Com o natal a se aproximar, já sinto o aroma fresco e revigorante do meu reino republica à beira mar desenhado desde os tempos de Viriato. Risos, conversas e reencontros sempre emotivos, fruto de quem sente e anseia. desde o primeiro dia no Porto que aprendi a ansiar e suspirar, sempre vindo na madrugada de um novo dia a fragância viciante da saudade que alimenta a alma. Afinal temos que ter sempre um eterno ponto de retorno, circular e imutável aos devaneios do tempo dinâmico. Não somos mais do que eternos insatisfeitos sociais, à procura de um dia morrer como as baleias...seguindo o instinto e dando à costa na nossa praia privada para morrer ou recomeçar de novo...
terça-feira, novembro 20, 2007
VAMOS LA CAMBADA!!!
Amanhã, quarta-feira, dia de nervosismo agudizante e de 90 minutos com caracter decisório. Frente aos gélidos finlandeses, pede-se essencialmente atitude, raça e crença. Confesso-vos que fiquei desiludido com o último jogo dos nossos artistas da bola. Atitude e raça a menos, falta de humildade e alguma sobranceria à mistura. Bem rapazes...amanhã seremos 10 milhões "atrás" de vocês, não se esqueçam...10 milhões que se levantam de manhã para trabalhar no duro, para ganhar ordenados de miséria, com sacrificio e raça porque nós os comuns mortais temos que alimentar o estomago e não somente o ego. Temos que definir prioridades de sobrevivência na selva urbana um pouco diferentes das vossas. Não...não vos estou a condenar nem sequer a ser irónico com ponta de inveja no gume da espada; mas tão somente a escrever verdade nua e crua. A minha verdade e a de 10 milhões mais...
segunda-feira, novembro 19, 2007
MONSTER vesus CRIATOR
O Paquistão está a ferro e fogo com tons de sangue vermelho-vivo. A crescente escalada de violência, só pode mesmo supreender os analistas mais desatentos ou o mais distraido dos cidadãos comuns deste globo incomum. Os Estados Unidos vem agora o feitiço virar-se contra o feiticeiro; afinal velha história na qual o monstro criado com amor pelo criador, se alimenta, se fortalece, e dotado de uma grande dose de cinismo, incorpora o papel de filho dócil e pacifico aos altos designios do pai criador, até ganhar força corpórea e espiritual própria. O regresso de Benazir Butho, foi o pretexto útil que o ditador-general paquistanês precisava para soltar o inferno na terra, instaurar a lei marcial e procurar se auto perpetuar como qualquer ditador que se preze.
Foto : Associated Press
sábado, novembro 17, 2007
VAMOS LÁ RAPAZES...
Em dia de futebol com caracter decisório, é dado adquirido e comprovado cientificamente, de que o pais pára para ver jogar os seus heróis da bola redonda. Independentemente das minhas críticas em artigos aos atentados de pudor despudorado a algumas realidades do futebol indígena e internacional, não fujo à regra dos loucos sãos que vão deixar tudo e todos, por 90 minutos de sangue, suór e lágrimas nas quais queremos apenas uma vitória magra ou gorda frente à selecção da Arménia. Num contexto de crise agudizante sem fim aparente, a nossa selecção parece ser sempre o veículo de escape à monotonia instalada e ao nacional-derrotismo do dia a dia difícil de luta extenuante. É que, com ou sem criticas duras; temos que reconhecer que no futebol estamos entre os dez mejores del mondo. Que a Judoca Telma Monteiro é das melhores do planeta; que Vanessa Fernandes arrasa no Triatlo e mais alguns exemplos de como afinal nós os tugas somos capazes de operar milagres e (ainda) conseguir lutar contra o destino que condena os fortes a triunfar e os (aparentemente) fracos e sem meios para chegar ao topo, a definhar e a morrer lentamente todos os dias. Vamos lá então abrir a cerveja gelada, roer as unhas e rezar para que a nossa selecção faça o normal : Triunfe!!!
LEOPARDOS AFRICANOS (II)
Mobutu Sese Seko Foi o presidente do Zaire entre 1965 e 1997. Com uma imagem marcada pelo uso de um chapéu de pele de leopardo e uma bengala, fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente e como um dos autores morais e fisicos da estrutura dictatorial sangrenta e absolutista que foi institucionalizada. Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (legislativo, executivo e judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região de África. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7000 milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 37 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent Kabila ( um pequeno leopardo...), que durante muitos anos lhe vinha fazendo uma luta de guerrilha. Morreu de cancro no exílio em Marrocos, em Setembro de 1997. Mais um leopardo caçador na profundeza da Afrique Noir...
Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (legislativo, executivo e judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região de África. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7000 milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 37 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent Kabila ( um pequeno leopardo...), que durante muitos anos lhe vinha fazendo uma luta de guerrilha. Morreu de cancro no exílio em Marrocos, em Setembro de 1997. Mais um leopardo caçador na profundeza da Afrique Noir...
LEOPARDOS AFRICANOS (I)
José Eduardo dos Santos,presidente da República de Angola, comandante em chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), presidente do MPLA(Movimento Popular de Libertação de Angola) o partido e que sustenta o governo angolano.
É por muitos considerado, o homem mais rico do país, a sua família controla empresas do sector de construção, petrolífero,telecomunicações, de recolha de lixo na cidade capital, Luanda, do ramo diamantífero, bancário e no sector hoteleiro com a gestão do famoso restaurante Miami Beach em Luanda e acções em alguns hotéis badalados da cidade capital. O Fundo Monetário Internacional estimou que do final dos anos 90 e no início da década seguinte foram desviados anualmente cerca de mil milhões de dólares norte-americanos das receitas petrolíferas do país. Angola é considerada pela Transparência Internacional, organização não governamental contra a corrupção, como o 151.º país mais corrupto numa lista de 158 países. De facto,apesar de alguns avanços, o continente africano não é, infelizmente, mais do que um imenso terreno de caça, dominado por uma dúzia de senhores feudais, quais leopardos velozes que correm vorazmente atrás das presas fáceis, retalhando liberdades e direitos básicos para se auto banquetearem em festins privados. José Eduardo dos Santos não é mais que um desses leopardos...
É por muitos considerado, o homem mais rico do país, a sua família controla empresas do sector de construção, petrolífero,telecomunicações, de recolha de lixo na cidade capital, Luanda, do ramo diamantífero, bancário e no sector hoteleiro com a gestão do famoso restaurante Miami Beach em Luanda e acções em alguns hotéis badalados da cidade capital. O Fundo Monetário Internacional estimou que do final dos anos 90 e no início da década seguinte foram desviados anualmente cerca de mil milhões de dólares norte-americanos das receitas petrolíferas do país. Angola é considerada pela Transparência Internacional, organização não governamental contra a corrupção, como o 151.º país mais corrupto numa lista de 158 países. De facto,apesar de alguns avanços, o continente africano não é, infelizmente, mais do que um imenso terreno de caça, dominado por uma dúzia de senhores feudais, quais leopardos velozes que correm vorazmente atrás das presas fáceis, retalhando liberdades e direitos básicos para se auto banquetearem em festins privados. José Eduardo dos Santos não é mais que um desses leopardos...
quarta-feira, novembro 14, 2007
NOTAS SOLTAS
O conhecido empresário da noite portuense Aurélio Palha faleceu há cerca de 3 meses e ainda não se conhecem resultados palpáveis nem das razões da sua morte, nem do modus operandi utilizado, nem - essencialmente - foram efectuadas detenções de suspeitos relacionados com o crime. Em outro contexto uma jovem estudante do ISCAP (Instituto Superior de Contabilidade do Porto) apareceu morta numa praia e a investigação foi misteriosamente encerrada sem a familia - e o público em geral - soubessem as razões do desenlace ocorrido. A brigada de combate ao pseudo banditismo económico (minha designação) ASAE, continua na sua senda de desmontar perigosos crimes de branqueamento de dinheiro, "fazendo" todas as feiras tradicionais da zona norte, conseguindo apreender material tóxico e mortal como Dvds piratas, ou pólos da Nike contrafeitos. A sociedade portuguesa de autores estrutura familiar Lda. (minha designação novamente) continua na sua caça de direitos autorais para cofres privados. Basicamente, na génese, o que eu quero dizer nestas notas soltas é que o conceito de autoridade está deturpado e descredibilizado. Impõe-se o exemplo punitivo sobre o "zé anónimo" (quase todos nós), torneiam-se casos dificeis e incomodativos qual salamandra esguia e não se investigam as crescentes denúncias e desconfianças de que existem elementos destes conceitos autoritários mencionados, que concedem e recebem favores financeiros e afins para acelarar processos, desbloquear caminhos e contornar barreiras. Onde há fumo...
