Seis anos depois de ter começado a ser investigado pelo Ministério Público, o autarca de Oeiras Isaltino Morais chegou esta quarta-feira à barra do Tribunal de Sintra para responder, entre vários crimes, por branqueamento de capitais.
(...). Crimes que alegadamente terão sido cometidos entre 1990 e 2005, no exercício da suas funções enquanto presidente da Câmara de Oeiras.
O autarca acredita ainda que a acusação se refere a si como um "monstro", disposto a tudo para enriquecer. "Concluo que o monstro que ali [acusação] é apresentado é um Isaltino qualquer, não sou eu e parte de dois princípios: que tenho o propósito de violar a lei e enriquecer à custa da Câmara", disse Isaltino Morais, durante as declarações que prestou cerca de uma hora no Tribunal de Sintra e que são retomadas esta manhã.
Pronunciado há nove meses, o autarca está acusado não só de favorecer empresários em troca de 'luvas', como depositar avultados montantes de dinheiro em 22 contas bancárias - 12 em Portugal e outras 10 na Suíça e na Bélgica -, que chegaram a movimentar, entre 1990 e 2005, mais de 1,9 milhões de euros. No mesmo período, Isaltino Morais apenas terá declarado ao fisco cerca de 350 mil euros.
O procurador do Ministério Público (MP), Luís Eloy, frisou ontem que mais de metade da acusação está suportada documentalmente, realçando que esta não se baseia em "escutas espampanantes". "O arguido [Isaltino Morais] vem dizer que o dinheiro resulta de poupanças, um verdadeiro milagres dos pães", ironizou Luís Eloy, em cuja fileira de testemunhas arroladas por si se inclui Paula Nunes, a ex-secretária do autarca que terá servido como intermediária em alguns dos depósitos realizados. (...)
(...). Crimes que alegadamente terão sido cometidos entre 1990 e 2005, no exercício da suas funções enquanto presidente da Câmara de Oeiras.
O autarca acredita ainda que a acusação se refere a si como um "monstro", disposto a tudo para enriquecer. "Concluo que o monstro que ali [acusação] é apresentado é um Isaltino qualquer, não sou eu e parte de dois princípios: que tenho o propósito de violar a lei e enriquecer à custa da Câmara", disse Isaltino Morais, durante as declarações que prestou cerca de uma hora no Tribunal de Sintra e que são retomadas esta manhã.
Pronunciado há nove meses, o autarca está acusado não só de favorecer empresários em troca de 'luvas', como depositar avultados montantes de dinheiro em 22 contas bancárias - 12 em Portugal e outras 10 na Suíça e na Bélgica -, que chegaram a movimentar, entre 1990 e 2005, mais de 1,9 milhões de euros. No mesmo período, Isaltino Morais apenas terá declarado ao fisco cerca de 350 mil euros.
O procurador do Ministério Público (MP), Luís Eloy, frisou ontem que mais de metade da acusação está suportada documentalmente, realçando que esta não se baseia em "escutas espampanantes". "O arguido [Isaltino Morais] vem dizer que o dinheiro resulta de poupanças, um verdadeiro milagres dos pães", ironizou Luís Eloy, em cuja fileira de testemunhas arroladas por si se inclui Paula Nunes, a ex-secretária do autarca que terá servido como intermediária em alguns dos depósitos realizados. (...)
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