A forma como o nosso dia a dia gravita faz-nos por vezes pensar - por vezes - que estamos isolados, qual faróis apagados, no meio da tempestade urbana. O factor sensitivo que nos invade a memória subliminar mergulha-nos , por vezes, em mares de desespero angustiante e desnecesário. Aprendi nos últimos anos a relativizar as coisas. A somar factores com outra aritmética dimensional. Tão e somente, o amor que flui daqueles que nos querem bem, é a forma necessária para chegar ao conteúdo mais simples e profundo. Não interesa o final do caminho ou as angústias acumuladas. Não interessa as grilhetas ditadas pela convenções sociais e o ardor do sofrimento ditado pelas pedras frias dos muros dos caminhos. Interessa o bom que retiramos de tudo o que foi vivido. Interessa a filtragem do amor forte que bebemos da seiva profunda daqueles que nos rodeiam e nos fortalecem. Amor Forte..afinal tudo se resume a "isso".
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