segunda-feira, abril 21, 2008
domingo, abril 20, 2008
Super Open
Temporais
O Jogo de Menezes
Revistas Cor-de-Rosa
Derby Sem Sal
sábado, abril 19, 2008
Pequenas Atitudes Grandes Significados
Menezes Out
Riscos (e queimaduras)
A Lança do Destino
Vergonha (II)
PS : Afinal as prendinhas não existiam…o Pai Natal também não…
Vergonha
Incendiários
O Diabo Veste Prada?
quinta-feira, abril 17, 2008
Galeria Tonight
Feup com Tradição
quarta-feira, abril 16, 2008
Humor Negro (II)
Humor Negro (I)
Avelino-Rex (Tyranossaurus)
Let´s Party
segunda-feira, abril 14, 2008
Nota de Rodapé
sábado, abril 12, 2008
Memórias Descritivas
Acordo(s)
Tirar o Fôlego
Poesia sem Raça
Lá na úmida senzala,Sentado na estreita sala,Junto ao braseiro, no chão,Entoa o escravo o seu canto,E ao cantar correm-lhe em prantoSaudades do seu torrão ...De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,Que tem no colo a embalar...E à meia voz lá respondeAo canto, e o filhinho esconde,Talvez pra não o escutar!"Minha terra é lá bem longe,Das bandas de onde o sol vem;Esta terra é mais bonita,Mas à outra eu quero bem!"
O sol faz lá tudo em fogo,Faz em brasa toda a areia;Ninguém sabe como é beloVer de tarde a papa-ceia!"Aquelas terras tão grandes,Tão compridas como o mar,Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ..."Lá todos vivem felizes,Todos dançam no terreiro;A gente lá não se vendeComo aqui, só por dinheiro".O escravo calou a fala,Porque na úmida salaO fogo estava a apagar;E a escrava acabou seu canto,Pra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar!
O escravo então foi deitar-se,Pois tinha de levantar-se Bem antes do sol nascer,E se tardasse, coitado,Teria de ser surrado,Pois bastava escravo ser.E a cativa desgraçadaDeita seu filho, calada,E põe-se triste a beijá-lo,Talvez temendo que o donoNão viesse, em meio do sono,De seus braços arrancá-lo!
Histórias Deliciosas
A Propósito de Racismo(s)
Sinceramente nunca entendi muito bem a lógica (irracional e estúpida) do fundamento dos vários conceitos de racismo e sua explicação, muitas vezes com pseudo fundamentações históricas e sociais. Fui educado no seio de uma família liberal em que me foi incutido a noção exacta de valores como a solidariedade, amizade e respeito pelo próximo. Considero-me um tipo competitivo mas não me passa pela cabeça subir socialmente – nas suas variadas nuances - trepando por cima do próximo, utilizando jogo sujo ou pressões várias. Como tal também não concebo explicar fracassos ou derrotas, descarregando verbalização estúpida e decadente do estilo “isto tá mal de emprego por causas dos pretos” ou outras afirmações imbecis do género “ a economia mundial está mal pelos banqueiros nojentos judeus”. Já ouvi vezes demais desabafos e afirmações destas, sempre me opondo a esse estado de alma e das coisas. Um individuo é um individuo, que se deve impôr pela sua qualidade intrínseca enquanto pessoa, independentemente da cor da sua pele, da sua etnia, religião ou “berço”. A nossa maior fraqueza enquanto seres humanos é, bastas vezes, praticar racismos mesquinhos no nosso dia a dia; não somente pela cor da pele mas também pelo sentido sinuoso de ciúme materialista pelo conseguido pelo nosso semelhante. Chama-se a isso inveja.