terça-feira, novembro 11, 2008
Poesia da Natália
Do sentimento trágico da vida
Não há revolta no homem
que se revolta calçado.
O que nele se revolta
é apenas um bocado
que dentro fica agarrado
à tábua da teoria.
Aquilo que nele mente
e parte em filosofia
é porventura a semente
do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.
Revolta é ter-se nascido
sem descobrir o sentido
do que nos há-de matar.
Rebeldia é o que põe
na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte
que nos mata devagar.
E só depois de informado
só depois de esclarecido
rebelde nu e deitado
ironia de saber
o que só então se sabe
e não se pode contar.
A Frase
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Morreu o Mané
Obviamente que este post não diz muito à maior parte de vós. Mané era brasileiro de pés de veludo. Extremo veloz e com técnica apurada que habitou no velhinho relvado do mitico São Luis em Faro durante várias temporadas. Humilde, sorriso aberto e franco, marcou o golo decisivo que catapultou o meu Farense para a final da Taça de Portugal de 89/90. Mané perfumava no relvado o odôr que marcou sua vida : Simplicidade fantasista, com travos de magia pura. Mané morreu ontem, vitima de acidente de viação na Via do Infante no Algarve que o adoptou e que ele - menino homem - escolheu como sua pátria de acolhimento. Tinha 44 anos, chamava-se Mané e deu-me muitas tardes de alegria mágica em que balançou as redes e fez tremer um estádio com 20 mil almas roucas de emoção.
Vaya con Dios.
segunda-feira, novembro 10, 2008
Jail Break
O recente circo mediático à volta do julgamento da "Fátinha" Felgueiras, permite-me o uso dos neurónios cinzentos para explanar o seguinte :
1) A falta de vergonha da autarca.
2) A (muita) vergonha e mal estar de certas hostes socialistas.
3) A prova que a justiça tuga é uma puta (injusta) tramada sem pudor.
4) A vantagem competitiva que um corrupto possui por viver na Tugolândia.
5) A estupidez pegada de articulistas de opinião, como aqui o je, que perdem tempo a realçar o óbvio : A Fatinha está viva e de saúde, nunca irá conhecer punição para os seus crimes e provavelmente voltará ao Brasil de férias não forçadas...
Mau (demais)
A arbitragem de Bruno Paixão no excelente Sporting-Porto de ontem, somente (com)provou a péssima qualidade e falta de robustez mental e fisica, do actual estado dos men in black em Portugal. Quando se fala em um campeonato menor e sem qualidade, teremos que apontar o dedo em riste firme e acusador à arbitragem. Provavelmente o vector mais vergonhoso do pobre futebol indígena da actualidade.
Mourinho Dixit
Costinha, mentiras e vídeo, na mais recente produção de José Mourinho. Ontem, a vitória tangencial do Inter sobre a Udinese, com golo aos 90’+2, precedeu uma aldrabice/piada do treinador e uma saída a meio da entrevista rápida à RAI por causa de uma controvérsia envolvendo Roberto Mancini.Vamos por partes. Primeiro, o jogo: um Inter nervoso demorou mais de 90 minutos para dobrar a defesa da Udinese, que estava à frente dos nerazzurri na classificação. Valeu o golo tardio de Cruz.Depois o show Mourinho: aparentemente calmo durante o encontro, explodiu a seguir ao golo, mandando calar os sócios com o dedo à frente da boca. No final, os jornalistas confrontaram-no com o gesto. Mou disse que “era para o Costinha”. “Ele estava na bancada e só dizia ‘míster, míster’, e eu queria que ele ficasse calado”, no que foi entendido com uma mentira/piada.A seguir, acusou o jornalista da Sky de falar enquanto “amigo de [Roberto] Mancini”. “Em comparação com o primeiro Inter dele, tenho mais 9 pontos!”, respondeu secamente. E a terminar abandonou a “flash interview” da RAI quando lhe pediram mais uma comparação com o antecessor. “Não fui eu quem começou essa polémica!”Mourinho sempre em forma.
