sades" do Benfica e Porto, de bolas de golfe dentro do estádio do Dragão ou de uma final da taça (no domingo) com laivos potenciais de violência entre os taliban fundamentalistas e criminosos das águias e dragões.
E o Desportivo de Chaves e suas gentes: Figuras de corpo presente no Jamor enquanto que as pedradas não redondas se jogam fora das 4 linhas por intervenientes duvidosos?!
Nós Mexilhões (no ex pais das maravilhas)
Começamos bruscamente a acordar para a realidade que esta "porra" está mesmo fornicada ao máximo. Nem mesmo a onda (natural) de densidade religiosa que a visita do Papa impregnou ao país, disfarça o mau cheiro geral no qual estamos cada vez mais atolados nas lógicas de jobs for the boys que este governo rosa e seus antecessores laranja e afins criaram neste canto esburacado no final da Europa civilizada.
Sócrates - inteligentemente - arrastou Passos Coelho para a arena da responsabilização, e consequente desgaste, das medidas impopulares tomadas. Engraçado(sem graça...) e altamente irónico que a penalização de uma crise mundial incontornável, seja sempre requerida aos mais pobres e já de si necessitados, bem como a uma eterna classe média que somente existe na cabeça tontinha de alguns pseudos cá do burgo.
Subitamente acordámos para a realidade que, por exemplo, a inteligente Irlanda despertou à já 5 meses. Traduzindo por miúdos: Os Irlandeses já começaram a tomar medidas que lhes permitiram "de fininho" sair da fotografia da crise profunda e catastrófica para um coma mais leve e já com ventalização no cérebro pensante; enquanto que nós - como sempre - fodemo-nos à conta da inteligência parda que fecunda o país.
Os Bons e os Maus
Sexta-Feira foi o desaguar de uma semana em que começou oficialmente o countdown para a realização do I Eco Kids em Leça da Palmeira a 5 e 6 de Junho. Reunião frutuosa nas instalações do Grupo Renascença revendo o director de delegação Fernando Monteiro e a excelente e simpática comercial in charge Maria Augusta.
Com amizade e lógicas profissionais já desenvolvidas e comprovadas nas éticas (re)demonstradas "tudo" se centrou inevitavelmente na 1ª edição do ambicioso festival e a parceria potencial com o grupo Renascença. Dia de agitação na redacção fruto da visita Papal, mas tempo alongado para conversa profissional e desabafos pessoais mútuos frutos das experiências partilhadas. Ao fim ao cabo falarmos dos "Bons e dos Maus"...
quarta-feira, maio 12, 2010
Tema Recorrente
Antes de mais uma jornada dinâmica de trabalho devoro vorazmente uma nata pecaminosa e um café escuro/turvo com o quente da manhã enevoada de sol forte e brilhante. Destilo os olhos pelas "gordas" dos principais jornais e retenho as escolhas dos principais seleccionadores nacionais que irão estar a dirigir as "equipas de todos nós" pelo globo planetário.
Retenho a demência das más opções de Maradona ao deixar de fora da mágica Argentina nomes como Zaneti ou Cambiasso; "rodo" o olhar para as escolhas do psicótico seleccionador francês que deixa de fora figuras como Benzema ou Nasri
( o "tal" seleccionador que não escolhe jogadores do signo escorpião porque são má influência...automaticamente eu estaria...excluido..)
( o "tal" seleccionador que não escolhe jogadores do signo escorpião porque são má influência...automaticamente eu estaria...excluido..)
Aliviado, penso que afinal as más escolhas de tom de naufrágio não são somente norma instituída por Carlos Queiroz na lista definitiva de jogadores que rumarão ao mundial Africano. Mais leve, penso que afinal o futebol, tal como a vida, é detido por vezes - muitas vezes - nas decisões de tiranos e ditadores com laivos profundos de distúrbios neurológicos...esta agora...um mundial sem Benzena, Cambiasso e companhia não lembra ao mais profundo dos loucos...
Papa & "Papisses"
Sou católico não convencional com uma fé e crença muito minha, afinal fluido individual comum a muitos de nós na forma de expressão exterior e interior, na forma e conteúdo do génese - sumo - dessa mesma fé.
