Fumo o último cigarro antes de entrar no restaurante movimentado. Bem perto serve-se uma sopa pra os pobres com uma pequena multidão a clamar pão. Paro um pouco para pensar no estado miserável a que chegámos. De certa forma um cúmulo juridico de pobreza arrebatada ao cubo...
domingo, setembro 12, 2010
Fizemo-nos Homens...
Final de semana dividido entre jantares e copos escorridos em conversas variadas e sem "ordem de trabalhos" definida. Na sexta tudo foi destilado pela zona da Arca de Água com jantar de final de curso bem regado nas asas do verde vinho de baco e conversa até horas proibitivas em bancos de jardim gastos mas parecendo ganhar nova vida pelo fluir das palavras num grupo de 10.
Sábado marcado por um funeral madrugador, e uma tarde passada em Leça na companhia de 2 pessoas que me deram muito no meu trajecto enquanto homem e ser humano. Depois de (tentar) apoiar e minimizar uma perda já esperada mas sempre traumática; jantar na baixa para o aniversário do "Ice", e reunir afectos e cumplicidades com cerca de 30 vozes que não ouvia há algum tempo.
Viragem para a rua do Breyner e esplanada sugestiva com palmeira gigante e empregados fora de tempo e má memória no anotar de pedidos. Velhas histórias de velhas guerras e velhas lutas na ribeira do Porto, nos anos da irreverência (pessoal e profissional) que nos deram a escola e sensibilidade para hoje sermos talvez menos dramáticos nas dificuldades e sabermos ultrapassar as pedras de caminho.
Sempre bom revêr o Marocas, Alda, Cláudia, Miguel Meskita, Nelson Araújo (o aniversariante); Pedro e outros tantos que me acompanharam - acompanham - na vida e suas histórias. Nós vivemos o que mais ninguém viveu, lutámos, ganhámos e perdemos: Tornámo-nos Homens. Ponto.
quinta-feira, setembro 09, 2010
Nada...Tudo...
Diz a lenda que quando Balian entregou Jerusalém aos muçulmanos comandados por Saladino, perguntou a este o que a mitica cidade representava para ele. Fechando os punhos negros do deserto, Saladino respondeu convictamente: "Nada...Tudo".
A história é validada por lendas filosóficas, heróis improváveis e mitos ora de medo, ora de energia regeneradora. Tudo "isto" para ilustrar o cenário da vida de todos nós: Temos a puta da mania de não ter nunca "nada", quando muitos vezes o "tudo" está distância de um pensamento positivo, de uma força interior ou mesmo de um acto banal de carinho avassalador na simplicidade constitutiva dos momentos que marcam e (de)marcam.
Afinal somos todos tão somente humanos inacabados na multiplicidade das teias dos jogos de afectos que estabelecemos, nos sonhos adiados, nas batalhas conquistadas ou nas prisões de medos tão antigos como nós mesmos.
Respirar fundo, mergulhar na imensidão consciente de que somos um só inserido num todo, prova-nos factualmente que "a vida merece ser vivida, a morte merece ser esquecida". Frase final, plágio dos grandes lutadores de rua do rock tuga Xutos e Pontapés...
quarta-feira, setembro 08, 2010
Rapidinha
A semana tem vertido rápida. Ritmos alucinantes com resultados positivos e em crescendo. As frases saem sentidas mas curtas, fruto (talvez) de um corpo resequido e neurónios fritos na brandura forte do fogo do dia a dia profissional.
Alinho os pontos mais relevantes para a manhã do amanhã; viro na esquina do pensamento e corporizo no papel gasto e sujo de manchas de café seco, as linhas pelas quais me procurarei guiar. Como em todos os planos "perfeitos" o tiro sairá pela culatra, e o improviso competitivo ditará as suas leis.
À Tangente...
As autoridades iranianas suspenderam a execução por apedrejamento da mulher condenada por adultério, após várias reacções e manifestações a nível mundial.
"O veredicto sobre os casos extraconjugais parou e está a ser reanalisado", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ramin Mehmanparast, à televisão estatal iraniana Press TV.