Cit in Record
A (insustentável) Leveza do Ser
Final de semana pleno em emoções intensas, adornadas com a imensidão que invade os momentos marcantes mas simples. Bom ter perto de nós o clã patriarcal que nos une, a mulher a quem entregamos o coração, e a nova familia que estamos a ter plaisir de conquistar. Nota pessoal curta, simples mas muito sentida.
Link (new)
Uma nova instituição com uma forma particular de actuar. Nova abordagem ao conceito de apoios e recolhas de fundos em prol de uma causa colectiva. Sigam o link aqui.
Full Speed
Jogo de Taça com emoções fortes lá para os lados de Alvalade. Os verdes dominaram o primeiro tempo, mas na etapa complementar os dragões puxaram dos galões e deram a "volta ao texto". Magnifico ambiente, excelente entrega ao jogo de ambas as equipas e uma arbitragem vergonhosa, fraca e sem o nível esperado. Taça a alta voltagem. VerdeS out. azuis in...mas ainda com Jesualdo na corda bamba e Bento a fazer contas à vida...
sexta-feira, novembro 07, 2008
Bad Game
O Benfica não jogou "puto". Como tal normal a derrota em casa, frente aos Turcos do Galatasaray. O Braga do santo meritório, Jorge Jesus, fez penar as vedetas made in italy do Milan, sofrendo o golo fatidico da derrota a 30 segundos(!!!) do desaguar da partida. Sortes iguais, com espiritos e qualidade(s) muito diferente(s)
Non(sense)
O líder do PND, Manuel Monteiro, o músico Pedro Abrunhosa e o empresário Manuel Serrão defenderam hoje em Braga, a instituição do voto obrigatório como forma de tornar as eleições mais participativas e representativas.
A posição defendida por Monteiro foi corroborada pelas duas personalidades portuenses.
Abrunhosa e Serrão participaram, no Café Vianna, numa tertúlia do Movimento de apoio à candidatura de Manuel Monteiro, às próximas eleições legislativas, convocada para discutir "o afastamento dos cidadãos da política".
Para além de subscreverem a proposta do dirigente político, Manuel Serrão e Pedro Abrunhosa fizeram questão de declarar publicamente o seu apoio à candidatura de Monteiro, tendo subscrito a sua lista de proponentes.
Manuel Monteiro, presidente demissionário da Nova Democracia, aceitou o desafio deste Movimento para ser candidato a Deputado em 2009, pelo círculo eleitoral de Braga, onde já foi eleito, mas pretende fazê-lo "sob a caução de 22 mil assinaturas, consideradas pelo próprio como as primárias de Braga.
No final e em declarações à Lusa, Manuel Monteiro disse que o voto obrigatório "daria mais vida à democracia".
Monteiro frisou que "a questão fulcral é a de fazer explodir o actual sistema político, que está caduco, sem o que os partidos do sistema manterão o controle sobre as instituições e sobre o regime".
"O voto obrigatório iria obrigar a uma reformulação do sistema político, o que seria benéfico para a democracia", defendeu.
A posição defendida por Monteiro foi corroborada pelas duas personalidades portuenses.
Abrunhosa e Serrão participaram, no Café Vianna, numa tertúlia do Movimento de apoio à candidatura de Manuel Monteiro, às próximas eleições legislativas, convocada para discutir "o afastamento dos cidadãos da política".
Para além de subscreverem a proposta do dirigente político, Manuel Serrão e Pedro Abrunhosa fizeram questão de declarar publicamente o seu apoio à candidatura de Monteiro, tendo subscrito a sua lista de proponentes.
Manuel Monteiro, presidente demissionário da Nova Democracia, aceitou o desafio deste Movimento para ser candidato a Deputado em 2009, pelo círculo eleitoral de Braga, onde já foi eleito, mas pretende fazê-lo "sob a caução de 22 mil assinaturas, consideradas pelo próprio como as primárias de Braga.
