quarta-feira, abril 09, 2008
POESIA SONORA
Tudo é estrela de eternidade!
A vida é nada no espaço da poesia,e não existe um verso que não se apresente com as cores de um beijo lançado ao vento.
Gosto de samba, de fado, de rocke, chorinho!...
Chorar faz bem para o verso perdido.
Às vezes o choro é um salto de saudade,outras é coisa de moleca levada... De Jade!
Poesia tem essa coisa triste no olhar e esseencanto do sorriso criança.
Atleta & Poeta.
O Fogo diz sim e a menina faz a festano baile do seu amanhecer.Pura poesia.
Retirado com a devida vénia aqui
TS Atacam (amanhã) no Galeria Bar
Maria na Prisa
A célebre (tristemente) socialite que mandou matar o marido à marretada (!) foi condenada a pena exemplar de 23 anos na choldra. Acrescente-se a pena máxima aplicada aos restantes arguidos (executantes) do crime e uma indeminização-solidária compensatória de 503 mil euros a favor do órfão (de pai) do casal. Será que a justiça em Portugal não deveria funcionar sempre assim? A resposta é óbvia…
terça-feira, abril 08, 2008
VODKA RED BULL
Cheirava a madrugada; uma semana depois a maratona de trabalho acabava de forma trepidante. Chorrilho de emoções presas no contraditório. No inicio era o stress, a doce devastação dos primeiros passos na comunicação e assessoria. No final a vodka deitava-se com o doce Red Bull e amansava os sentidos, acalmava a adrenalina lançada. Era Maio, eram milhares na flor da madrugada. Queima das Fitas 2000. Eu estive lá…
36
É o número de energúmenos que começou hoje a ser julgado em Monsanto por crimes de racismo, associação criminosa e pose ilegal de um vasto arsenal de armas próprias do fenómeno do ódio racial : Soceiras, facas, bastões e armas de fogo. Que seja rápido, indolor, severamente punitivo e que fique marcado no sistema penal tuga, como das poucas vezes que a justiça actuou célere e eficazmente. Já agora para quando a ilegalização de estruturas que albergam criminosos e se escudam na politica como o Partido Nacional Renovador?
segunda-feira, abril 07, 2008
MALATO SOBE
O alentejano locutor/apresentador continua a marcar cartas. Um programa popular (sem ser “popularucho”); um formato simples (sem ser banal). Afinal as boas receitas por vezes tem o seu segredo na naturalidade de processos e sua natureza simples. Malato marca pontos pela desenvoltura e dom de comunicação não coloquial que cativa pela simplicidade real e (aparentemente) sincera. Tiro-lhe o chapéu!!!
TROCAS E “BALDROCAS”
Sinceramente mete-me muito fastio as rubricas cor de rosa dos programas da tarde nos canais tugas. Um chorrilho de banalidades destiladas ao vento sem muito nexo nem tino. Figuras como Castelo Branco e afins metem-me na consciência moral e fisica que afinal somos um pais medíocre que se preocupa mais com o “mal da vizinha” do que com os problemas reais. Tudo bem…ok…assumo…todos nós gostamos um pouco de má-lingua…mas só um bocadinho tá?!
TRI TRI TRI
Competência, força, união, modus operandi eficaz e profissional. Eis um pouco do que fez que o FC Porto fizesse o tri-campeonato de forma forte, coerente e inteiramente justa. Eu benfiquista me confesso…
UMA QUESTÃO DE DIGNIDADE
Há alguns anos atrás quando trabalhava 100% no fenómeno da noche, deparei-me com as situações (infelizmente) próprias de pressões dos meandros da noite. Pressões, insinuações, ameaças semi-veladas. Em suma fui “espremido” e – em muitos casos – tive que ceder a bem da estrutura empresarial conjunta e do meu próprio bem pessoal e profissional. No entanto tudo têm um limite tolerável a partir do qual a corda não pode esticar mais. Por uma questão de dignidade e amor próprio desliguei-me. Não por medo ou cobardia; mas por não tolerar mais atropelos, pressões e não saber viver no medo e na penumbra. Faço o balanço (todos fazemos balanços e balancetes…) e na génese não me arrependo de ter fugido olhando de frente; não me arrependendo do que vivi. Durante muito tempo tive pesadelos com rostos visíveis e fantasmas reais. Hoje já não sonho com pesadelos sombrios e com esses rostos e sotaques particulares. A bem da dignidade – da minha dignidade – fiz a fuga corajosa (penso que corajosa…) para a frente, revoltando-me e prosseguindo viagem. Tudo em nome da dignidade.
