A câmara municipal de Lisboa suprendeu o pais com uma resposta pronta, funcional e determinada à colocação do cartaz humoristico - de "contra resposta" - dos Gato Fedorento à extrema e saudosista extrema-direita tuga. Num acesso de brio e cumprimento escrupuloso (ou sem escrúpulos...) da lei, chegou, multou e limpou sem dó nem piedade os nossos (sem aspas...) Gatos. Pena que na realidade da práxis quotidiana da capital portuguesa as coisas não funcionem exactamente assim. Entre demissões e acusações, entre polémicas passíveis de qualquer pais terceiro mundista, a maior cidade da lusitânia segue sem timoneiro na nau e, mais grave, com o barco medieval a afundar-se rapidamente rumo a qualquer iceberg movediço, qual saga do Titanic (pretensamente) indestrutível.
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