No final e em declarações à Lusa, Manuel Monteiro disse que o voto obrigatório "daria mais vida à democracia".
Monteiro frisou que "a questão fulcral é a de fazer explodir o actual sistema político, que está caduco, sem o que os partidos do sistema manterão o controle sobre as instituições e sobre o regime".
"O voto obrigatório iria obrigar a uma reformulação do sistema político, o que seria benéfico para a democracia", defendeu.
Cit in Agência Lusa
quinta-feira, novembro 06, 2008
Happy (soccer) Nation
Lá paa os lados da fria ucrânia o FC Porto, parece ter dado um ligeiro (forte) pontapé na crise de bola. Jogou cinicamente "à italiana" (apesar a falha de marcação no golo "Kiev") e revelou eficácia brutal, que permitiu uma importante vitória para os comandados de Jesualdo Ferreira. Já fazia falta este Porto mandão na (nossa) europa do futebol. Que Benfica e Braga não fiquem atrás e forniquem os arrogantes italianos e os fanatizados turcos.
Ferreira Leite (carta aberta)
Exma Sra Manuela Ferreira Leite :
Não a conheço pesoalmente, como tal peço-lhe desculpa pela potencial (in)justiça de minhas palavras. Sou um jovem jornalista de 34 anos, filho pródigo da geração enrascada do desenrasca. Vivo, como milhões de tugas, na luta diária da esperança diária de melhores dias. Luto, tenho sentido positivo e apesar de não me satisfazer com pouco, dou graças aos deuses de ter bons amigos, uma profissão que adoro, uma namorada fora de série e capacidade lírista para sonhar. Não me identifico com este governo castrador. Muito menos com as politicas perconizadas por Vossa Excelência enquanto oposição. A sua postura cinzenta reporta-me para más vibrações de outros tempos. Gostava mais do seu silêncio do que da sua postura arrogante e com a altivez de nível similar a José Sócrates e outros cinzentões aqui da praça. Este país poderá seguir para a frente, com rumo de esperança, quando a classe politica deixar de viver de expedientes, reformas douradas e cargos honorificos. Hoje, digo-lhe minha srª, adoraria ter sido americano por um dia para dar o meu voto pela primeira vez, com orgulho e convicção a Barack Obama.
Deste seu ilustre compatriota
Paulo Correia
Happy me
A todos aqueles que me tem relembrado que estou um ano mais velho, um obrigado do coração. Prometo resposta devida e personalizada no final do dia.
quarta-feira, novembro 05, 2008
Notas (soltas)
Voltou ontem o atractivo futebol europeu versão UEFA. O Sporting fez história dando um passo de gigante para com as fartas migalhas da Europa encher bolsos e estomâgo, evitando esforços dantescos e inglórios no que concerne à tarefa hercúlea de sobreviver numa liga pobre de espirito, qualidade e finanças. Segue-se o critico (em crise) FC Porto que ansiamos para que em Kiev gele uns russos bons de bola. Next but not last, Braga e Benfica preparam o assalto Italiano e Turco; cientes das dificuldades, embora em graus diferentes. Na taça da liga o histórico Olhanense "espetou 2 batatas" ao aguerrido naval. Lá fora está um frio de rachar, mas o caminho até casa parece sempre curto quando temos a presença reconfortante do clã familiar. Nota final para S....adorei a suprise...cada vez amo-te mais e mais e mais....
Final (começo) Feliz
Entre crises agudas de ansiedade, e esperança reforçada a cada actualização de dados, vivi com intensidade a vitória histórica de Barack Obama nos Estados Unidos. Foi uma vitória não somente dos Estado Unidenses, mas essencialmente de todo um mundo ávido de uma mudança positiva e radical. A derrota do estóico, mas ultra conservador Mcain, reflecte a viragem de um velho mundo para uma nova faceta em que o esforço concertado de individuos, independentemente da sua raça ou credo, poderá iluminar com mais esperança um mundo esburacado. Sensação boa a de beber café e fumar um prego fumegante sabendo que "wako" Bush se foi e que chegou um poeta negro, cidadão do mundo e com uma nova "hands on aproach" ao puzzle global.
terça-feira, novembro 04, 2008
Inside Out (V)
Olá, este é um telefonema da campanha do senador John McCain, que gostaria muito que votasse nele para a Presidência dos EUA. Todos os votos contam e o senador McCain e Sarah Palin contam consigo".
