Aplausos para a exibição de garra e querer que os lagartos efectuaram em Glasgow, silenciando o inferno scotish sem apelo nem agravo. Agora na segunda mão é preciso a mesma humildade e um pouco mais de eficácia, para rumar às almejadas meias-finais da Uefa Cup.
sexta-feira, abril 04, 2008
quinta-feira, abril 03, 2008
REPETE LÁ?!
Robert Mogabe, só deixa o poder no Zimbabwe, se for declarado vencedor das eleições que acabou de perder por força do voto democrático. What?!
e…A PIADA INTERNA
A PIADA DE ROMA
Os pobres milionários do cálcio italiano sentem-se gozados e humilhados pelo nosso Cristiano Ronaldo. Fígado azedo de mau perdedor. Estes Italianos são como os “bifes” da velha Albion : Só levando fintas do Ronaldo ou trivelas do Quaresma é que aprendem a noção assustadora que são tão somente mortais e sujeitos aos caprichos de nós valente e imortal (não sou patriota, mas apeteceu-me…) nação à beira mar bocejante.
quarta-feira, abril 02, 2008
A QUESTÃO NACIONAL DO TELEMÓVEL
Criancinhas adolescentes deste pais :
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
A DIGNIDADE DA INDIGNIDADE
Sou fã das fotos black and white. Pelos eu impacto, pela forma quase crua que nos remetem para o centro das realidades transmitidas e pela rara beleza que nos podem transmitir. Beleza?! Sim...esta foto que ilustra o post transmite força, dignidade e união entre dois seres em sofrimento. Transmite a realidade nua e crua mas com uma elevação e dignidade que nos remete para os campos dos "se"...se tivessem oportunidades justas...se fossem alimentados fisica e espiritualmente. Vergonha colectiva a nossa vivermos num mundo em que o mais necessitado é tratado como gado tresmalhado. Preferimos olhar para o lado e fixarmos os olhos no telemóvel da montra, nas calças da moda ou em qualquer outro objecto alvo da cobiça do nosso materialismo não dialéctico.
MUGABE OUT?
Contra ventos e tempestades restritivas o velho ditador africano parece caminhar rumo à saída do poder (e do pais) no dilacerado e pobre Zimbabwe. As negociações entre os seus conselheiros e o futuro novo poder a imergir, centram-se em questões nucleares (longo suspiro irónico) para o povo Zimbabwiano; como se por exemplo, o ditador tem direito às suas milionárias off-shores, ou se irá responder a anos de barbárie institucionalizada de crimes de sangue. Começa mal a (re)invenção futuro do pais africano e de seu povo, quando as questões centrais de discussão, não são sequer algo que possa ser discutido ou branqueado.
DUALIDADES
O dualismo é um fenómeno assaz curioso e intrigante. Remete-nos para a simbologia da sapiência popular “ dois pesos/duas medidas”, “duas caras” e assim sucessivamente. Tudo isto acerca das recentes declarações do ministro caricaturista Rui ferreira (Administração Interna) que continua de forma desassombrada a insistir na visão irreal de que o pais é seguro, que a criminalidade não aumentou ou – mais vergonhoso ainda – de que as forças de segurança (nas suas mais variadas nuances) estão devidamente equipadas para fazer frente ao “novo crime” urbano. O pais real preocupa-se com uma realidade tendencialmente mais perigosa e sem solução – ministerial – à vista. Eu por mim solteirão e sem filhos; se tivesse um rebento adolescente fechava-o a sete chaves em casa com medo, muito medo da realidade criminosa e criminal deste pais outrora de brandos e suaves costumes.
MENEZES E O NOVO AMIGO
A moda dos modelos de presidência aberta e do ir ao “encontro do pais real”, parece ser realidade descabida e cínica dos políticos tugas (da esquerda à direita). Chegou a vez do nuevo PSD de Menezes descobrir o pais real e nos olhos de gente simples e sofredora tentar passar a imagem “we care” a partir de uma qualquer aldeia esquecida no barroco rural português. Agora o líder laranja descobriu um novo aliado – mais habituado a outros palcos – chamado Pedro Santana Lopes. Dupla improvável que se odeia na sombra, vivem agora qual gémeos siameses : Quem cortará o falso cordão umbilical primeiro?!
UPS...I DID IT AGAIN...