No entanto a visita do Papa à tugolândia causa-me uma indiferença global e totalitária. Retenho com simpatia o assumir de mea culpa por parte de Bento XVI relativamente aos recentes desenvolvimentos da pedofilia anciã que grassa na igreja, mas recordo também a profunda indiferença dogmática que a Igreja enquanto instituição coloca nos principais estigmas e questões polémicas à escala global. Como tal a minha indiferença fria e a minha revolta geral sobre o "estado das coisas".
terça-feira, maio 11, 2010
Olho no Olho
Como Benfiquista ferrenho retenho a imagem do puto David Luis após o apito final que ditou o ceptro Benfiquista: Olhos fechados de joelhos rezando convictamente, talvez lembrando-se da fome que passou quando deixou a sua pequena cidade natal e miséria acumulada para trás, para seguir o seu sonho de "minino". Alguns apelidarão de pirosa essa manifestação de fé convicta e sincera; eu tenho outra opinião...
E como é de fé que falo, retenho também a imagem de Júlio Isidro a chorar convulsivamente aquando do fecho simbólico dos velhos estúdios do Lumiar no dia do 50º aniversário da RTP. Muitos pensarão que o "pencudo" mais famoso de Portugal jogava com o share das audiências; eu pensei - penso - o contrário: Um bom profissional a pura e simplesmente se emocionar com um fim de um ciclo.
Falando em quebra de ciclos; recordo-me da emoção incontida que senti quando defendi a minha tese de final de curso - percurso - e me abracei aquela meia dúzia de amigos do coração com fogo na alma, misto de dever cumprido e nostalgia de 5 anos marcantes e mágicos.
Como estou em pensamento sequencial para chegar a mais uma conclusão em aberto e e em tons filosóficos e pirosos, lembro-me nas brumas da memória esquecida de todas as lutas que travei e ainda travo, das injustiças que tive que engolir do caminho para o tempo - muitas vezes - me dar razão na forma justa que o tempo em si mesmo tem para recalibrar tudo de forma hermética.
Ás vezes temos o medo de sermos felizes e de agarrarmos esssa felicidade pelos cornos. Qualquer "pega" de caras, com olho no olho, traz dores de parto. Mas isso meus amigos...chama-se a necessidade óbvia de sermos completos fora de nós mesmos...mais tarde ou mais cedo todos nós sentimos esse apelo e por mais que nos doa, por mais mentiras e justificações - máscaras - que coloquemos a nós mesmos; resta-nos o dever absoluto de tentarmos percorrer o caminho para a felicidade.
Como numa pega a um touro: De frente, olhos nos olhos, a arder de medo e sabendo de antemão que iremos levar mais uma valente "cornada" até fecharmos os ciclos simbióticos do passado e agarrarmos o futuro que nos chama. parece simples mas não é...preciso sim acreditar até à exaustão...
Fode-te...Mexilhão
No jogo sujo da politica universal, focalização para o nosso naufragado canto à beira mar esburacado. Décimo terceiro mês em perigo real de não pagamento (congelamento); bem como o aumento potencial (cada vez mais real) do I.V.A para os 22% e mais um enrabanço (potencialmente duplo) para o Zé Mexilhão tuga que vê já as calcinhas em baixo e o recto em posição de filme porno de 3ª categoria para mais um afundanço doloroso.
Enquanto já pensamos todos - a maioria - onde podemos mais cortar para honrar os nossos compromissos de 1ª necessidade; os pseudo gestores de empresas públicas com prejuízo alegremente acumulado, esfregam as mãos e assobiam para o lado com mais um ano de bónus milionários à custa de todos nós.
As Escolhas (de Queiroz)
Conheci Carlos Queiroz em 90 nos meus primeiros tempos de aspirante a algo parecido com um jornalista de carreira. Uma das minhas primeiras entrevistas de fundo, e um happening que me marcou e deixou gratas recordações pelo "sumo" de conteúdo do report efectivado.
Considero o professor como alguém com cultura acima da média e um conhecimento do futebol de formação fora do comum. No entanto as escolhas dos 23+1 jogadores que estarão no mundial 2010, são no mínimo discutíveis no campo conjectural do simples adepto com senso comum. Ora vejamos: O guarda redes mais regular do campeonato (Quim) e com mais minutos de utilização fica de fora; dois médios como Rubem Amorim (cultura táctica acima da média) e Carlos Martins (poder de remate e explosão) também out das cartas do baralho lusitano.