As chamadas repetem-se, multiplicam-se por todos os gabinetes no bloco de escritórios arrendado pelo Partido Republicano em Northcreek, arredores de Cincinatti, Ohio. Dali são feitos, diariamente, cerca de 9000 telefonemas a partir de apenas 42 aparelhos. Mas os voluntários são muito mais, cerca de 150 todos os dias. Para telefonar e persuadir eleitores porta a porta. É o derradeiro esforço republicano para inverter sondagens desfavoráveis a McCain - segundo o "Columbus Dispatch", o rival Barack Obama colhe 51% dos votos naquele estado determinante, por contribuir com 20 delegados para os 270 necessários à maioria no colégio eleitoral que nomeia o comandante em chefe da Nação.
As chamadas repetem-se, multiplicam-se por todos os gabinetes no bloco de escritórios arrendado pelo Partido Republicano em Northcreek, arredores de Cincinatti, Ohio. Dali são feitos, diariamente, cerca de 9000 telefonemas a partir de apenas 42 aparelhos. Mas os voluntários são muito mais, cerca de 150 todos os dias. Para telefonar e persuadir eleitores porta a porta. É o derradeiro esforço republicano para inverter sondagens desfavoráveis a McCain - segundo o "Columbus Dispatch", o rival Barack Obama colhe 51% dos votos naquele estado determinante, por contribuir com 20 delegados para os 270 necessários à maioria no colégio eleitoral que nomeia o comandante em chefe da Nação.
Cit in Jornal Noticias
A Frase
Frase poética/intensa de um ditador democrático (Hugo Chavez) que não aprecio :
"Que se sinta o palpitar do sangue da raça preta africana que leva por dentro (...) há pouco disse Lula que a vitória de Obama seria algo muito grande, comparável à vitória de um índio na Bolívia, um operário no Brasil, uma mulher patriota na Argentina, um bispo no Paraguai e um soldado na Venezuela"
A Galope
Entre trabalho galopante, troco telefonemas com colegas de vários orgãos de comunicação social. O objectivo : Saber mais da corrida à Casa Branca. Bem...mentira...saber se Obama vai á frente, saber se tudo escorre de acordo com a maior participação nas urnas nos Estados Unidos desde 1920. Na voz de amigos e colegas noto a imparcialidade a cair como um leve e frágil baralho de cartas. O desejo trai, e deriva para as despedidas finais de telefonemas supersónicos : "Até logo, um abraço e vamos fazer figas pá!!!". Tem de ganhar o Obama. Já sonhámos muito com este momento não privado dos estado-unidenses. Também já é nosso...da esfera pública global. Corre e ganha Obama, please!!!
Inside Out (IV)
O ex-ditador cubano Fidel Castro elogiou o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, e atacou seu adversário republicano, John McCain, em mais uma de suas reflexões publicada hoje pela imprensa oficial da ilha.
Obama "é, sem dúvida, mais inteligente, culto e equânime que seu adversário republicano", diz Fidel, que não aparece em público desde julho de 2006 por questões de saúde.
Fidel ressalta os aspectos raciais do candidato democrata, dizendo que ele "é em parte de origem negra, e nele predominam a cor escura e outros traços físicos de dita raça" e que "estudou em um centro de educação superior onde se graduou com notas brilhantes".
O artigo de Fidel afirma que hoje "será um dia de grande importância" por causa das eleições nos EUA e que "a opinião mundial estará atenta", pois "se trata da nação mais poderosa do planeta".