A declaração surge um dia depois do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, ter considerado a sentença de Sakineh Mohammadi Ashtiani um acto bárbaro, e após uma onda de críticas a nível mundial.
Sakineh Mohammadi Ashtiani foi condenada por adultério em 2006 e foi também acusada de envolvimento no assassinato do marido, o que lhe poderá valer uma pena de prisão de 15 anos, segundo um advogado citado pela Agência Reuters.
Cit in Jornal Noticias
segunda-feira, setembro 06, 2010
Lágrimas d'Chuva
Primeiros ameaços de chuva a sério pela Invicta. Nostalgia no ar pesado e nas nuvens passageiras que dançam no céu de final de tarde numa esplanada na baixa. Alguma nostalgia se apega aos despegamentos da memória sensitiva.
Viajo ao som do silêncio único que percorre a minha mente. Recalibro o rumo e por momentos esqueço-me, ausento-me. Parto-me em dois para voltar a ser um ser por inteiro num final de tarde em que o verão parece querer partir com o colorido garrido e positivo, dando o triunfo ao cinzento do preto general inverno.
No Chile 33 mineiros - heróis - lutam pela vida abaixo do limite do sonho: No limiar da profundidade do pesadelo cavernoso. Acho - penso - que na Somália deve ter morrido um milhar de crianças colectivas, no meio da fome sem sabor e dos exércitos das fileiras feudais de um qualquer senhor da guerra.
Em Portugal - gravito - milhares choram de barriga cheia; milhões de caneca vazia e estomâgo aziago. Na minha esplanada de final de dia, isolo-me no meu mundo paralelo, sem perder a noção do (i)real da estrada da vida. Penso, sonho, fujo e arrepio caminhos positivos das (nas) memórias de todos nós.
Acordo...pego na minha positividade habitual e, entre as dores de parto, rasgo o horizonte avistando o amanhã como âncora de partida para mais uma batalha a travar. Ganhando ou perdendo, a "tusa" está no combate árduo...
sábado, setembro 04, 2010
4-4 (ou "não gozem com a malta")
Escrevo estas linhas na tessaca do day after do vergonhoso empate de Portugal com a modesta selecção do Chipre. Má exibição, divórcio do público relativamente à equipa das quinas e um ambiente insustentável no seio da estrutura federativa, são alguns dos pontos a meditar e analisar profundamente.
Com Madail e Queiroz "não vamos lá". Com uma má estrutura de futebol de formação e com as equipas do campeonato tuga a irem buscar estrangeiros por atacado; também não me parece que o futuro tenha algo de belo e cintilante.
Trocando por miúdos:
1) Novo presidente da FPF (fala-se em Vitor Baia ou Fernando Seara...mais uma estupidificante guerra "Norte vs Sul"...).
2) Novo seleccionador nacional (Queiroz chegou ao fim da linha...).
3) Reformatação dos modelos competitivos e de gestão técnica dos escalões de formação nacionais.
4) Debate profundo entre os agentes desportivos do futebol em Portugal.
Mas "isto" é apenas um simples adepto de bancada a falar...
sexta-feira, setembro 03, 2010
quarta-feira, setembro 01, 2010
Poema Colectivo
um beijo
no centro
do coração
e que a voz
se erga
pulando a cerca da noite
em balidos de veludo
despertando sobre a areia
no aroma da aurora
um beijo
um beijo ao lado do coração
para depois o agarrar
na noite perdida e achada
sem nunca a voz derrubar
da boca nasce então um grito
nas mãos
cravos vermelhos
no coração
amor novo
nascido na madrugada
que aqui não chegou
Poema Completo Aqui
O Mundo de Obama
Fui um daqueles cidadãos anónimos que, como um pouco por todo o mundo, exultei de forma energética com a eleição de Obama para o assento maior do poder global da politica internacional. Com a consequente eleição do afro americano nos States, o fogo crescente da esperança pareceu contagiar o mundo de luz e positividade reforçada no desespero de uma crise aguda e sem precedentes.
É este "mundo de Obama" mais justo? Mais equilibrado? Com menos tensões geo politicas? A resposta surge com um Não contudente. O terrorismo continua em alta espiral de matança. A economia tarda a estabilizar. Milhões de seres humanos continuam a viver no limiar da pobreza (com menos de 1 euro per capita por dia).