O super pulmão João Moutinho é também estranhamente preterido, bem como na linha avançada um avançado em momento de super forma Makukula. Convocatória povoada de defesas e médios defensivos e voltando atrás, 2 opções nas balizas discutíveis: Daniel Fernandes e Beto (5 jogos no campeonato). Para mim más opções...oxalá que daqui a um mês engula as palavras agora destiladas...
Post Scriptum: Já sem falar nas chamadas de Rolando (em sub forma), Ricardo Costa ou Zé Castro, em detrimento por exemplo do excelente Daniel Carriço (dos poucos que não se afundaram com a "nau catrineta" sportinguista)...
domingo, maio 09, 2010
Em Frente
Depois do sucesso que constituiu mais uma edição do evento Forever Young; tempo de recarregar baterias (sem pausa há algum tempo) para o I Festival Eco Kids. A menos de 1 mês do pioneiro Festival, multiplicam-se os contactos ávidos do desaguar dos finais de semana de 5/6 (Leça da Palmeira) e 12/13 (Oeiras).
Tempo de rever pormenores até à exaustão doentia e tentar de forma vigorosa que tudo resulte numa explosão orgásmica de sucesso e dinâmica positiva. Confesso-vos que o protocolo estabelecido com as unidades de IPO de Porto e Lisboa e com a Associação Acreditar deu-me um novo ânimo e alento para a recta final do trajecto do evento.
Para mim já uma questão de honra solidificada que o máximo dos meus neurónios criativos sejam vertidos até ao tutano. É que mentalmente revejo a esperança e alegria que os "putos" de palmo e meio me doaram e confesso-vos que será algo que ficará sempre registado na minha memória de emoções várias e intensas.
Para mim já uma questão de honra solidificada que o máximo dos meus neurónios criativos sejam vertidos até ao tutano. É que mentalmente revejo a esperança e alegria que os "putos" de palmo e meio me doaram e confesso-vos que será algo que ficará sempre registado na minha memória de emoções várias e intensas.
Caganeira (nervosa)
Dia de correntes positivas, rezas e mezinhas sobrenaturais visando a caminhada do passo final para o titulo vermelho de 2010. Sim...um titulo vermelho em tons de Lisboa ou de Braga, com preferência fanatizada de minha parte para que sejam os diabos vermelhos da capital a darem os "xutos e pontapés" necessários para que o rastilho se espalhe pela portugália e por todo o globo terrestre onde haja um tuga tranvestido de benfiquista emigrante, para acendermos a vela da esperança e permitir que este pais literalmente fodido na prática do dia a dia, tenha um lapso temporal de acreditar no amanhã com mais força e vigor.
Afinal se somos 6 milhões em Portugal e mais multiplicados pelo mundo global, que melhor forma de estimular a taxa de natalidade, equilíbrios conjugais, e bom humor momentâneo, senão pelas runas e fortunas do deus futebolístico ganhando o ceptro almejado?!
sexta-feira, maio 07, 2010
Pensamento Profundo
Hoje é um dia muito especial e nostálgico para mim. Todos nós temos as nossas datas, os nossos momentos e pensamentos.
Hoje é desses dias...simples e sem mais desenvolvimentos...
A Viragem da Maré
Ontem noite de jantar tardio com amigo de longa data, misto de trabalho com os laivos que a amizade solidificada traz e nos permite "foder as trombas" a um bom par de bifes suculentos e tragar vorazmente um bom vinho Alentejano ( promoção no mini preço a 1,59 aproveitem...), enquanto que a conversa destila até horas tardias.
Dia também de decisões importantes (para mim) como o registo do meu novo web site que permitirá a todos vós aferirem um pouco mais do meu back up laboral, bem como estender a forma de divulgação agressiva e dinâmica que procuro empregar nas causas profissionais que abraço e defendo com unhas e dentes.
Confesso-vos que sou um chato do caraças no que toca à divulgação do que faço e "como" o faço; viscitudes de caracter não num tom de vaidade e arrogância mas tão somente o prazer de partilhar o que produzo com o orgulho de quem sendo imperfeito, dá o melhor de si para que as "coisas" resultem.
