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sexta-feira, março 19, 2010

Policarpo

Para 62 anos tem uma pinta só comparável a (outro) bom homem para  os lados de Felgueiras. Olhos claros, sorriso  aguçado, e "paleio" para dar e vender. Homem vivido, rebelde e impulsivo; com uma ética moral como já não se usa nos tempos actuais em que tudo é rápido, volátil e sem muitos esforços. Bom pai, excelente marido e, essencialmente, o meu melhor amigo. 

Saudades dele neste dia do Pai. Saudades das nossas conversas sobre  o mundo mundano, sobre as gajas que passeiam sensuais nas esplanadas do nosso Algarve no verão. Saudades do abraço de amigo, da cumplicidade de olhares e da troca de piadas parvas sem nexo. Saudades do que afinal, graças a deus, continuo a ter mesmo à distância de quase 700 km. Hoje é o dia"P".

"P" de Pai, "P" de Policarpo. No pensamento e no coração corporizado; sem merdas e mariquices. Sem máscaras, somente com a sinceridade ao alcance dos grandes e imortais. O meu Pai é assim...grande e imortal...sempre...para sempre...

terça-feira, março 16, 2010

Notas d'amizade

Boas noticias entre o clã restrito de amigos pelos quais vou à guerra. O "pencude" consegui merecida promoção lá para os lados do "me Fare" de nascimento e coração, galgando para a coordenação do museu principal lá do burgo. Tudo parece a rolar bem com o "Zeei"; o "Cubano" com uma filha linda e a crescer bem como o Jorge com 2 diabas já à solta. O "engenheiro" a galgar nos estudos aprofundados na bela Coimbra, bem como os "brothers" na sua luta diária. 

A família de coração também a avançar de forma positiva no global possível de tempos dificeis e a minha Avó "Tajana" a recuperar a olhos vistos no alto dos seus joviais 90 anos. Nada é perfeito, mas melhor as simples e singelas good news que arautos de negativismo e vias obstruídas pela vida, por vezes madrasta nos seus actos disléxicos/existenciais.

segunda-feira, março 08, 2010

M

Dia calendarizado para o culto (merecido) ás mulheres com "M" grande. Apenas aqui a lembrança simples mas sentida, derramada num pensamento forte e sincero para as Mulheres com "M" Extra-Large que fazem parte do meu percurso de vida. Obviamente, corporizo aqui esse pensamento colectivista e plural na figura doce e forte da minha Mãe: Virginia Maria Marques Correia...ADORO-TE...

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Ante(Câmara): 10

Foram 10 dias longos com algumas emoções fortes à mistura. A súbita recaída de minha avó (já recuperada na rigidez de seus 90 anos), o roubo do meu portátil (recuperado após 24 horas de "sequestro"); o aniversário de meu pai (62º), e o 17º Birthday da Jeh. Além disso desafios (batalhas) profissionais por ganhar e alguns projectos em ante-câmara a ganhar forma. 

Moral de ganhos e perdas: O meu pai adorou a sua suprise simples e singela; o meu "bichinho" (hp/compaq 6720 s) voltou intacto à mão do amo e senhor; a Jeh adorou os ténis dourados (thanks again Ilda...) e  a minha avó provou de que cepa é feita e a vida segue para novas batalhas...

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Numerologia

Seguindo a lógica da "posta" do post anterior, sigo caminho nas palavras gravitantes apontando pensamento e baterias para mais dois números/datas de carácter assaz importante no meu corpo de alma: 22 e 26 de Janeiro. Na primeira data, o 17º aniversário de uma menina-mulher bem especial que adoro e de quem sinto imensas saudades. No 26, a carga positiva do aniversário (62º) do meu Pai. Números a não esquecer, bem como as supresas a ofertar de forma sentida, singela e simples. Nesse campo conto com 2 aliadas de peso: A Ilda e a minha Mãe.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Lapsos de Memória

Tenho uma admiração do caraças pela minha doce e frágil avó Barbara. No alto dos seus doutos 90 anos consegue ter uma fluidez de memória que nos deixa a todos encaralhados pela rapidez com que destila nomes, efemérides; funerais, baptizados, casamentos ou divórcios. 