(re)aproveitando o titulo da música da problemática Britney Spears...O puto maravilha Ronaldo (Cristiano) voltou a aprontar de forma sublime. Ontem, a vitima escolhida foi a forte equipa da A.S Roma, que sofreu no estômago colectivo, o murro seco de um cabeceamento sublime do wonder boy tuga. Começam a faltar adjectivos para (re)definir Ronaldo e o requinte de seu futebol feito de fluidos soltos e não padronizáveis. Todas as fintas, todos os sprints, todo o seu posicionamento traz sempre algo de novo. Chama-se a "isso" trabalho e atitude. O resto...bem o resto extra-relvados não me interessa minimamente.
terça-feira, abril 01, 2008
PORQUE SE AMA?
É daquelas perguntas bafientas, inestéticas e sem nexo que somente se colocam em horas menos próprias quando o cansaço começa a impera...Talvez...simplesmente talvez se ame para quebrar a monotonia...nop...wrong answer...vamos try again...acendo um cigarro nervoso e trémulo. A pergunta...ai...ai...ama-se porque sim...bem, também novo tiro ao lado...Arregaço as mangas ( estou em t-shirt mas isso não vem aqui para o "caso). Sinceramente ama-se pela lógica não racional e não cientifica, de um sorriso...de uns ojos verdes sinceros e por vezes fugidios...de cabelos selvagens e loiros...de actos de fé...de medos, de mágoas, de vontade de (re)começar. Ama-se pelo verbo amar, multiplicado pelos verbos sensuais de desejar, querer e tocar (querer). Ama-se na saudade presente-ausente. Ama-se mesmo quando magoados, fugimos e regressamos. Regressamos pela lógica de amar, porque nunca nos afastamos. Estamos-Somos-Queremos-Ansiamos. É o único verbo em que nada e definitivo mas tudo é definitivo. É o verbo do paradoxo e da selvagem redundância. O único e último - fechado e aberto em si mesmo - que nos faz continuar e esperar que entre a tempestade surjam actos puros pelos quais ânsiamos (adaptação de algo bem mais bonito escrito por quem amo...amor também é reconheceres de que quem amas escreve melhor por vezes do que tu...). Amamos mesmo quando encurralados nas encruzilhadas da vida. Tentamos abafar o fogo com o gelo, mas a lava derrete o gelo...derrete...e volta a derreter...Acendo novo cigarro...paro e e penso em quem amo não só em "quem amo" entendem?! Mas também em todos aqueles que amo percebem?! Amar não é um acto masturbatório...é tão somente partilhar...ansiar...quase desesperar...desejar...querer...por vezes saber esperar um pouquinho...tentar ler os silêncios mesmo quando eles se tornam em ruído...amar é isso e não é nada? É tudo!!!
LAMECHISE SINCERA DA NUIT : Este texto vai directamente para uma pessoa que somente ela sabe que é a real destinatária deste depósito de palavras. Aos outros todos...calma...também vos amo a todos. Mas estas palavras hoje destilam e voam para cerca de 50 km do Porto...lamechas mas sincero...beijos de bonne nuit pour vous...cherie...
VAI UMA APOSTA?
…de que esta mini-crise aberta pelos comentários abonatórios de Jaime Gama acerca do trabalho desenvolvido pelo King da Madeira (Albert John I), vai redundar em um apocalipse now versão Rosa Choque?
É DO CARALHO (ups...) SRS. LEITORES!!!
O FC. Porto poderá perder 6 pontos na secretaria; o Boavista corre o risco de ser despromovido e Rui Alves (presidente do Nacional da Madeira) vêm a público dizer que está farto do “contenente” e que a “sua” Madeira deve ser independente. Pois meu amigo Rui Alves…é fácil mandar “postinhas de pescada” quando se gere um clube de futebol com dinheiros do tesouro (depauperado) público. Mérito verdadeiro tem clubes (dirigentes, massa associativa, treinador e jogadores) como o Vitória de Setúbal que com uma equipa de tostões, envergonha os Benficas e Sportings da nossa praça…Quanto a si...um pouco mais de requinte e elevação se faz favor…
SUMMER RAIN
Uma música fabulosa da oldie Belinda Carslisle, remete-me para os verões quentes algarvios. todos feitos de essências e recordações amargo-doces. A vida na fúria da adolescência; as viscitudes do novo mundo - sem tempo e com pressa - dos adultos. Sempre que regresso tento encontrar na bruma do horizonte o que todos nós fomos e em parte já perdemos. A inocência que sangrou até estancar, as ilusões que se (re)fizeram, os amores que se consumiram vorazmente e se destruiram nas cinzas para mais tarde recordar.