Todos nós precisamos de mitos, de super heróis, de referências holisticas que nos façam (continuar) sonhar e nas horas dos maiores medos e receios, nos instiguem a seguir na frente de combate pura e dura. Para mim Obama continua a representar uma voz de esperança e de ruptura com um passado recente; no entanto cabe-nos a todos nós separar os mitos da realidade do terreno do dia a dia. Sem parar nunca de sonhar.
Justiça Poética
Os acontecimentos laborais que tem rodeado o último mês temporal da minha vida (anterior às minhas férias) fazem-me pensar nos principios e lógicas de vida que, no eu individual, todos nós possuimos. De certa forma falo da denominada "estaleca", termo de calão popular utilizado - praticado - um pouco por todos nós.
Tento pautar a minha vida laboral (e pessoal) por principios de não agressão e, essencialmente, preocupar-me mais com o que posso render e fazer profissionalmente do que destilar fel de invejas a terceiros; por vezes figuras invejosas e com maldade pérfida dentro de si; neste competitivo mundo cão laboral.
Recordo as palavras da minha mãe ao me dizer - no meio de processos de dificuldades várias - que tudo a seu tempo é recolocado na escala das verdades e mais valias que por vezes alguns tendem a nos querer roubar e consequentemente prejudicar.
Tudo "isto" a propósito de um período laboral fértil em encaixes positivos e reconhecimentos de algumas das competências que julgo, sem falsas modéstias, possuir.
Verifico também com alguma pena a queda de alguns pseudo impérios de papel e das personagens constituintes. Constato tal desiderato com pena e lástima. Tento aprender todos os dias um pouquinho mais, de forma serena, espontânea e natural. Sem atropelar ninguém, que não sou dado a acidentes rodoviários...
Post Scriptum: A partir de amanhã poderão visualizar, a nível de divulgação, alguns destes novos desafios na área da comunicação, bem como algumas nuances e caminhos na componente de formação profissional e ensino.
Como sempre...stay tuned...
segunda-feira, agosto 30, 2010
Bad Media/Good Media
Ao preparar o trabalho de final de curso, a ser apresentado amanhã/hoje, no Instituto de Artes e Ciências, revejo continuamente o tema escolhido: "Marketing e Marketings - O papel das redes sociais".
Actualmente com o fluir de plataformas difusoras vastas, todos nós temos direito aos apregoados 15 minutos de fama de que Andy Warhol falava há não muitos anos atrás. Não somos somente o produto dos media globais que nos rodeiam e nos fornecem informação "fria"; mas possuimos as armas para sermos nós mesmos produtores de informação activa e opinião reactiva de intervenção rápida e vasta, difundida à escala universal.
A noticia factual e "parada", deu lugar aos parâmetros da reacção, da criação e veia interventiva. Nem sempre bem, nem sempre estruturada da melhor forma do conteúdo, mas, mesmo assim, uma via incontornável. Um caminho imparável com "prós" e "contras". Afinal, somos tão e somente humanos imperfeitos, mesmo ao clique de uma opinião ou noticia produzida e factualizada (ou não...).
domingo, agosto 29, 2010
Crónicas de Verão (V)
Acabo estas crónicas - fragmentos - de verão já com a nostalgia que dita o novo rumar a norte para mais uns meses de labuta forte. Curioso o destilar de telefonemas de amigos: A Sul já o cheiro das despedidas camufladas e sempre disfarçadas com um até já forte e sentido. A Norte o positivismo do mel da amizade de quem deseja o meu retorno para jantares e encontros de "coisa nenhuma", onde a conversa surge sempre fluida e sem rumo definido.
Penso, que, apesar de todas as dificuldades deste ano, sou um homem com sorte. Às vezes não damos conta dos neutrões positivos que constituem a nossa vida. Dos jogos de afectos, das afinidades e caminhos cruzados com pessoas que nos querem e desejam bem.
Por vezes isolamo-nos na esfera dos nossos receios, na capa das nossas defesas; no elixir que (aparentemente) nos protege e nos parece revigorar. Temos de assumir de uma vez por todas que a capa dos nossos medos é o inimigo principal da amálgama que pode constituir a nossa felicidade futura.
