Janeiro amanheceu com uma descida abrupta de temperaturas. O pais continua a amanhecer cinzento e a deitar-se com a lua, sombrio e turvo que nem as águas selvagens do Douro profundo. Queixamo-nos do frio, queixamo-nos do calor, azedamos como as folhas de outono que se desprendem das árvores que -seculares- bocejam de tédio dos humanos. A Merche mudou de penteado e já não chora em entrevistas pachorrentas na TV. Na TVI a bomba é "Doutor preciso de ajuda!"; mudam-se os invólucros estéticos e o conteúdo continua banal e disforme sem sanidade mental precisa. No futebol como no processo Casa Pia, a culpa enviuvou cedo e irá morrer falsa solteirona púdica e virginal. Mas o meu acontecimento marcante do mês é mesmo o mitico dia 26...Há 59 anos atrás nascia um puto que se fez homem e é - indiscutivelmente de forma absolutista - o meu melhor e mais incrivel amigo e irmão de armas : O meu PAI. Para ele escrevo hoje o meu sentimento nas mãos de um teklado frio, envolto em mãos quentes como o coração...
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