terça-feira, novembro 13, 2007
IMENSIDÃO DE SENTIMENTOS
No artigo anterior mencionei que "somos o que elegemos". De forma lânguida e sentida agora faço uma pausa ternurenta e concluo entre um cigarro calmo e um café nervoso, que somos também - "aquilo" que amamos. O conceito de amar; da paixão forte e do amor alongado no conceito espaçio-temporal, não é mais que o prolongamento dos nossos medos, fantasias, devaneios e ânsias do sentimento de cahorrinho abandonado que todos nós possuimos. O amor não se explica sente-se a percorrer as veias quentes de sangue gotejante que anseia pela seiva de uma vida nova. O amar implica a perda de um sentimento egoista da forma de viver e encarar a vida fechada outrora em si mesma. Nos últimos meses tive - tenho - a honra de ter alguém a meu lado que não é mais do que o exemplo puro da coragem indomável de viver, amar e seguir em frente, independentemente dos nossos medos interiores que entram em conflito com a nossa carapaça exterior de tartarugas imortais. Para ti hoje Sandra, partilho a minha escrita, sem o sentimento narcisista do jornalista/ escritor ávidos que o maior número possível de leitores devorem as suas linhas. Hoje cherrie estas linhas são só e tão somente um presente para toi por seis meses de luta, alegria, partilha, capacidade de superar barreiras e seguir em frente...o meu francês está enferrujado...mas...
je t aime beaucoup...
NATAL DE CONTRASTES
As iluminações reluzentes em tons de cores kitch indicam que a altura do gordo felpudo de barbas brancas, está quase a chegar. periodo temporal em que somos bombardeados por vendedores de sonhos multinacionais à escala planetária. Altura também de balanços estupidificantes, de recomeçar a erguer forças para mais um ano de luta em que a luz ténue ao final do tunel parece sempre disfusa e dificil de alcançar. Somos assim o produto inacabado de um pais sem vergonha da sua classe politica e dirigente. Um pais que vive pachorrento à beira mar plantado, amansado pelas águas calmas do atlântico; adoçicado por especiarias sem aroma e materialismos débeis e fracos. Somos aquilo que elegemos. Explicando de outra forma somos um pais acomodado que elege dirigentes com vicios e ambições desmedidas. Temos um governo sedento - no seu geral - com sede de manter o poder autísta e temos uma oposição com sede sequiosa de alcançar esse mesmo poder para o materializar para esses mesmos fins. Podem ser laranjas amargas da moda fora de tempo, bloquistas em invólucros modernos, comunistas perdidos no tempo, centristas perdidos no espaço-contexto, verdes por arrastão ou mesmo as rosas autistas do poder. Somos um pais de diálogos de surdos, de futebol como religião institucionalizada; e o profano de chegar ao final do mês sem tostão fruto do nosso individamento material e moral. Nervosamente, continuamos a acreditar que o ciclone Mariza Cruz não casou com o João Pinto e nos vai dar a chave do euromilhões e que o homem felpudo e irritante de barbas brancas existe mesmo num qualquer canto mágico do iceberg gelado que constitui o nosso cérebro congelado nas heresias destes tempos que voam rápido e que nos fazem suspirar longamente entre as brumas da memória de um pais feito de mantas de retalhos esburacadas na sua essência.
segunda-feira, novembro 12, 2007
MONARQUIA (saudavelmente) POPULAR
A última cimeira Ibero-Americana, valeu essencialmente pela atitude do rei de Espanha, Juan Carlos, ao mandar calar o excêntrico Hugo Chavez. A razão de tal acção interventiva, prendeu-se com a forma ostensiva e grosseira com a qual o "rei" venezuelano, interrompeu as declarações de Zapatero; ofendendo sistematicamente o ex-premier Aznar. O "porque não te calas?!" mais famoso do planeta no presente, foi um acto saudável e popular com o qual o monárquico Juan Carlos brindou todo o globo. De facto as atitudes tresloucadas e egocêntricas de Chavez já começam a causar um certo aborrecimento cinzento e um vómito mental constante a todo o individuo com o minimo de bom senso, independentemente da sua ideologia politica, ou enquadramento de opinião. Chavez é um ditador eleito democraticamente - numa primeira fase - que rapidamente estabeleceu a seu bel prazer uma legislação que lhe permite controlar os media e perpetuar o seu fastidioso poder. Hoje também me apetece fazer como o o João Carlos espanhol : Chavez PORQUE NÃO TE CALAS?! (para siempre...)
PORTAS COPIA?