Crónicas de Verão (IV)
A noite Algarvia continua com o pulsar próprio que marcou a minha cadência de muitos anos. Os grupos juntam-se agora nas esplanadas junto ao centro histórico, ao contrário de tempos já mortos, arrebatando em crescente a lua e rumando para pontos vários em todo o Algarve.
Agora o tempo - para mim - é constituído tendencialmente pelos reencontros de verão com "manadas" de amigos. A ansiedade de outros tempos, é marcada agora pelo relax de um convivio sem as pressões teen dos sitios da moda e dos pontos de encontro inerentes à ansiedade que a idade ditava.
Nas ruas dos bares, sinto a falta do Morbidus, do Chaplin ou da discoteca Olimpus. Na Rua de Santo António, a emblemática Bijou é substituida por uma qualquer loja fashion e sem muito conteúdo. A história de cada um de nós é efectivada - validada - também pela temporização que dita modas e alterações "ambientais".
Crónicas de Verão (III)
As férias são para mim a altura devida para fazer as pazes com os deuses da literatura universal. Devoro nos areais algarvios autores vários, seguindo a moleza lenta que as férias ditam e ordenam.
A média de um livro de 150 páginas por dia, parece-me o ritmo escorreito e fluido que me realiza e suaviza os neurónios - queimados - após mais um ano de lutas. Intervalo as metáforas literárias com um mergulho no mar Algarvio e braçadas vigorosas. Relaxo, flutuando no mar limpído e nú.
sexta-feira, agosto 27, 2010
Crónicas de Verão (II)
Dia de partilha de Afectos em familia. Após manhã na praia (antecedida de noite entre amigos), sardinhada em familia. Copos destilados ao sabor do tinto alentejano, peixe tostado no sabor apetitoso ditado pela temperatura mediterânica, que faz o pescado Algarvio ter o flavour adequado e (quase) imbatível.
Meu pai, meu tio e eu (pausa entre homens): Vagueamos nas memórias de quem já não está, recordamos com nostalgia tranquila os tempos que já passaram. As baterias em aberto no futuro. A preocupação (não) revelada do estado de saúde de meu tio e a doença maldita que o aflige. Mais um digestivo e o positivismo a imperar após momentos de pensamento solto em que o cinzento ganhou vulto.
Crónicas de Verão (I)
Quase um orgasmo tântrico ao sentir pela 1ª vez em 3 anos, o sabor sensitivo do areal algarvio. Mescla liquida, unida com o mar do calmo atlântico, em que a Ria Formosa funciona como catalizador de união entre o equilibrio de um ecosistema rico, vasto mas mal tratado pela mão humana.
O habitual homem das bolas de berlim gordurosas e sebentas; com pregões gastos mas bem humorados. As habituais miúdas adolescentes a exibirem as formas do corpo firme trabalhado especialmente para a vaidade narcisista - própria da idade - de um conto de verão.
Perto, algumas figuras de meia idade sem noção de estética corporal, crepitam ao sol com um hedonismo fútil e (des)ajustado. Um breve olhar para o meu umbigo envolvido inestéticamente num "pneu" próprio dos excessos de férias, traz-me de volta à realidade.
Somos como somos, pensamos como pensamos, agimos como agimos. Afinal, frutos dos tempos e das atitudes que tomamos e com as quais somos confrontados. Sem dramas...
Note Book
Voltagem a subir, após férias que "sabem" sempre a pouco mas que me encheram as medidas no sentido obrigatório das coisas simples e aparentemente banais que me realizam: Idas madrugadoras à praia, passeios à beira mar, caipirinhas saborosas, cinema com pipocas e simples convivio com amigos de longa data e familia.
Conforme prometido a mim próprio, desliguei-me (mediante o possível) do mundo exterior a este pequeno universo mencionado. Telemóveis em (quase) silêncio, idas esporáticas ao universo web e mesmo o destilar de linhas bloguisticas, confinadas a notas soltas (manuais) em bloco livre de pensamentos demasiadamente elaborados.
