Acaricio o rosto, destapando as gotas de chuva (fora de época) que me cobre a face. Arrebito caminho no Porto para café entre amigos para reencontro de muitos que há muito não vejo.
Imagino-me por momentos no meu Faro de nascimento entre amigos e família. Transporto-me para o alentejo para respirar o ar puro da gente boa: Minhas origens do lado de minha mãe.
Viajo para a marina de Vilamoura para beber um café de final de tarde e contemplar o mar e os barcos dos ricos todos poderosos: Ao longe - perto - o português típico (pobre, inchado e arrogante na sua pequenez) passeia tirando fotografias vaidosas e sem conteúdo.
Acordo num areal em Albufeira, cheirando as ondas da espuma do mar profundo e azul. Vou ao sitio do costume jantar frango aromático e beber sangria branca: Imersa na profundidade dos pensamentos que me percorrem.
Subitamente desperto e descubro que hoje queria estar em qualquer lugar, menos onde estou...
Vida: A eterna viagem...o eterno retorno ao ponto de origem...
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