"O povo dos EUA está mais preocupado com a economia do que com a Guerra do Iraque. McCain é velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde", afirma Fidel, de 82 anos -paradoxalmente, ele próprio, obrigado a se afastar do poder que exercia desde 1959 por doença, passando a Presidência ao irmão Raúl,em fevereiro.
"Obama é considerado o melhor orador político dos EUA das últimas décadas. Sua compatriota Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura de 1993 (...), o qualifica de futuro presidente e poeta dessa nação", acrescenta.
"Observei a luta entre os dois adversários. O candidato negro, que tanto assombrou ao obter sua nomeação na disputa com fortes adversários, tem suas idéias bem articuladas e bate várias vezes com elas na mente dos eleitores", escreve.
Obama "é, sem dúvida, mais inteligente, culto e equânime que seu adversário republicano", diz Fidel, que não aparece em público desde julho de 2006 por questões de saúde.
Fidel ressalta os aspectos raciais do candidato democrata, dizendo que ele "é em parte de origem negra, e nele predominam a cor escura e outros traços físicos de dita raça" e que "estudou em um centro de educação superior onde se graduou com notas brilhantes".
O artigo de Fidel afirma que hoje "será um dia de grande importância" por causa das eleições nos EUA e que "a opinião mundial estará atenta", pois "se trata da nação mais poderosa do planeta".
"O povo dos EUA está mais preocupado com a economia do que com a Guerra do Iraque. McCain é velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde", afirma Fidel, de 82 anos -paradoxalmente, ele próprio, obrigado a se afastar do poder que exercia desde 1959 por doença, passando a Presidência ao irmão Raúl,em fevereiro.
"Obama é considerado o melhor orador político dos EUA das últimas décadas. Sua compatriota Toni Morrison, Prêmio Nobel de Literatura de 1993 (...), o qualifica de futuro presidente e poeta dessa nação", acrescenta.
"Observei a luta entre os dois adversários. O candidato negro, que tanto assombrou ao obter sua nomeação na disputa com fortes adversários, tem suas idéias bem articuladas e bate várias vezes com elas na mente dos eleitores", escreve.
Cit in G1 Globo (artigo na integra)
Inside Out (III)
O republicano John McCain já foi chamado de um político independente, de um herói e de um sobrevivente. Mas o título que o senador pelo Estado do Arizona mais almeja é o de presidente dos EUA.
Essa meta escapa-lhe por entre os dedos há muito tempo. Aos 72 anos de idade, McCain se tornaria o homem mais velho a assumir a Presidência norte-americana em um primeiro mandato, e tem se empenhado muito para realizar esse feito.
Nos agitados últimos dias da campanha que antecederem o dia da eleição, as pesquisas de opinião mostravam McCain atrás do democrata Barack Obama, tanto nacionalmente quanto em Estados antes republicanos. Mas estar em desvantagem nunca impediu o candidato de lutar.
McCain viveu mais de cinco anos como prisioneiro de guerra no Vietnã, fez seu nome no Congresso entrando em conflito com seu partido por discordar de uma ou outra política e travou uma dura batalha pela vaga republicana nas eleições presidenciais de 2000, na qual foi derrotado por George W. Bush (então governador do Texas).
O comitê de campanha de McCain apresenta a história pessoal dele como uma narrativa de coragem, honra e experiência, contrastando assim com Obama, de 47 anos, senador pelo Estado de Illinois em primeiro mandato.
"O próximo presidente não terá tempo para se acostumar ao cargo", disse McCain em um comício realizado em Defiance (Ohio). "Eu já passei no teste. O senador Obama, não."
Essa meta escapa-lhe por entre os dedos há muito tempo. Aos 72 anos de idade, McCain se tornaria o homem mais velho a assumir a Presidência norte-americana em um primeiro mandato, e tem se empenhado muito para realizar esse feito.
Nos agitados últimos dias da campanha que antecederem o dia da eleição, as pesquisas de opinião mostravam McCain atrás do democrata Barack Obama, tanto nacionalmente quanto em Estados antes republicanos. Mas estar em desvantagem nunca impediu o candidato de lutar.