A minha avó "Tajana" é daquelas mulheres duras com fundo doce que se fizeram nos tempos difíceis em que para dar de comer aos filhos, tinha-se que curvar a espinha aos senhores feudais que dominavam o alentejo profundo. Toda a vida trabalhou no duro no campo; nos "intervalos" teve tempo para criar em pleno 2 netos (O Flávio e a Elisa) e dar imenso amor a outros 4 (Nuno, Marco, Pedro e eu mesmo). Nada falha na sua destilação de memória; entre uma lágrima sincera ou um esgar de sentimento mal disfarçado de comoção, deleita-me sempre com a candura sempre daqueles que mesmo vivendo uma vida, querem continuar a lutar por mais um dia de luz dos vivos. Sem lapsos de memória...Estas linhas hoje são para ti avó...do coração...

sexta-feira, dezembro 04, 2009

segunda-feira, novembro 02, 2009

Luta(s) em Prosa Popular

Lembro-me da "descansada" da minha avó Irene falar da sua Mãe Sacramenta e na vez que foi presa por ter "dado nas trombas" a uma qualquer fútil aristocrata no tempo em que a fome era negra e a ditadura apertava. Vim de uma familia de lutadores, de "zés ninguéns" sem eira nem beira que conquistaram a tiros de raiva gentil um lugar na vida e na história do Algarve e Alentejo. Sempre cresci a ouvir as histórias doutros tempos, da fome, da luta; do combate contra a ditadura trocidante. Deliciei-me no festim dos heróis de minha familia, afinal histórias iguais a milhares de outras, de gerações perdidas e encontradas entre naufrágios que a vida nos faz e (re) faz.

Sim...era "isso" queria falar de naufrágios...das ondas do mar e a espuma a se desfazer numa noite sombria com violência amansando as areias de qualquer praia selvagem. Queria falar das lições que a vida nos faz viver e na capacidade que temos que possuir para manter o ar nos pulmões e resuscitar após cada braçada mal (na)dada e cada "pirulito" de água salgada que nos impingem pelas goelas adentro.

Afinal o que eu queria mesmo dizer sem floreados nem paneleirices excessivamente adornadas, é que não me importo de morrer, naufragar e voltar à vida por todos aqueles que me estão no fundo de um coração quente que nem a lava doida de um vulcão em erupção permanente.

Todos somos náufragos em procura constante de "algo". Temos é a liberdade de, na liberdade de nossos medos, escolher com quem naufragar e a causa adjacente por emergir.

Eu escolho sempre o amor que me faz saltar barreiras; amor vertido em chama acesa ,por exemplo, nos olhos verdes mais cativantes que jamais encontrei.

O Amor é "isso"...saber esperar sem desesperar, mesmo que...desesperando (um pouco..) nos possamos perder momentaneamente; com a segurança de saber que o tambor que rufa por dentro é mais forte que todas as barreiras que a vida puta nos traz.

Dedico este texto a uma doce náufraga (como todos nós) que admiro pela grande mulher que é, pela alma que carrega dentro de si; mesmo que por vezes escondida pelas agruras da vida.

Um dia parceira vamos chegar à praia juntos...

AMO-TE...

terça-feira, outubro 20, 2009

Saudade

No corropio do dia a dia, a agitação por vezes tolda a nossa concentração para a visão cientifica e analitíca do nosso ganha-pão. Dias de exaustão todos temos, de esperanças alteradas, de sonhos (re) construidos. A luta é dura e por vezes nos faz desanimar perante a aridez do cenário laboral deste pequeno canto, inserido na estrofe global do mundo redondo - quadrado por vezes - que nos faz sonhar mas também ter medo do day after.