Partilho agora 5 crónicas de verão. Rápidas e telegráficas, com as palavras leves que plagiei de mim mesmo e das emoções (pulsões) que me acompanharam por breves momentos em férias. Espero que gostem...
quarta-feira, agosto 25, 2010
De Volta
Após 17 dias ao sol plantado, regresso à Invicta ainda sob o signo de um tempo seco e quente. Os primeiros acordes laborais já a soarem: Organização de agenda, aparas finais no curso de formação pedagógica inicial para formadores no I.A.C.
Hoje sem tempo para muito mais do que uma "Olá" a todos vós, e a promessa de que a partir de agora, artigos, videos e afins vão começar a fluir ao ritmo habitual. A vida segue com boa energia rumo a novos e aliciantes desafios que espero agarrar com a raça que possuo na minha amálgama imperfeita de ser humano que tenta melhorar um pouco ao ritmo dos dias que passam rápidos...demasiadamente rápidos...
sexta-feira, agosto 06, 2010
Off Line
A todos aqueles que por aqui passam; uma nota de afecto e de obrigado sincero. Até dia 23 estarei off line em gozo de férias relaxantes e merecidas; e como tal sem a fluidez de artigos, imagens e videos na cadência habitual.
Continuem a visitar este espaço, deixem os vossos comentários. Aproveitem para viajar nos arquivos de 3 anos de artigos e mais de 3 mil posts publicados. E por favor...façam o favor de (pelo menos tentar) ser felizes...
Beijos e Abraços
Paulo Correia
quinta-feira, agosto 05, 2010
Almost
Dois dias de intervalo rápido e decrescente, antecedendo a a partida no sábado de amanhã para o Algarve, local (eternamente) eleito de férias ideais. Alguns pormenores de última hora de natureza laboral visando já alguns aliciantes projectos para final de Agosto; marcam a práxis da minha actualidade.
Os telefonemas do costume "da malta", bem como o nervoso miudinho da minha mãe, insistindo em confirmar, até ao tutano do coração de amor, a hora prevista de partida e potencial chegada. Como em tudo na vida, o eterno jogo das viagens entre 2 pontos de referência.
quarta-feira, agosto 04, 2010
(nova) Onda Vermelha
Com a supertaça já no imediato futebolistico, arrisco-me a vaticinar que se avizinha mais um ano de euforia (pré) encarnada ditada pelas proezas messiânicas de Jesus (Jorge). Porto à procura de uma nova (renovada) identidade e com um treinador em fase de afirmação; bem como um Sporting à procura de fugir do abismo existencial e profundo no qual resvalou no último ano.
Com a tendência normal de quem se inclina para o vermelho, arrisco-me a enbarcar já na Joy Ride do carrossel de entusiasmo fanático, com que os apaniguados do deus vivo Jesus-Encarnado já rebolam e sonham na auto estrada competitiva da nova época do soccer indígena.
Matilde & Alice
A vida é mesmo uma besta danada. "Até ai" acho que concordamos todos, as curvas e contra curvas; as estradas sinuosas, às quais se seguem momentos em que podemos apreciar a paisagem metafórica (ou não) e avistar um pôr do sol magnifico ou a imensidão vasta de um mar azul.
Tudo "isto" para vos falar da Matilde e da Alice. Duas meninas corajosas e lindas com necessidades especiais ditadas pelas viscitudes da vida. Mais uma vez, os meus destinos se unem com os frutos do acaso das runas da sorte e "arrastam-me" para uma assessoria global na qual a O.N.G Sonho d'Afectos representa um ponto de encontro de ajuda às crianças mais carenciadas em variados níveis.
Depois do contacto de um mar maravilhoso de crianças aquando da assessoria do I Festival Eco Kids; em que parcerias com a Acreditar e com o IPO (Porto) me levaram a enfrentar a dura realidade de uma doença maldita na esfera infantil; mais uma vez o destino falou e dá me o privilégio de amadurecer a trabalhar.
Com 3 dias regressivos para as almejadas férias, hoje é dia puxado em Gaia na Sonho d'Afectos, seguido de 3 horas de aulas e consequente teste no I.A.C. Com stress e adrenalina forte...eu gosto assim...
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