McCain viveu mais de cinco anos como prisioneiro de guerra no Vietnã, fez seu nome no Congresso entrando em conflito com seu partido por discordar de uma ou outra política e travou uma dura batalha pela vaga republicana nas eleições presidenciais de 2000, na qual foi derrotado por George W. Bush (então governador do Texas).
O comitê de campanha de McCain apresenta a história pessoal dele como uma narrativa de coragem, honra e experiência, contrastando assim com Obama, de 47 anos, senador pelo Estado de Illinois em primeiro mandato.
"O próximo presidente não terá tempo para se acostumar ao cargo", disse McCain em um comício realizado em Defiance (Ohio). "Eu já passei no teste. O senador Obama, não."
Cit in Globo
Inside Out (II)
Obama agradeceu aos jornalistas
Como é hábito nos EUA, duas cidades do New Hampshire (Nordeste), começaram a votar logo à meia-noite: em Dixville Notch os eleitores escolheram Obama por uma maioria de 15 votos, contra seis de McCain. Em Harts Location, o candidato democrata ganhou por 17 votos contra 10, e o candidato conservador libertário Ron Paul, que se tinha retirado da corrida em Junho, obteve dois votos, constatou um jornalista da AFP.Ao fim da noite de ontem, cerca de 90 mil pessoas reunidas em Manassas (na Virgínia), Obama encorajou os seus partidários a não “afrouxarem, não se sentarem nem pararem, nem por uma hora, nem por um segundo” antes do fim do escrutínio.Num gesto fora do comum, agradeceu aos jornalistas que o seguiram durante os 21 meses de campanha pela “sua boa vontade e compreensão” apesar de “algumas fricções”.“Nós vamos ganhar”, assegurou por seu lado John McCain num encontro perto de Las Vegas (no Nevada, no Oeste do país). “Não abandonem a esperança, sejam fortes, tenham coragem e combatam”, disse com voz rouca.Após ontem ter visitado sete estados, o candidato republicano decidiu à última hora que hoje vai estar no Colorado (Oeste) e no Novo México (Sudoeste), dois estados republicanos que poderão mudar de campo.
Cit in Jornal Publico
Poesia Tuga
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Inside Out (I)
Os primeiros resultados e projecções são animadores (sem serem esclarecedores). Nos 5 dos 8 estados chave para a eleição potencial, o democrata aparece à frente das sondagens de "boca de urna". O resultado conhecido da primeira mesa eleitoral escrutinada traduziu-se numa vitória por 15 votos a 6 de Barack Obama. Apenas pequenos sinais que a esperança está acesa. Aguardemos por noticias (boas de preferência).
Grave
Ao ler as principais noticias do dia via Google Noticias, deparo-me com uma gaffe (cheira-me a esturro...) na foto ilustrativa do texto em que se menciona o pedido de asilo politico a Espanha de um filho de Osama Bin laden. A foto é...pasme-se...de Barack Obama. Grave, muito grave...
34
Está quase a chegar a data de mais um aniversário. Altura daqueles balanços sem sentido que não levam a caminho nenhum mas que teimam em povoar a nossa cabeça cheia de fantasmas e dúvidas. Mas se querem mesmo saber, atravesso uma fase assaz positiva. Amigos presentes, o clã maternal/paternal de saúde de ferro e uma mulher maravilhosa a meu lado. O trabalho corre com a fluidez da ansiedade de conquista, natural de tempos dificeis. A teimosia compensa, e como sou teimoso que nem uma mula obstinada, tenho a convicção que o triunfo surgirá. Tudo uma questão de mentalidade competitiva, ligada a uma filosofia de vida muito própria em que procuro contornar os muros de betão. Talvez por isso a minha inclinação por Obama (lá estou eu novamente...). O conceito de poeta guerreiro atrai-me e remete-me para o reverso da medalha que renego : A falta de emoções sensitivas que muitos (figuras públicas ou não) demonstram na essência do dia a dia. Quem não chora, ri, sofre ou verte sangue, não merece o sabor das vitórias conquistadas no clamor das batalhas diárias. Eu penso assim e ajo em concordância coerente. Enganado ou não, actuo em consonância com o meu instinto que vem de dentro da minha alma.
