Tinha eu 15 anos e optei pela área de humanisticas. Fascinio pela arte de parlear, de (re)conhecer e criticar o mundo e o sonho quimérico de ser uma grande vedeta da comunicação social. Tive a sorte de encontrar um professor fora do comum chamado Amilcar Quaresma. Solteirão inveterado e convicto, defendendo com unhas e dentes a sua terra natal (Estói), aguçou ainda mais os meus instintos e preferências pela arte de - tentar - bem comunicar. Não esqueço episódios marcantes como a minha primeira entrevista a Carlos Queirós, ou a epopeia de entrar à socapa num hotel de luxo em Vilamoura e acordar da siesta um senhor chamado Luis Figo para uma entrevista marcante. Tudo isso foi me proporcionado por esse homem simples de Estói, desprendido de valores materiais; amante da poesia doce e do cinema "rural". A ele toda a minha sentida gratidão por tudo o que me ensinou. Dr Amilcar Quaresma : Posso não ser uma vedeta planetária da comunicação, mas o sr. deu-me todas as armas para lutar e tentar singrar. Um abraço do seu eterno amigo Paulo Correia, ou como você me chamava o "intelectual de esquerda"...
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