Faço uma pausa entre reuniões...penso naqueles que me dizem "algo", que batem fundo na memória sempre presente no coração que arde e sente, mesmo que escondida, que possuimos no nosso chip de arranque. Penso se o teste da J. terá corrido bem, nos meus V. e P que estão a mais de 600 km. Penso na pequena "P" e nos país R e A. Recordo com saudade amigos como L, J, D ou C. Penso na minha Avó B. e na sua luta perante um fim cada vez mais perto. Derramo agora o pensamento para S. Saudades...muitas saudades...personificadas em S...

domingo, outubro 18, 2009

Balada d´Amor

O amor é indiscutivelmente a última fronteira entre a lucidez do previsível e a ocasionalidade do imprevisto. Passamos a nossa vida inteira a planear carreiras e pulsões pessoais de forma ordeira e pacifica. Estabelecemos uma recta bem definida até que o cupido nos apanha em recta cheia de curvas e nos atrai para a supresa das contra-mãos apertadas. Tentamos resistir ao love bus..mas que porra...a vida sem curvas é sal sem tesão existencial...get the picture?!

segunda-feira, maio 04, 2009

Obrigado-Merci

Era um dia de chuva com vento vigoroso. As palmeiras de Monsanto, aplacavam a fúria dos deus enlouquecidos. Perdeste-te, encontraste-te e deste com o caminho. O navegador virtual era péssimo no que toca às lides da estrada. Era final de semana. Era doce e frio Maio. Quente só os corações com medo mas com vontade; com curiosidade...olhei para ti com a cobiça natural de quem vê um amazona e a reconhece logo no imediato. Na sua força e altivez; no porte guerreiro. No desejo contido nos ojos verdes; flamejantes de (re)viver. Passaram 2 anos de luta, força e coragem. 2 anos de vida vivida. Desembarcaste na minha vida com a força de um tufão (re)construtor. Um ciclone que não varre, mas dá esperança. Passados 2 Maios, continuo a ansiar pelo teu corpo, pelo teu toque. O teu cheiro inebriante que me embriaga de fragãncias e sensações. Já aqui disse que um post, um artigo, um texto que um jornalista escreve; é um acto de amor para com o seu público e com a reciprocidade esperada e ansiada. Hoje meu AMOR, escrevo para ti, somente para ti...és foste e serás...sei que sabes o que quero dizer...afinal como tu dizes um olhar fala mais que mil palavras...e como eu olho/devoro a olhar para ti...

quinta-feira, abril 30, 2009

Orgulho II

Lembrei-me que Domingo é o jour da MÃE. Mais um ano longe da minha guerreira de eleição Deixem-me falar-vos um pouco da Dona Virginia ou "Gina" para os mais intimos das passadas da vida. É linda a minha mãe; cabelos negros como uma noite calma e profunda. Olhos sempre espelhados e com o poder de observação de menina-mulher sempre aguçado.Calada qb; faladora qb. Poço de vida e de inteligência, tem dedos delicados já moldados pelas rugas da vida. Boa ouvinte e calma. Ponderada e oculta dos seus sentimentos, que só revela aos mais intimos. Corajosa, tem uma pele morena como as ciganas. Iluminada pelo sol da vida : É assim a minha MÃE.

sexta-feira, abril 24, 2009

Guerreira


É private…somente com uma doce remetente. Afinal a minha cara metade sabe que esta “carta” fotográfica é para ela e somente ela…e voa directamente para Felgueiras...



segunda-feira, fevereiro 16, 2009

The Look (she´s got)

Destilo um resto de vinho novo, ouço ainda o teu cheiro e afago a tua voz na minha mente. Estranho por vezes a ausência da tua presença, reconfortando-me o chamamento que me anuncia a tua chegada eminente. És luz que puxa fogo do meu interior. Notas soltas entre as aparas da luta que por vezes nos sufoca. Contigo cherrie...não sufoco...desaguo...inundo...continuo...em frente...sempre em frente...

