Domingo assinalado pela data ternurenta do dia da Mãe e a versão mundial do labour day. Telefonema da praxe para a melhor mãe do mundo (a minha..claro está...), e furando a paz relaxante do dia também dedicado aos trabalhadores; avanço na planificação de mais algumas avenças de comunicação concretizadas na última semana.
Fumo o 2º cigarro do dia (estou numa batalha férrea para a redução drástica), e aponto baterias para rascunhos escritos à mão numa folha amarelada já esbatida pela erosão de qualquer gaveta de meu quarto. Entre o fumo que corre solto na minha varanda, contemplo o sol a bailar com as gotas da chuva e penso simplesmente nas mães trabalhadoras que labutam neste mundo cão para poderem "algo" mais a seus filhos.
Recordo-me que minha mãe fazia 4 km a pé, à chuva ou ao sol, para me levar de madrugada à casa de minha avó de criação. Lembro-me do café com leite que minha avó Irene (mãe 2 vezes...diz-se na gíria) me servia quente e fumegante com fatias de pão afogado em manteiga aloirada.
Dia de saudade da minha mãe a 600 km de distância...Dia de saudade...
Sem comentários:
Enviar um comentário