Ontem à noite em conversa com uma amiga desempregada e profissional de créditos firmados; apercebi-me mais uma vez em que pais de merda estamos inseridos. A qualidade e a excelência não são premiadas, mas sim a lógica do compadrio fácil, da cunha partidária e dos lobbies promíscuos.
Afinal a baixa densidade cultural e formativa da maior parte dos patrões tugas (comprovada em estudos) coloca-nos no cu da Europa dita desenvolvida; aliando-se a este facto empírico a flacidez de falsa segurança (alia-se também a arrogância do síndrome "eu sou um Dr...") que o "canudo" universitário transmite aos seus depositários na maior parte dos casos.
Além dos factores correctivos de base educacional e cultural, urge sim encontrar vias que permitam uma reflexão profunda, alicerçada na práxis mundana "no", "do" e "para" o mercado de trabalho.
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