D-Day
Não é o desembarque na Normandia que há 64 anos despoletou o começo do fim da tirania de Hitler. Mas poderá ser o dia em que o mundo se torne um pouco mais leve com o vento da esperança. Já estou a seguir em pulgas os desenvolvimentos de um dia que pode coroar Obama como o presidente negro da história dos states. Sinceramente estou-me a borrifar para o facto (secundário) da côr da pele. Preocupa-me sim a qualidade de liderança, o carisma e o sentido poético que penso que Obama possui.
segunda-feira, novembro 03, 2008
Antecâmara
Confesso-vos tou em pulgas para ver o Barack Obama a "limpar" o old heroe John Mcain. Oxalá que não me auto fornique e me saia o certeiro tiro pela culatra torta. Vou estar atento particularmente ao problemático estado da Florida, que em 2000 fez o agora ecológico Al Gore perder de forma polémica, perante o clown Bush.
Shame (on us)
Ao ouvir um pouco do debate conduzido por Constança Cunha e Sá na TVI, fiquei ainda mais enojado pelo negócio promíscuo conduzido pelo governo da nação esfarrapada da Lusitânia, visando a concessão (atribuida) dos contentores do Porto de Lisboa e seu consequente hérculeo aumento. De facto não se coloca em causa a necessidade do bem servir e maximizar recursos, mas somente o caracter de a entidade Mota-Engil ser presidida por um Ex-Boy rosa Jorge Coelho. Nação sem vergonha na qual os lobbys politicos vingam, onde o principal accionista de um clube de futebol da primeirinha divisão é o o estado (perdão governo regional da Madeira) e em que os cachorros corruptos da esquerda à direita coçam-se livres abanando a cauda de forma despudorada.
Bin Press (copy&paste)
Até o sanguinário Bin Laden têm um assessor de imprensa.
Transcrevo na íntegra :
Ali Hamza al Bahlul, antigo secretário de imprensa de Osama bin Laden, foi considerado culpado pelo tribunal de crimes guerra da base norte-americana de Guantanamo pelos crimes de conspiração com a Al-Qaeda, incitação à morte, terrorismo e apoio material ao terrorismo, foi hoje anunciado pelo Pentágono.Al Bahlul, iemenita de 39 anos, é o segundo homem a ser condenado em Guantanamo, em Cuba, onde chegou no início de 2002. Até agora, apenas um processo tinha sido concluído na base norte-americana, o de Salim Hamdan, antigo motorista de Bin Laden. Hamdan foi condenado em Agosto a cinco anos e meio de prisão pelo crime de apoio material ao terrorismo.O veredicto no caso de Al Bahlul foi decidido na sexta-feira após um júri formado por nove militares norte-americanos ter deliberado durante quatro horas sobre o processo. A sentença não foi divulgada pelo Pentágono, mas o iemenita arrisca-se a ser condenado a prisão perpétua com base nos crimes pelos quais foi considerado culpado.Durante o julgamento, agentes do FBI testemunharam que Al Bahlul foi o autor da mensagem em vídeo sobre as últimas vontades de Mohammed Atta, um dos autores dos atentados do 11 de Setembro nos Estados Unidos. O iemenita foi ainda acusado de ter elaborado vários vídeos de propaganda destinados a recrutar novos elementos para a Al-Qaeda, entre estes um intitulado “A destruição do navio de guerra norte-americano USS Cole”, que provocou a morte de 17 pessoas em Outubro de 2000, no Iémen.Durante todo o julgamento, Al Bahlul não foi autorizado a garantir a sua própria defesa, mesmo depois de ter recusado ser representando por um advogado norte-americano que lhe foi atribuído, por o considerar um “inimigo”.
Cit in Publico
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