POR QUEM OS SINOS DOBRAM
Definitivamente gosto de títulos cinéfilos com carácter, que me permitem mesmo quando na minha cabeça só existe o vácuo – oásis de ideias para a escrita – surja uma ideia luminosa, um fragmento de um pensamento que me permita fluir palavras para a partilha global neste blogue opinativo e (quase) sem limites. A expressão é curiosa e forte “Por quem os sinos dobram”. Dobram por todos aqueles que partilhamos amor, vivências; inquietudes e momentos bons ou assim-assim. Dobram pela ânsia desmesurada de novos patamares de conhecimento, de novos desafios e de ambições por vezes mal calculadas. Os sinos representam o aviso/toque da consciência. Permitem-nos ter mentalmente um alerta que nos remete para desafios, caminhos, partilhas ou isolamentos. “Por quem”, divaga para todos os que amamos ou odiamos; por todos aqueles que cobiçamos, desejamos (bem/mal/lascivamente) ou queremos bem/mal. Em suma os sinos dobram por quem a nossa consciência errática ditar. Não bem, não mal : Tão simplesmente dobram…e voltam a dobrar…
TOCHA SIM TOCHA NÃO
A tocha olímpica continua a sua viagem cheia de percalços e de tropeções democráticos (anti-leia-se). O mundo continua no fio da navalha hipócrita, desejando que todos olhem para o lado e assumam a banalidade do óbvio : Os jogos serão na China. Ponto final. Felizmente neste mundo em constante mudança existem ainda largos milhões de pessoas coma massa encefálica no lugar e com a capacidade de protestarem de forma inteligente e organizada no colectivo. Que a chama da ditadura caia e se apague no chão duro da terra poeirenta. A chama olímpica ? Essa…bem que continue viagem mas para caminhos e rumos mais democráticos.
15 MINUTES OF FAME
Prendeu-me a atenção um novo spot da TVI no qual se apela ao comum cidadão a relatar, gravar e enviar para a referida estação todo o "material" que considere pertinente de situações (noticias) do dia a dia. Sou contra. Passo a explicar; sou jornalista e trabalho na área da comunicação mas não me considero deus absoluto da verdade noticiosa. No entanto parece-me que este processo vai simplesmente despoletar happenings forçados. Teremos palerminhas a fabricar noticias. Estou já a imaginar os putos nas escolas a simularem e filmarem brigas feias e sangrentas, os casais voyeur a enviarem informação hardcore e "espontânea"; ou ainda qualquer marido carinhoso a desancar na mulher e a enviar o acto bárbaro (simulado, fabricado claro está) para a redacção da estação televisiva. Não me parece que o caminho seja por ai...todos somos jornalistas?!
EMPATA FODAS
Definitivamente o meu Benfica está como o estado da nação : Maré de empata e empata e empata-fodas. Doze empates é obra no campeonato tuga para uma equipa que almeja(va) o ceptro de campeão. Valha-me o meu outro love futebolistico (S.C.Farense) que continua a caminhada rumo aos nacionais. De grão a grão...
ANOTHER WEEK ANOTHER DAY
Nova semana, novos desafios. Regresso às fiestas com Tecnologia da Saúde na quinta-feira; alegre dor de cabeça. Onde colocar 300 ruidosos estudantes. Dia de pesquisa para encontrar o templo sagrado para a turba estudantil. Mais aulas e aulas e trabalhos...carga de trabalhos está o dia a dia. Cada vez mais dificil. Por vezes penso desistir, parar e retroceder. Depressa me lembro que para trás não há vuelta. Para a frente andar...contra os canhões marchar, marchar...
sábado, abril 05, 2008
I HAVE A DREAM (II)
"Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, você não está pronto para viver". (Martin Luter King Jr.)
MORTE AOS JORNALISTAS
Alberto João Jardim resolveu proibir a entrada de jornalistas no congresso do PSD Madeira.
Sem comentários...
sexta-feira, abril 04, 2008
BRAVE(LION)
Aplausos para a exibição de garra e querer que os lagartos efectuaram em Glasgow, silenciando o inferno scotish sem apelo nem agravo. Agora na segunda mão é preciso a mesma humildade e um pouco mais de eficácia, para rumar às almejadas meias-finais da Uefa Cup.
quinta-feira, abril 03, 2008
REPETE LÁ?!
