Os últimos tempos tem sido de obscuridade crescente e sem solução à vista. A criminalidade sobe a rodos, afinal factura natural de uma conjectura económica desfavorável e de um pais que renega os seus e pouco dá aos "outros". Quando menciono "outros" refiro-me aos emigrantes do leste, aos irmãos do Brasil e América Latina, à Africa nóir e morena/caucasiana, e aos nómadas ciganos. Caldo entornado e cocktail explosivo em casa que trata mal e porcamene os seus e que - aparentemente - protege os "outros". Aparentemente...porque não protege, porque não dá mecanismos de ajuste social prático. Porque pura e simplesmente pensa que um rendimento minimo (por vezes), um "subsidiozinho" (muitas vezes), uma casa em bairro social no qual faz má leitura de enquadramento (milhentas vezes); fazem milagres que o estado utiliza para se auto-ilibar da culpa permamente que possui no seu libido obsceno de alienação. Tenhamos a coragem de nos afirmar como povo tolerante e aberto a todas as raças e credos; mas tenhamos também a coragem de exigir que "nós" e os "outros" sejamos um só no que concerne a direitos e a deveres. Afinal e tão somente seres humanos globais na aldeia planetária.
Disse tudo e não disse nada...tenho consciência disso...
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