Inspiração
Quem trabalha como eu na área vasta da comunicação, sabe que uma realidade é incontornável: A fagulha chave para todo o processo comunicacional e sua fluidez passa por uma dose bem transpirada de inspiração límpida e nutrida de boas vibrações.
Quer queiramos ou não o estado mental de alma, a nossa capacidade de concentração e de ultrapassar as densidades dos nossos desencontros do dia a dia; são a chave que nos permitem isolar a nossa "Pandora Box" e obter a fluidez de inspiração transpirada que nos permite voar e voar...
quinta-feira, maio 06, 2010
Lição de Vida
Como já mencionei nestas linhas a todos vós, ontem foi dia de visita ao serviço de pediatria infantil do IPO. Parceria positiva estabelecida com a associação Acreditar e com as unidades de IPO de Porto e Lisboa visando o acesso ao I Festival Eco Kids, proporcionando a todos os corajosos de palmo e meio um dia diferente e divertido.
Esforço hercúleo (meu e do Miguel Baptista) para não nos "desmancharmos" perante o cenário de miúdos com problemas graves mas com um coração repleto de esperança e força de viver. Uma lição de vida (mais uma) que interiorizei: Damos pragas ao mundo pelas nossas desaventuras e tristezas, mas existe sempre "alguém" que sofre mais do que nós...e com um sorriso nos lábios...
quarta-feira, maio 05, 2010
Patrões & Empregados
A semana escorre rapidamente, multiplicando-se na velocidade que o dia a dia provoca. Paro para pensar que por vezes caímos na teia da rotina desgastante na qual o ganha pão obrigatório assenta. Tendencialmente - ciclicamente - é difícil de desligar o botão no final de cada dia das tarefas "do amanhã" já próximo e sempre a ser parido com as dores próprias de uma altura conjuntural difícil - fodida - para a maior parte de nós mexilhões trabalhadores que no meio das nossas imperfeições tentamos "entregar a carta a Gracia" e descer na cama do descanso com a consciência lavada de pesos negros.
Afinal estamos num país em que os patrões tem menos qualificações e background cultural que a média europeia...não me custando mesmo nada a acreditar nessa frase fundamentada por estudos empíricos...pela amostra do que encontro no dia a dia...venha o diabo e escolha...com as devidas excepções de colheita...
Encontros (imediatos de 3º grau)
Dia de reunião pela tarde adentro com um dos parceiros do inovador Festival Eco Kids. A tarde amanhecerá com uma visita ao IPO do Porto onde a causa social de oferta de bilhetes a todas as crianças flageladas pelo infortúnio da doença, toldará um pouco (muito) do meu raciocínio profissional analítico e pragmático.
Uma tarde certamente produtiva, certamente positiva, certamente marcante e muito emocional...certamente...
terça-feira, maio 04, 2010
segunda-feira, maio 03, 2010
Nós (e os outros)
Tendencialmente, a vida moderna faz-nos por vezes esquecer que o mundo é um jogo de relações pessoais que se estabelecem. Nada merece - vale - a pena ser vivenciado sem o acto supremo individual de partilha colectiva. Mesmo o mais arrogante dos convencidos ou o mais humilde dos solitários, necessita de palco colectivo para adornar vitórias, carpir mágoas e derrotas ou exprimir a alma no decomposto pintado da aguarela multicolor do mundo.
De facto, por vezes, esquecemos no nosso dia a dia trepidante que o acto supremo de um ser humano, mas suas batalhas ganhas e perdidas, é a partilha com o próximo. Tanto faz que seja um amigo fiel, uma amante sensual, companheira de todas as marés e tempestades; ou o rosto de nosso filho ou mesmo os traços de espírito de nossos pais.
Tudo é simples e por nós complicado. Cheguei aquela "idade nova" dos 35 anos que até uma garrafa de vinho partilhada entre amigos num jantar calmo, me parece a mais suprema realização...afinal a idade não pesa...simplesmente divide o peso do que é importante...
Porquinhos Tugas...
...Ou a forma de dizer graficamente que estamos numa sociedade de poucas tetas de "tachos" para os múltiplos boys carreiristas existentes...