Tudo isso afinal tão somente uma chuva de verão que passou - ficou? - rápido demais. Como a cadência das vidas mortais.
“CHARLES” CARVALHAL
É jovem, é português; percebe de futebol. Humilde sem ser pedante, firme sem ser arrogante. Bom pedagogo, faz magia e destila competência. Para quando um palco maior para recompensar a sua (re)comprovada qualidade de trabalho?
CRISTIANO RULES
segunda-feira, março 31, 2008
UM ABRAÇO…
SMAS V EDP
Dia de receber factura de água e luz e preparar-me para, resignadamente, pagar o valor de jackpot determinado pelas entidades referidas no titulo do post. Abro nervosamente os envelopes e qual o meu espanto ao me deparar – qual néctar doce mel dos deuses – com créditos (sim leram bem…créditos!!!) por receber na ordem dos 200 euros. Não vá o diabo tecê-las, dirigo-me a um agente EDP e recebo imediatamente os preciosos euros. Relativamente ao SMAS, história diferente…no gabinete do munícipe informam-me que o sistema informático está kaput. Então assino um paper para receber o cheque do valor em causa na minha morada. Sou informado que poderá demorar várias semanas a ter acesso ao precioso conteúdo monetário. Estou a falar da mesma entidade que me cortou a água em casa por um esquecimento (sincero) de uma factura de 12 euros. Pais de loucos e de resignados, penso eu de que…
REENCONTROS
Reencontro o Sr. José Carlos. Taxista de tarimba; fidalgo de essência. A mesma pose de galã de classe, com a gravata impecavelmente brilhante. Um dos poucos Senhores que conheci quando trabalhava a 100% no fenómeno de animação noctívaga. A par dele, lembro-me apenas dos lixeiros e do amigo de siempre “Ice”. O resto são histórias de estética sem muito conteúdo.
GRITOS MUDOS
Neste momento as ampulhetas do tempo tem me dado a benesse do usufruto de mais tiempo caseiro; como tal como solteirão que se preze armado em Homero das limpezas tenho sido um verdadeiro fado do lar a escrever a minha Ilíada caseira e rebuscada. Entre arrumações várias eis que chego à parte de abrir as vinhetas de memórias já idas por debaixo da cama e em caixas sem fim. Encontro de tudo um pouco : Cartazes de campanhas associativas já idas, flyers de eventos produzidos; a creditação da edição da Queima das Fitas versão 2000. No meio da imensidão de papéis e invólucros surgem emblemas da capa do traje académico perdidos mas (re)encontrados e guardados com muito carinho. Vasculho e encontro preservativos fora de prazo (campanhas associativas já idas e as célebres ofertas da marca “ZIG ZAG” ; desaconselho a marca – longo suspiro -). Tempo de tomar opções. Reparto o mal : 50 por cento para o lixo definitivo e 50 para novo arquivo mais aromatizado e com menos pó. Acendo um cigarro banal e penso nos tempos já idos. A memória descritiva – visual, sensitiva e aromática – está in my mind. O resto são papéis sem nexo.
SPECIAL PLACE : STª QUITÉRIA (felgueiras)
domingo, março 30, 2008
OS NOSSO GOVERNANTES
Sócrates acenou-nos com a grande noticia do abaixamento do I.V.A de 21 para 20 por cento. Noticia incipiente e desprovida de conteúdo prático na vivência de nós mexilhões sociais. De facto o que o nosso premier nos tenta transmitir é que a crise já passou e esta é a primeira de muitas medidas de “prémio” pelo avanço conseguido. Nada de mais errado, nada de mais aberrante. A crise continua agonizante; com os cheques sem cobertura a subirem em espiral, com os ordenados em atraso e empresas a encerrarem portas a dispararem em flecha. A crise não passou e não passará tão brevemente. O mexilhão que se desenrasque e que faça pela vidinha, porque os nossos governantes e a nossa oposição, enfim…enfim…
MADE in BRASIL (e não só…)
Estou numa de música brasileira. Hoje tarde pachorrenta de Tânia Mara. Passo também o pó da alma por velhos cds dos 80´s encontro pérolas com nomes míticos como The Smiths, Cure, Dire Straits ou os puro sangue Doors. Afinal a música é como a vida : Por vezes regressamos ao baú existencial para carpir mágoas, exorcizar fantasmas, e ganharmos alento para as batalhas do jour a jour.
