Acendo um cigarro banal e nervosamente penso nas palavras do Papa de todos nós acerca da problemática da SIDA no continente Africano. Em pleno século XXI, barbaridade seca de palavras antiquadas sem nexo e desfasadas no tempo e espaço. Penso nas bruxas queimadas injustamente na idade das trevas, nos índios chacinados em nome da nova fé e esperança de descobridores ávidos pelo ouro e conquista territorial. Tudo “isto” em nome de uma fé fanática e de um ódio cego ao direito à diferença. Afinal agora a condenação não é menos subtil; mandam-nos não usar preservativo, recalcar o doce sexo. Quiçá aplicar no futuro a lei de (algum) mau Islão fundamentalista e cortar as mãos já decepadas do povo em caso de tentação manual da canhota punheta ou dos dedos lânguidos na gruta doce feminina. Deus deve pensar na sua infinita sapiência de amor liberal : “Esta Igreja deve estar louca !!!”.
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