O novo Presidente dos EUA já começou a mostrar trabalho. Barack Obama pediu a suspensão de todos procedimentos judiciais em Guantánamo.
Empossado há menos de 24 horas, Obama decidiu também congelar todos os decretos assinados por George W. Bush nos últimos dois meses, antes que entrassem em vigor. Num memorando assinado pelo chefe de gabinete Rahm Emanuel, a Casa Branca ordena a todos os ministérios que suspendam todas as novas normas ainda pendentes, até que possam ser revistas pela nova administração norte-americana.
A decisão tomada por Obama insere-se numa tradição que remonta já a Ronald Reagan. Trata-se de adiar ou até de cancelar as decisões de última hora, isto é, os diplomas que o Presidente cessante aprovou já depois das eleições de Novembro.
A segunda decisão governativa de Barack Obama tem a ver com a promessa eleitoral de pôr fim à cadeia de Guantánamo, uma nódoa na reputação dos Estados Unidos. Obama não assinou ainda a ordem de fecho da prisão na base naval em Cuba. Através do secretário da Defesa, Robert Gates, Obama ordenou aos procuradores que peçam a suspensão, por quatro meses, de todos os processos em curso contra presos de Guantánamo nos tribunais especiais militares.
De acordo com a Casa Branca, a pausa vai de encontro ao «interesse da Justiça». Se a suspensão for aceite pelos juízes militares, os 21 processos pendentes, incluindo cinco de acusados de participação no 11 de Setembro, que arriscam a pena de morte, ficam parados à espera duma decisão definitiva. A decisão pode passar pela entrega dos casos à justiça civil, como vem sendo reclamado por muitas organizações de Direitos Humanos. Na prisão criada por Bush há sete anos estão agora cerca de 250 detidos.
Já esta quarta-feira, Barack Obama deita mãos à obra na frente prioritária, ou seja, a crise da economia. O Presidente reúne-se com os conselheiros económicos. Em causa está o plano de estímulo de mais de 800 mil milhões de dólares, que Obama quer ver o Congresso aprovar até meados de Fevereiro.
As guerras norte-americanas também estão na agenda do primeiro dia de trabalho. Barack Obama preside a uma reunião com o secretário da Defesa, o chefe do Estado-Maior e o general David Petraeus, líder do comando central, responsável pelo Iraque e Afeganistão. Em cima da mesa está a hipótese de encurtar o prazo de 16 meses em que Obama prometeu retirar as tropas do Iraque.
Empossado há menos de 24 horas, Obama decidiu também congelar todos os decretos assinados por George W. Bush nos últimos dois meses, antes que entrassem em vigor. Num memorando assinado pelo chefe de gabinete Rahm Emanuel, a Casa Branca ordena a todos os ministérios que suspendam todas as novas normas ainda pendentes, até que possam ser revistas pela nova administração norte-americana.
A decisão tomada por Obama insere-se numa tradição que remonta já a Ronald Reagan. Trata-se de adiar ou até de cancelar as decisões de última hora, isto é, os diplomas que o Presidente cessante aprovou já depois das eleições de Novembro.
A segunda decisão governativa de Barack Obama tem a ver com a promessa eleitoral de pôr fim à cadeia de Guantánamo, uma nódoa na reputação dos Estados Unidos. Obama não assinou ainda a ordem de fecho da prisão na base naval em Cuba. Através do secretário da Defesa, Robert Gates, Obama ordenou aos procuradores que peçam a suspensão, por quatro meses, de todos os processos em curso contra presos de Guantánamo nos tribunais especiais militares.
De acordo com a Casa Branca, a pausa vai de encontro ao «interesse da Justiça». Se a suspensão for aceite pelos juízes militares, os 21 processos pendentes, incluindo cinco de acusados de participação no 11 de Setembro, que arriscam a pena de morte, ficam parados à espera duma decisão definitiva. A decisão pode passar pela entrega dos casos à justiça civil, como vem sendo reclamado por muitas organizações de Direitos Humanos. Na prisão criada por Bush há sete anos estão agora cerca de 250 detidos.
Já esta quarta-feira, Barack Obama deita mãos à obra na frente prioritária, ou seja, a crise da economia. O Presidente reúne-se com os conselheiros económicos. Em causa está o plano de estímulo de mais de 800 mil milhões de dólares, que Obama quer ver o Congresso aprovar até meados de Fevereiro.
As guerras norte-americanas também estão na agenda do primeiro dia de trabalho. Barack Obama preside a uma reunião com o secretário da Defesa, o chefe do Estado-Maior e o general David Petraeus, líder do comando central, responsável pelo Iraque e Afeganistão. Em cima da mesa está a hipótese de encurtar o prazo de 16 meses em que Obama prometeu retirar as tropas do Iraque.
Cit in TVI
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