Contam-se já os dias para a noite de Natal. Diluem-se os dias como as gotas da chuva que escorrem no parapeito da janela colectiva do grande Porto. Chuva, frio e vento, afinal elementos nucleares de qualquer quadra natalícia. A sensação de procura de uma lareira quente e rostos amigáveis numa qualquer mesa de Natal recheada por boa comida, regada por doce vinho e degustada com a companhia daqueles que amamos. Pena a face negra da época. O espectro do desemprego crescente, as más condições do ensino, educação e uma sociedade tendencialmente assimétrica. É Natal, dividido em sub-Natais por vezes cruéis...
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