No meu algarve de coração, o mau tempo fez estragos e vitimas, golpeando sem dó nem piedade, castigando também o ar desafiador dos homens frente à mother nature. Nota introdutória floreada para chegar "apenas" a um nome sem ligação com a génese introdutória : Carlos Costa. Durante mais de uma década foi profissional exemplar do "meu" Farense, capitaneando a equipa na primeira divisão nacional. Homem simples de ar austero; humilde e profissional, Carlos Costa aceitou o desafio de jogar até aos 40 anos no inferno da terceira nacional. Acompanhou sempre o seu clube de mais de uma década. Quando recebeu o convite para treinar o clube nas antípodas da 2ª divisão distrital não hesitou e disse presente. Esta época ao primeiro sinal de instabilidade (leia-se derrota) foi sacudido sem dó nem piedade. Tristes tempos onde homens competentes são sacudidos por incompetentes camuflados na capa de dirigentes ditadores. Tal como o tempo presente no meu Algarve : Injusto, fustigante e imprevisível. Obra e graça dos iluminados...amém.
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