Robert Mogabe, só deixa o poder no Zimbabwe, se for declarado vencedor das eleições que acabou de perder por força do voto democrático. What?!
e…A PIADA INTERNA
A PIADA DE ROMA
Os pobres milionários do cálcio italiano sentem-se gozados e humilhados pelo nosso Cristiano Ronaldo. Fígado azedo de mau perdedor. Estes Italianos são como os “bifes” da velha Albion : Só levando fintas do Ronaldo ou trivelas do Quaresma é que aprendem a noção assustadora que são tão somente mortais e sujeitos aos caprichos de nós valente e imortal (não sou patriota, mas apeteceu-me…) nação à beira mar bocejante.
quarta-feira, abril 02, 2008
A QUESTÃO NACIONAL DO TELEMÓVEL
Criancinhas adolescentes deste pais :
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
A DIGNIDADE DA INDIGNIDADE
Sou fã das fotos black and white. Pelos eu impacto, pela forma quase crua que nos remetem para o centro das realidades transmitidas e pela rara beleza que nos podem transmitir. Beleza?! Sim...esta foto que ilustra o post transmite força, dignidade e união entre dois seres em sofrimento. Transmite a realidade nua e crua mas com uma elevação e dignidade que nos remete para os campos dos "se"...se tivessem oportunidades justas...se fossem alimentados fisica e espiritualmente. Vergonha colectiva a nossa vivermos num mundo em que o mais necessitado é tratado como gado tresmalhado. Preferimos olhar para o lado e fixarmos os olhos no telemóvel da montra, nas calças da moda ou em qualquer outro objecto alvo da cobiça do nosso materialismo não dialéctico.
MUGABE OUT?
Contra ventos e tempestades restritivas o velho ditador africano parece caminhar rumo à saída do poder (e do pais) no dilacerado e pobre Zimbabwe. As negociações entre os seus conselheiros e o futuro novo poder a imergir, centram-se em questões nucleares (longo suspiro irónico) para o povo Zimbabwiano; como se por exemplo, o ditador tem direito às suas milionárias off-shores, ou se irá responder a anos de barbárie institucionalizada de crimes de sangue. Começa mal a (re)invenção futuro do pais africano e de seu povo, quando as questões centrais de discussão, não são sequer algo que possa ser discutido ou branqueado.
DUALIDADES
O dualismo é um fenómeno assaz curioso e intrigante. Remete-nos para a simbologia da sapiência popular “ dois pesos/duas medidas”, “duas caras” e assim sucessivamente. Tudo isto acerca das recentes declarações do ministro caricaturista Rui ferreira (Administração Interna) que continua de forma desassombrada a insistir na visão irreal de que o pais é seguro, que a criminalidade não aumentou ou – mais vergonhoso ainda – de que as forças de segurança (nas suas mais variadas nuances) estão devidamente equipadas para fazer frente ao “novo crime” urbano. O pais real preocupa-se com uma realidade tendencialmente mais perigosa e sem solução – ministerial – à vista. Eu por mim solteirão e sem filhos; se tivesse um rebento adolescente fechava-o a sete chaves em casa com medo, muito medo da realidade criminosa e criminal deste pais outrora de brandos e suaves costumes.
MENEZES E O NOVO AMIGO
A moda dos modelos de presidência aberta e do ir ao “encontro do pais real”, parece ser realidade descabida e cínica dos políticos tugas (da esquerda à direita). Chegou a vez do nuevo PSD de Menezes descobrir o pais real e nos olhos de gente simples e sofredora tentar passar a imagem “we care” a partir de uma qualquer aldeia esquecida no barroco rural português. Agora o líder laranja descobriu um novo aliado – mais habituado a outros palcos – chamado Pedro Santana Lopes. Dupla improvável que se odeia na sombra, vivem agora qual gémeos siameses : Quem cortará o falso cordão umbilical primeiro?!
UPS...I DID IT AGAIN...
(re)aproveitando o titulo da música da problemática Britney Spears...O puto maravilha Ronaldo (Cristiano) voltou a aprontar de forma sublime. Ontem, a vitima escolhida foi a forte equipa da A.S Roma, que sofreu no estômago colectivo, o murro seco de um cabeceamento sublime do wonder boy tuga. Começam a faltar adjectivos para (re)definir Ronaldo e o requinte de seu futebol feito de fluidos soltos e não padronizáveis. Todas as fintas, todos os sprints, todo o seu posicionamento traz sempre algo de novo. Chama-se a "isso" trabalho e atitude. O resto...bem o resto extra-relvados não me interessa minimamente.
terça-feira, abril 01, 2008
PORQUE SE AMA?
