segunda-feira, maio 14, 2007

A CORAGEM DE ROSETA


A espinhosa missão de reconquistar Lisboa - e os lisboetas - avizinha-se uma batalha multifuncional como antes nunca foi visto no panorama politico português. Entre avanços e recuos, tropeções embaraçantes e hesitações quase mortais, os partidos arrastam-se e avançam com os candidatos pachorentos do costume. A pedrada do charco vem da renomada arquitecta Helena Roseta, que quebrando as grilhetas do poder decandente, solta amarras de partidos e em nome de Lisboa ( e não da rosa, da laranja ou da foice...) parte com um heroismo romântico prático que, na minha opinião ( e desejo...) pode causar um terramoto em Lisboa, só comparável ao de 1755. Fico a torçer, de desejo aberto e assumido, para que Roseta seja a bête noir das máquinas partidárias em Lisboa, cavando valas comuns para encher o cemitério da futilidade politica que povoa a nossa praça lusitana, com sede por vezes dogmática no terreiro do paço.

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