terça-feira, janeiro 27, 2009

Pai Herói

Terça (26+1); penso no meu Pai com grande carinho. 61 anos de vida de um combatente heróico com classe e nível acima da média. Pai, amigo, confidente. Companheiro de alegrias e de algumas agruras. O homem que me seguia discretamente - qual policia dócil - aquando das minhas primeiras incursões na vida nocturna. O homem que me falava da vida e das vidas de outrora, sempre voltado para o futuro. Pai com classe. Estas linhas hoje são derramadas para ti.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Waiting Mode

Depois e uma semana atipica, eis que um final de semana passado com a S. surge como elixir tonificante para lamber feridas, seguir na luta e aplacar o espirito inquieto. O amor tem o condão prático e nada lirista de transformar as flores murchas em jardins florescentes. Pelo menos a minha doce e rebelde S. tem esse condão em mim....

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Pensamento(s)

O tempo passa a ritmo alucinante rumo ao ansiado Natal no Algarve. A ansiedade
- tensa - cresce ao ritmo do frio que corta na pele e afecta os espiritos. 23 parece ser o número mágico que me vai permitir libertar o espirito e a alma, rumo ao sentimento quente do eterno retorno ao meu Faro de origem. Parto para regressar como sempre ao meu Porto de adopção. Mistura disfusa de sentimentos; a eterna partida e o eterno retorno. Vou pensar muito na S., no entanto sabendo no conforto do pensamento, que também para ela irá ser uma Natal de reencontros e paz d'alma. Bom sentir saudades assim, quando tudo se equilibra rumo ao sentimento, pessoas e cheiros que desejamos.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Incidências

Penso que, mesmo nas alturas dificeis, o previlégio quase divino, de contar com o amor quente que me rodeia, constitui uma dádiva. Amigos de longa data, clã familiar forte e uma mujer maravilhosa com laivos de raizes entre França e Portugal. O sentimento não enche a carteia, mas alimenta a alma e faz-nos acreditar, sonhar e intuir com força e confiança no futuro. Por vezes o sonho e a poesia fazem-nos não somente sonhar acordados, mas continuar em frente perante marés de dificuldades. No meio vislumbramos as ondas suaves com a sua espuma reconfortante. Música destilada para a alma. Tudo "isto" são incidências de pensamentos soltos e fragmentados. Tudo isto não é triste, tudo isto existe; mas não é fado depressivo. É pura e simplesmente o factor constitutivo e aliciante da vida : Ondas e Marés.

terça-feira, novembro 25, 2008

As Palavras que Nunca te Disse

Continua tudo confuso por aqui. Sabes...a Elisa vai ser mãe pela segunda vez. É um menino decerto irreverente como o Francisquinho. Já não vou a Faro faz 7 meses e esta-me a custar pa'caralho (desculpa nunca gostastes de palavrões...). É Natal mas tudo continua igual no mundo dos vivos...lembras-te das nossas conversas?!...Ah...é verdade...apaixonei-me por uma mulher maravilhosa...havias de gostar...linda...linda...forte...sensível...tenho pena de não a conheceres. Continuo na luta à minha maneira. (Frases curtas). Contigo já não falo há muito...desculpa...falhas de neto rebelde que tem da mania que o mundo está a seus pés...tento levar a minha vida o melhor que posso e o melhor que (ainda não) sei...ensinaste-me isso...culpa tua...aquela treta de triunfarmos por nosso mérito. (Frases ainda mais curtas). Sinto saudades das nossas conversas de amor e amizade. Sinto falta do teu colo. Não te dou perdão pelo facto de teres partido sem avisar....não esperaste por mim...para me despedir...para te acarinhar....recusei-me entrar no templo na tua partida...não eras tu...percebes isso não?! Por aqui nada de muito novo...somente a saudade que sinto de ti Avó...fazes-me falta mas sei que estás aqui...não esperaria nada de diferente de ti...continuo a ser um bom rebelde...respeitando....amadurecendo...querendo...havias de gostar da S....é uma mulher do caralho....
(desculpa sei que não gostas de palavrões...mas "aqui" tinha que ser...)
Um xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Coração do teu
Paulinho