É daquelas perguntas bafientas, inestéticas e sem nexo que somente se colocam em horas menos próprias quando o cansaço começa a impera...Talvez...simplesmente talvez se ame para quebrar a monotonia...nop...wrong answer...vamos try again...acendo um cigarro nervoso e trémulo. A pergunta...ai...ai...ama-se porque sim...bem, também novo tiro ao lado...Arregaço as mangas ( estou em t-shirt mas isso não vem aqui para o "caso). Sinceramente ama-se pela lógica não racional e não cientifica, de um sorriso...de uns ojos verdes sinceros e por vezes fugidios...de cabelos selvagens e loiros...de actos de fé...de medos, de mágoas, de vontade de (re)começar. Ama-se pelo verbo amar, multiplicado pelos verbos sensuais de desejar, querer e tocar (querer). Ama-se na saudade presente-ausente. Ama-se mesmo quando magoados, fugimos e regressamos. Regressamos pela lógica de amar, porque nunca nos afastamos. Estamos-Somos-Queremos-Ansiamos. É o único verbo em que nada e definitivo mas tudo é definitivo. É o verbo do paradoxo e da selvagem redundância. O único e último - fechado e aberto em si mesmo - que nos faz continuar e esperar que entre a tempestade surjam actos puros pelos quais ânsiamos (adaptação de algo bem mais bonito escrito por quem amo...amor também é reconheceres de que quem amas escreve melhor por vezes do que tu...). Amamos mesmo quando encurralados nas encruzilhadas da vida. Tentamos abafar o fogo com o gelo, mas a lava derrete o gelo...derrete...e volta a derreter...Acendo novo cigarro...paro e e penso em quem amo não só em "quem amo" entendem?! Mas também em todos aqueles que amo percebem?! Amar não é um acto masturbatório...é tão somente partilhar...ansiar...quase desesperar...desejar...querer...por vezes saber esperar um pouquinho...tentar ler os silêncios mesmo quando eles se tornam em ruído...amar é isso e não é nada? É tudo!!!
LAMECHISE SINCERA DA NUIT : Este texto vai directamente para uma pessoa que somente ela sabe que é a real destinatária deste depósito de palavras. Aos outros todos...calma...também vos amo a todos. Mas estas palavras hoje destilam e voam para cerca de 50 km do Porto...lamechas mas sincero...beijos de bonne nuit pour vous...cherie...
VAI UMA APOSTA?
…de que esta mini-crise aberta pelos comentários abonatórios de Jaime Gama acerca do trabalho desenvolvido pelo King da Madeira (Albert John I), vai redundar em um apocalipse now versão Rosa Choque?
É DO CARALHO (ups...) SRS. LEITORES!!!
O FC. Porto poderá perder 6 pontos na secretaria; o Boavista corre o risco de ser despromovido e Rui Alves (presidente do Nacional da Madeira) vêm a público dizer que está farto do “contenente” e que a “sua” Madeira deve ser independente. Pois meu amigo Rui Alves…é fácil mandar “postinhas de pescada” quando se gere um clube de futebol com dinheiros do tesouro (depauperado) público. Mérito verdadeiro tem clubes (dirigentes, massa associativa, treinador e jogadores) como o Vitória de Setúbal que com uma equipa de tostões, envergonha os Benficas e Sportings da nossa praça…Quanto a si...um pouco mais de requinte e elevação se faz favor…
SUMMER RAIN
Uma música fabulosa da oldie Belinda Carslisle, remete-me para os verões quentes algarvios. todos feitos de essências e recordações amargo-doces. A vida na fúria da adolescência; as viscitudes do novo mundo - sem tempo e com pressa - dos adultos. Sempre que regresso tento encontrar na bruma do horizonte o que todos nós fomos e em parte já perdemos. A inocência que sangrou até estancar, as ilusões que se (re)fizeram, os amores que se consumiram vorazmente e se destruiram nas cinzas para mais tarde recordar.
Tudo isso afinal tão somente uma chuva de verão que passou - ficou? - rápido demais. Como a cadência das vidas mortais.
“CHARLES” CARVALHAL
É jovem, é português; percebe de futebol. Humilde sem ser pedante, firme sem ser arrogante. Bom pedagogo, faz magia e destila competência. Para quando um palco maior para recompensar a sua (re)comprovada qualidade de trabalho?
CRISTIANO RULES
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