Uma desgraça nunca vem só. Depois de Felgueiras (Fátima) é agora a vez do lider do PP Paulo Portas, ser acusado de mandar copiar (através de uma empresa privada da especialidade) 60 mil páginas de documentos de relevância e confidencialidade da defesa nacional. Portas já fechou o ferrolho, repondendo que as "cábulas" em questão são tão somente documentos pessoais e de oficios de quando era detentor da pasta da defesa nacional. Pelo menos a factura foi paga pelo ex-jornalista e actual politico pepsodent. No entanto a dúvida subsiste...ou Portas é um politico exemplar e mandou digitalizar um zilião de páginas, apenas fruto de seu trabalho em prol de todos os portugueses, ou mente descaradamente e não passa de um cábula apanhado em pleno acto ilicito. Se assim for, como todos os cábulas deve ir para o cantinho com orelhas de burro para ganhar vergonha e aprender que o copianço não compensa!!!
A VERGONHA DE FELGUEIRAS
A despudorada autarca continua a dar que falar, sempre pelos piores motivos possíveis. Se já não bastasse a fuga para o brasil, o regresso sebastiânico numa manhã de nevoeiro com holofotes mediáticos e toda a vergonha que se seguiu; agora temos a chocante noticia de que todos os processos cíveis que correm contra a autarca são pagos por dinheiro da Camâra Municipal de Felgueiras. O dinheiro público dos munícipes felgueirenses paga a brincadeira, as estruturas de poder instituido assobiam para o lado envergonhadamente e o comum português carrega no dia a dia o triste fado de uma classe politica sem vergonha e suja no seu conteúdo para a qual o lema é roubar o próximo, viciar o sistema e contra a transparência MARCHAR, MARCHAR...
PEQUIM 2008
Estamos quase a entrar no ano de um dos maiores eventos à escala planetária, de desporto super mediatizado, com audiências hérculeas. Como é do conhecimento geral, os jogos olimpicos versão 2008 terão como palco a exótica China milenar. Com infra-estruturas modernas e funcionais, redes de transportes bem articuladas e um público ávido e entusiasta, dirá a maioria que estes jogos terão tudo para ser um mega hit mundial. Permitam-me discordar...a China abriu paulatinamente as suas portas ao mundo, no que concerne à adopção de uma economia de escala; sendo ao memso tempo exportadora massiva de produtos, bem como piscando o olho ás grandes multinacionais para investimentos de relevo no seu pais (vêde o exemplo da Mac Donalds). No entanto o que as grandes potências ocidentais e os orgãos máximos do desporto olimpico querem fazer esquecer de uma forma despudorada é o simples facto que os Jogos da fraternidade e união universal, serão organizados num pais de regime politico fechado, totalitário, opressivo e com sangue manchado em seus tentáculos fortes de poder dogmático. Os mortos de Tianamen suspiram em seus túmulos escondidos por alguma justiça universal...não acham?
CULTURA(S)
Dia 9 6ª Feira
Piano-bar
21:30h
Universos Paralelos Ary dos Santos por António Domingos
23:00h
Concerto
La Farsa
Luís Toscano, tenor
Tiago Matias, guitarra clássica
Dia 10 Sábado
Piano-bar
16:00h
Mesa redonda/tertúlia
sobre o livro Leonardo Coimbra. 1883-1936. Filósofo, Orador e Político de Ângelo Alves (Cónego e Professor da UCP).
Convidados:
Professor Afonso Rocha -UCP
Professor José Gama - UCB
Dr. Amílcar Baião Pinto - Biblioteca Memorial Leonardo Coimbra UCP
23:00h
Melodias de sempre
Daniela Anjo, flauta transversal
Joana Barata, piano
Piano-bar
21:30h
Universos Paralelos Ary dos Santos por António Domingos
23:00h
Concerto
La Farsa
Luís Toscano, tenor
Tiago Matias, guitarra clássica
Dia 10 Sábado
Piano-bar
16:00h
Mesa redonda/tertúlia
sobre o livro Leonardo Coimbra. 1883-1936. Filósofo, Orador e Político de Ângelo Alves (Cónego e Professor da UCP).
Convidados:
Professor Afonso Rocha -UCP
Professor José Gama - UCB
Dr. Amílcar Baião Pinto - Biblioteca Memorial Leonardo Coimbra UCP
23:00h
Melodias de sempre
Daniela Anjo, flauta transversal
Joana Barata, piano
sexta-feira, novembro 09, 2007
PARA O GINO COM CARINHO
Por vezes as más noticias ficam congeladas no tempo, e em qualquer conversa banal de momentos ocasionais nos são disparadas sem dó nem doce piedade. O Alberto Santos ("Flexus", "Gino" ou "LabRat") era um Dj da ala progressista do panorama nacional. Com um trajecto seguro no roteiro nacional, soube que perdeu a vida num acidente de viação banal quando vinha do seu local de trabalho. Trabalhei com Gino nos tempos áureos da Ribeira Portuense e do Ribeirinha Bar. Ai destilou toda a sua classe, com a desvantagem competitiva de o ter feito um passo à frente de quase toda uma geração de consumidores da noite e das próprias cúpulas decisórias nas quais eu me incluia. Tivemos sempre uma relação franca e cordial com uma cúmplicidade sincera. Era impossível não gostar do Alberto, não nos rirmos com o Gino ou não apreciar a destilação refinada de música do elaborado e harmonioso LabRat.
