A primeira lição que recebi nos meus primeiros tempos de aprendiz de feiticeiro como relações públicas, foi a de que quem controla a turba (multidão colectiva...) detém a maior probabilidade de condicionar o poder e suas decisões.
A célebre frase de Marcelo Caetano "O poder caiu na rua", reforça apenas a vitalidade abstracta da "turba". Tudo "isto" a propósito das convulsões colectivas no "grande islão" em que, qual efeito dominó, país após país a multidão vomita nas ruas os pedidos de liberdade sem limite(s).
Afinal até na doutrina socrática e absoluta das ditaduras (politicas e religiosas) o poder começa no segredo público da fagulha que incendeia ruas e vielas, estradas e caminhos.
Na Líbia combate-se, na Tunísia debate-se.Na Síria o sangue vermelho escorre forte, enquanto que no Egipto (inicio deste percurso...digo eu...) começam a tornar forma os dilemas que as opções de transição acarretam.
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