Quando temos aquela idade dos verde anos e dos doces encantamentos ingénuos por tudo o que é novidade, somos inevitavelmente bombardeados carinhosamente (ou não...) pelas normas impositivas da sociedade...caracter normativo das coisas...a figura paternal conduz-nos por caminhos, regras e perceitos chatos e fastidiosos...julgamos estar perante uma tirania das coisas e dos actos...mas...anos mais tarde apercebemo-nos que o que nos parecia errático...afinal qual ritual transitivo entre gerações é nos passado, correcta ou incorrectamente nas formas e conteúdos, como um acto de amor ciclíco de pais para filhos, com o valor acrescido(s) de seu(s) cunho(s) pessoais...no entanto alguns sabem crescer...outros não...regras gerais da sociedade de massas quais ovelhas com pastor por vezes tresmalhadas...tudo isto para ser resumido digamos de forma nada pulida...nos últimos anos tenho conhecido muita gente que não sabe comer à mesa com os talheres todos...comem sardinha assada com garfo e faca, frango no churasco com faca de peixe e lagosta com martelo...tem lingua afiada para criticar por criticar...não tem palavra nem honra...desdenham mas não podem comprar..querem ..mas não sabem fazer...anseiam...e ficam a dever...favores e dinheiro a todos...são laranja com sumo amargo...são cão sem dono...são afinal os artistas do imediato...os malabaristas sem rede e sem consciência...alegremente semeiam ventos e colhem furacões...este artigo e dedicado por mim a todos auqeles que vocês conhecem...os tristes actores de segunda sem palco...sem nada...afinal são produtos do váquo e do vazio...queridos amigos tenho apanhado cada um essencialmente na minha vivência da alegre mas também por vezes desimulada noite portuense...que me perdoem os habitantes da linda Santa Maria da Feira...mas tou a ganhar medo ...lá para aqueles lados no meio de tanta gente que sabe comer à mesa...logo tinha que me calhara a rifa , qual fava podre, dos dois piores...enfim...que me sirva de emenda...bloga e volta a blogar...
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