Gino Vaya Con dios!!!
quinta-feira, novembro 08, 2007
A MODA DOS MASSACRES
Parece estar em alta novamente o fenómeno egocêntrico dos massacres. Egocêntrico ? Yes...o padrão tipo parece ser o eterno adolescente problemático com sede pelos holofotes da fama efémera, utilizando o advento da internet para pré-publicitar o seu happening social de horrror, no qual promete de forma séria matar e massacrar em nome de uma qualquer ideologia não existente. Exibe calmamente o seu instrumento de poder. Geralmente uma Big Gun estilizada, porque isto de estar na moda tem mais que se lhe dita. Nos meus tempos de pré adolescente a ganhar rotina para o devir existencial da adolescência per si, as preocupações latentes eram mais de ordem carnal e de afirmação junto aos elementos do sexo oposto. Éramos limitados intelectualmente - coitados de nós - não nos preocupavamos muito com ideologias, nem tinhamos posturas messiânicas sobre o egocentrismo de cada um de nós. Éramos colectivistas. Partilhávamos um cigarro ou 2 passas de um charro saudável. Tragávamos os momentos, antecipando a nostalgia que nos invadiria anos depois. Queriamos copos e garinas todos os dias; futebol aos domingos outonais de caneladas amigáveis mas competitivas e sangrentas. Queriamos noites longas entre conversas à porta da Igreja da Sé. Gostávamos de desafiar a bófia de forma quase respeitável, com a frieza insegura de um olhar desafiador de adolescente, legitimo detentor da inverdade do mundo. Basicamente nenhum de nós deu em assassino problemático apesar da mesada curta e das agruras das borbulhas da puberdade. Ainda hoje sobrevivemos num mundo estranho, prova viva que o homem anterior à década de 90 veio do amor entre dois seres; e que tudo o que precedeu teve origem nos corredores oleosos do Mac Donald´s, nas salas frias dos chats da internet e na etiqueta estilizada da Benneton. Desculpem...perdi-me...estávamos a falar de massacres?!
SONHAR SEM REALIZAR : SONHAR PARA CONCRETIZAR
Os sonhos são algo de comum na vida de qualquer ser humano. Bom ou mau, magro ou gordo, extrovertido ou fechado em sua concha interior; os sonhos remetem-nos para o inconsciente-consciente. Independentemente de todas as explicações embuidas nos tons modernos de que tudo é explicado por linguagem cientifica e dogmática, o sonho continua a comandar a vida e a alma humana.
Sonhar acordado por exemplo, é o expoente máximo da realização do ser humano e roda giratória no turbilhão de pensamentos - por vezes quiméricos - que nos assolam constantemente, e que nos fazem aceder a patamares superiores de realização, qual força arrebatadora que nos percorre as veias e nos permite encontrar a direcção certa para enfrentarmos a crueza da batalha diária por uma vida melhor. Mesmo não realizáveis e utópicos, o acto de sonhar acordado - mesmo com o "impossível" - recorda-nos que o sonho avassalador é capaz da mais estranha e deliciosa explosão de força interior que nos faz acreditar que tudo é possível...
terça-feira, novembro 06, 2007
segunda-feira, novembro 05, 2007
LUIS E RUI
Numa era de paradoxos e descrepâncias, o desporto rei representa a perfeita loucura entre o patamar do céu em contraponto com a quimera da luta diária do comum mortal. No meio de vedetismos egocêntricos e atitude pouco profissionais - morais - existem nomes que se destacam pelo seu profissionalismo, carisma, raça e força. Rui Costa e Luis Figo habituaram-nos a um grau de procura de excelência elevado, em que a paixão também tem lugar. Num futuro próximo serão figuras de topo também fora dos relvados na estrutura dirigente da bola versão mundial e sem fronteiras. Um recado aos maus dirigentes - não só portugueses - que giram á volta do desporto rei; o caminho a seguir tem, inevitavelmente, que premiar o profissionalismo e o rigor e não a banalidade estética, qual tábua rasa de conteúdo prático.
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