PIERCINGS E TATOOS
As recentes polémicas acerca desta temática apanharam-me nas minhas mini-férias algarvias. Segui com atenção e, confesso-vos, com um certo riso mental a questão. Entre um deputado a querer mostrar serviço com a proposta puritana apresentada, a indefinição do governo e a critica por criticar da oposição bacilenta eis a minha opinião:
A autoridade parental (boa ou má) nunca deve ser substituída pela entidade reguladora de um governo central.
O combate governamental deve-se travar isso sim em legislação e sua aplicabilidade prática ( A ASAE não deve servir só para apreender DVDS em feirinhas ou para apagar os cigarros proibidos dos asquerosos e terríveis fumadores – ironia -) de forma a acabar com as práticas de piercings e tatoos feitas em vão de escadas por anti-profissionais militantes.
A liberdade individual – embora sujeita também a regras sociais – deve ser preservada; a minha identidade estética e a liberdade do usufruto – uso/alteração do meu corpo é minha e somente minha.
A autoridade parental (boa ou má) nunca deve ser substituída pela entidade reguladora de um governo central.
O combate governamental deve-se travar isso sim em legislação e sua aplicabilidade prática ( A ASAE não deve servir só para apreender DVDS em feirinhas ou para apagar os cigarros proibidos dos asquerosos e terríveis fumadores – ironia -) de forma a acabar com as práticas de piercings e tatoos feitas em vão de escadas por anti-profissionais militantes.
A liberdade individual – embora sujeita também a regras sociais – deve ser preservada; a minha identidade estética e a liberdade do usufruto – uso/alteração do meu corpo é minha e somente minha.
sábado, março 29, 2008
CONECTING PEOPLE
O mundo é feito de milhões de conexões. Cablagem não digital, feita de sentimentos e de matéria tangível da alma. Ao estabelecermos uma nova ligação, estamos a estabelecer um novo horizonte e caminho que afecta directamente 2 seres, 2 células não padronizáveis e não iguais. Os momentos são como as pessoas : Únicos e irrepetíveis. Existem, isso sim, pessoas pelas quais vale a pena enfrentar o Carmo – karma – e trindade das agruras que o mundo destila para tentar navegar contra ventos e tempestades, visando alcançar um porto seguro onde a espuma das ondas se desfaça em suaves brisas de sentimento. Apesar dos lirismos e floreados da escrita escorrida na ponta do meu teclado negro; a única coisa que quero transmitir a todos vós – companheiros de viagem – é de que a vida não sendo um mar de rosas perfumadas (longe disso…), representa em sim mesmo um sentido universal se vivida e conectada com as outras pontas soltas da trama universal : EU, TU, NÓS!!!
DESTILARIA MUSICAL
Saboreio um whisky vinculado aos meus pensamentos. Escorro pensamentos de vidas passadas. Quem fui, quem serei? O que é o homem? Bahhhh!!! Renuncio às respostas Darwianas/cientificas ou de conceitos liristas/espirituais em demasia. Ouço Ana Carolina e Sr. Jorge. Tento encontrar sentido nas letras irregulares do outro lado do atlântico. Reconheço que afinal os medos e respostas por responder, não tem cor nem sexo. Afinal a vida merece ser vivida pelo risco dos padrões irregulares, e porque o whisky que saboreio agora nunca mais será igual a qualquer outro servido e sorvido de forma lânguida e intensa. O universo conspira novas tramas. Os homens simplesmente marionetas pré-definidas? Nãnnnnnnh!!!