Na Ressaca...
Fico fornicado com a lógica bem tuga - que também por vezes faço usufruto prático - do "deixar para amanhã o que podes fazer hoje". Comentário cheio de ácido de mau perder assumido; em que o "meu" Benfica adiou para o masoquismo da última jornada do campeonato o direito de ser feliz e conquistar o almejado ceptro de campeão do futebol indígena cá do burgo. Um adiamento que me deixou à beira de um ataque de nervos muito mal disfarçado...
sábado, maio 01, 2010
7:56
Olho para o relógio e faço uma pausa livre para um cigarro convicto, ondulado no fumegante de uma noite fantástica - em tons fabulásticos - em que mais de 2000 passaram no Clube Bela Cruz.
A melhor Forever Young da primeira triologia...madrugada amanhecida depois do primeiro sono leve com telefonema do MM e conversa-supresa à porta de casa fazendo o balanço inevitável antes de zarpar para Lisboa (paragens em Oeiras e Setubal) e tratar de aparas soltas para o I Festival Eco Kids.
Despedida rápida do MM e Luisa com o brilho especial de conhecer a bebe linda de 2 meses do casal. A vida é feita de fumos simples e pessoas reais com carne de gente...
sexta-feira, abril 30, 2010
INFO-PUB
Paulo Correia
Assessor de Comunicação e Imagem
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quarta-feira, abril 28, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
A Importância da Língua Portuguesa no Mercado Globalizado (II)
A globalização - como qualquer fenómeno de natureza vasta e complexa – assume uma estrutura de dois blocos antagónicos : Os que a defendem de forma intransigente como a Meca dos tempos modernos, e aqueles que a criticam com a ferocidade da luta eterna entre o bem e o mal. Por um lado temos a definição lata do fenómeno pela qual, segundo Thomas L. Friedman :
“A globalização é um processo de interacção e integração entre as pessoas, empresas e governos de diferentes nações. Processo esse impulsionado pelo comércio e investimento internacionais, com o auxílio da tecnologia de informação. “.
Por outro, novamente segundo Friedman, existem :
“Os defensores da globalização afirmam que ela permite que os países pobres se desenvolvam economicamente, aumentando os seus padrões de vida. Por outro lado os seus opositores argumentam que a criação dum mercado livre sem restrições tem beneficiado empresas multinacionais do mundo ocidental, em detrimento das empresas locais. A resistência à globalização tem, por conseguinte, tomado forma tanto ao nível popular como governamental.”
Voltando novamente ao cerne da questão debatida; a globalização assume ainda no presente um papel vital no elo de Portugal no mundo. De facto com o surgimento dos denominados mercados emergentes, o factor língua mater faz-se sentir de forma assaz positiva em mercados apetecíveis como Angola ou Moçambique. O elo criado há 500 anos torna-se assim factor de sinónimo de penetração facilitada nestes mercados, permitindo uma vantagem competitiva sobre os demais países que procuram o novo “el dorado” empresarial/negocial.
A questão no entanto, abarca também a massificação (leia-se abrangência de posicionamento e penetração) positivista da cultura portuguesa no mundo e sua própria renovação afirmativa. Afinal a prova viva que a língua de Camões e seus pares é viva, fluida e com carácter dinâmico. Poderemos assim aferir, de forma sintética, que o fenómeno da globalização tem constituído um importante pólo aglutinador da língua e cultura no mundo, sendo também um flash back no carácter de afirmação comercial e empresarial. Em nota conclusiva, poderemos referir de forma segura que no caso especifico da realidade Portuguesa e seu enquadramento na denominada “Aldeia Global “ (conceito pioneiro de Marshall McLuhan), o caminho prevê-se longo e com desafios aliciantes.
Cabe à sociedade Lusitana no seu vasto património tridimensional (Passado-Presente-Futuro) agarrar de forma segura as oportunidades que a abertura de fronteiras e constante avanço das tecnologias da informação possibilitam; sendo que a essência cultural nunca deverá ser descurada e prostituída, em troca de meros ditames de interesse empresarial e corporativo. O segredo ? O eterno (re)equilíbrio com a regra do bom senso como matriz…
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