A crise continua galopante e a derrapagem nas nossas contas bancárias continua a se fazer perante um ritmo vertiginoso. Lutamos, contamos tostões e encontramos - muitas vezes - a angústia dos bolsos vazios e as contas a "cairem" sem piedade. O "zé mexilhão"a tentar cumprir e a stressar quando não o pode fazer. Falo por mim, pela minha experiência valorativa no terreno prático daquele grande mistério de (re)equilibrar as contas até ao final do mês e "esticar" o plafond mensal do ordenado ganho na luta do corpo a corpo diário.
Altura de arregaçar as mangas não desesperar perante as adversidades (tentar não) e acreditar que o amanhã certamente será melhor. Falo por mim e por todos aqueles que "estão" na minha vida. Por vezes é difícil, perante a atrofia de contas e "pendentes" por salvar, preservar a sanidade do mentalmente correcto.
Tudo isto é o circo da vida. Um circo injusto mas que no final - tenho que acreditar - terá de se equilibrar.
Este post é uma homenagem não pirosa e sincera a todos aqueles que me estão próximos e que, mesmo perante um mar de adversidades, se levantam na dignidade da madrugada para irem ganhar o pão para si e para os seus.
Independentemente dos estudos, da profissão ou estatuto: Simplesmente entre lágrimas mentais e dores d'alma lutam até à exaustão por um sol melhor na imensidão do calor da lua contemplativa da dúvida aguda que nos percorre a todos nós.
Este pequeno texto é para eles...vocês sabem quem são...de alma e coração...
Sem comentários:
Enviar um comentário