Sirvo novo whisky – puro sem gelo –
SPECIAL FASHION IN MILAN
O especial do futebol está (quase ) de volta. Destino milionário nas passerelles de requinte de Milão. Artistas da alta roda para servir o mestre estilista da bola geométrica. Quase tricampeão italiano; bi-vencedor da taça de Itália, o nosso Zé tem tarefa hérculea. Nada que seja impossível para o special tocado pelo toque de Midas só ao alcance dos predestinados do mundo. Os deuses são injustos, falaram e escolheram…Avé Mourinho…
sexta-feira, março 28, 2008
DIALECTOS DE TERNURA
Dia corrido; altura de pausa e alguma paz aparente : Ouço música brazuca mix. Percorro a voz de Daniela Mercury em “a primeira vista”. Destilo o ouvido para a refinada Cássia Eller, passando pela irreverente e retro-futurísta (que palavrão!!!) Maria Rita e paro, escuto e ouço “agora só falta você”. Meu pensamento voa e sonha para longe…parou em Felgueiras…com muito amor…
A PERGUNTA :
A COITADINHA DA ALUNA
Sinceramente tem-me “metido” na caixa de ondas cerebrais – vulgo “pirulitos” uma confusão sincera as pseudo explicações de alguns iluminados da praça acerca da agressão (colectiva quanto a moi) que foi perpetrada a uma professora de 60 anos aqui in Porto. É profundamente lamentável que não se ataque a ferida de frente e não se assuma que a credibilidade dos professores perante os alunos está em baixa; de que a educação que os paizinhos dão aos filhotes substitui o sentimento pelo materialismo não dialéctico (o telemóvel da moda, as calças da moda, os euros da moda) e de que o sistema educativo em Portugal é um modelo falido há muito com culpas repartidas em partes desiguais por governos (rosa ou laranja), oposição (acéfala, dormente e destrutiva), professores, estruturas sindicais, encarregados de educação e, claro está, pelas inocentes criancinhas. Se fosse no meu tempo de meninice a Dona Odete resolvia a coisa em dois tempos; como teve – várias vezes – que o fazer. Entre reguadas (poucas) e muita pedagogia, não me transformei em nenhum criminoso mas essa “reciclagem” permitiu-me crescer mais um pouco e ajudar-me a tornar-me um pouco mais homem e humano-colectivista.
FIM DE LEITURA
Acabei “Avenida Paulista”, digestivo em cerca de 150 páginas de crónicas além atlântico, com qualidade, requinte e prosa estética com conteúdo saboroso e sensitivo. Agora o senhor que se segue será…?
quinta-feira, março 27, 2008
POLÉMICA ESPERADA
Os últimos acontecimentos (leia-se massacres) no Tibete, tem provocado reacções em cadeia de grande escala. O incidente na abertura oficial dos jogos (o acender da tocha olimpica) que decorreu na pátria milenar do olimpismo (Grécia) serviu apenas para comprovar a vontade férrea das massas - todos nós - de gritar aos poderosos do mundo - made in China or not - de que o rei vai nú e não há olimpismo que aguente à cor de vermelho sujo de sangue inocente derramado
E VIRAM-SE GREGOS (again)
Mais uma exibição para esquecer da equipa das Quinas. Sem Ronaldo e Nani, mas também sem garra e sem querer; sem humildade e sem vontade frente a uns gregos organizados e humildes, qual operários aveludados e bafejados pela fortuna dos deuses do Olimpo Sagrado. Mas a fortuna e benção dos deuses também se procuram...
quarta-feira, março 26, 2008
segunda-feira, março 24, 2008
NOTAS (soltas) DE FÉRIAS - EPÍLOGO
Último dia de Vacaciones. Cheiro intenso no ar a nostalgia doce e perfumada. No entanto o mesmo paradoxo de sempre : Fragâncias de constrastes alegres-tristes. Afinal tão e somente a eterna partida e o eterno retorno.
domingo, março 23, 2008
NOTAS (soltas) DE FÉRIAS IV
Noite perfumada com os aromas da final da taça da liga no estádio Algarve. Trinta mil almas ao vento e frio : Espectáculo fora das quatro linhas desenhado de forma sublime; dentro do rectângulo verde a antitese da estética linear. Futebol aos tropeções, sem alma nem cheiro da arte refinada só ao alcance dos predestinados como Ronaldo e Cª. Valeu o ambiente, o prazer da companhia dos amigos e o escorrer fluido do tempo entre piadas e picardias. Ontem à noite fui do Vitória de Setubal : Afinal assumi partido pelos pequeninos do pais, por aqueles que lutam e sabem sofrer e vivem as suas pequenas-grandes vitórias mundanas, perfumadas no misticismo dos deuses. Definitivamente assumi luta contra a realeza fidalga que vive do ouro do passado e da altivez estética do presente condenado.
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