
segunda-feira, abril 07, 2008
MALATO SOBE

O alentejano locutor/apresentador continua a marcar cartas. Um programa popular (sem ser “popularucho”); um formato simples (sem ser banal). Afinal as boas receitas por vezes tem o seu segredo na naturalidade de processos e sua natureza simples. Malato marca pontos pela desenvoltura e dom de comunicação não coloquial que cativa pela simplicidade real e (aparentemente) sincera. Tiro-lhe o chapéu!!!
TROCAS E “BALDROCAS”

Sinceramente mete-me muito fastio as rubricas cor de rosa dos programas da tarde nos canais tugas. Um chorrilho de banalidades destiladas ao vento sem muito nexo nem tino. Figuras como Castelo Branco e afins metem-me na consciência moral e fisica que afinal somos um pais medíocre que se preocupa mais com o “mal da vizinha” do que com os problemas reais. Tudo bem…ok…assumo…todos nós gostamos um pouco de má-lingua…mas só um bocadinho tá?!
TRI TRI TRI
Competência, força, união, modus operandi eficaz e profissional. Eis um pouco do que fez que o FC Porto fizesse o tri-campeonato de forma forte, coerente e inteiramente justa. Eu benfiquista me confesso…
UMA QUESTÃO DE DIGNIDADE

Há alguns anos atrás quando trabalhava 100% no fenómeno da noche, deparei-me com as situações (infelizmente) próprias de pressões dos meandros da noite. Pressões, insinuações, ameaças semi-veladas. Em suma fui “espremido” e – em muitos casos – tive que ceder a bem da estrutura empresarial conjunta e do meu próprio bem pessoal e profissional. No entanto tudo têm um limite tolerável a partir do qual a corda não pode esticar mais. Por uma questão de dignidade e amor próprio desliguei-me. Não por medo ou cobardia; mas por não tolerar mais atropelos, pressões e não saber viver no medo e na penumbra. Faço o balanço (todos fazemos balanços e balancetes…) e na génese não me arrependo de ter fugido olhando de frente; não me arrependendo do que vivi. Durante muito tempo tive pesadelos com rostos visíveis e fantasmas reais. Hoje já não sonho com pesadelos sombrios e com esses rostos e sotaques particulares. A bem da dignidade – da minha dignidade – fiz a fuga corajosa (penso que corajosa…) para a frente, revoltando-me e prosseguindo viagem. Tudo em nome da dignidade.
POR QUEM OS SINOS DOBRAM

Definitivamente gosto de títulos cinéfilos com carácter, que me permitem mesmo quando na minha cabeça só existe o vácuo – oásis de ideias para a escrita – surja uma ideia luminosa, um fragmento de um pensamento que me permita fluir palavras para a partilha global neste blogue opinativo e (quase) sem limites. A expressão é curiosa e forte “Por quem os sinos dobram”. Dobram por todos aqueles que partilhamos amor, vivências; inquietudes e momentos bons ou assim-assim. Dobram pela ânsia desmesurada de novos patamares de conhecimento, de novos desafios e de ambições por vezes mal calculadas. Os sinos representam o aviso/toque da consciência. Permitem-nos ter mentalmente um alerta que nos remete para desafios, caminhos, partilhas ou isolamentos. “Por quem”, divaga para todos os que amamos ou odiamos; por todos aqueles que cobiçamos, desejamos (bem/mal/lascivamente) ou queremos bem/mal. Em suma os sinos dobram por quem a nossa consciência errática ditar. Não bem, não mal : Tão simplesmente dobram…e voltam a dobrar…
TOCHA SIM TOCHA NÃO

A tocha olímpica continua a sua viagem cheia de percalços e de tropeções democráticos (anti-leia-se). O mundo continua no fio da navalha hipócrita, desejando que todos olhem para o lado e assumam a banalidade do óbvio : Os jogos serão na China. Ponto final. Felizmente neste mundo em constante mudança existem ainda largos milhões de pessoas coma massa encefálica no lugar e com a capacidade de protestarem de forma inteligente e organizada no colectivo. Que a chama da ditadura caia e se apague no chão duro da terra poeirenta. A chama olímpica ? Essa…bem que continue viagem mas para caminhos e rumos mais democráticos.
15 MINUTES OF FAME

Prendeu-me a atenção um novo spot da TVI no qual se apela ao comum cidadão a relatar, gravar e enviar para a referida estação todo o "material" que considere pertinente de situações (noticias) do dia a dia. Sou contra. Passo a explicar; sou jornalista e trabalho na área da comunicação mas não me considero deus absoluto da verdade noticiosa. No entanto parece-me que este processo vai simplesmente despoletar happenings forçados. Teremos palerminhas a fabricar noticias. Estou já a imaginar os putos nas escolas a simularem e filmarem brigas feias e sangrentas, os casais voyeur a enviarem informação hardcore e "espontânea"; ou ainda qualquer marido carinhoso a desancar na mulher e a enviar o acto bárbaro (simulado, fabricado claro está) para a redacção da estação televisiva. Não me parece que o caminho seja por ai...todos somos jornalistas?!
EMPATA FODAS

Definitivamente o meu Benfica está como o estado da nação : Maré de empata e empata e empata-fodas. Doze empates é obra no campeonato tuga para uma equipa que almeja(va) o ceptro de campeão. Valha-me o meu outro love futebolistico (S.C.Farense) que continua a caminhada rumo aos nacionais. De grão a grão...
ANOTHER WEEK ANOTHER DAY
Nova semana, novos desafios. Regresso às fiestas com Tecnologia da Saúde na quinta-feira; alegre dor de cabeça. Onde colocar 300 ruidosos estudantes. Dia de pesquisa para encontrar o templo sagrado para a turba estudantil. Mais aulas e aulas e trabalhos...carga de trabalhos está o dia a dia. Cada vez mais dificil. Por vezes penso desistir, parar e retroceder. Depressa me lembro que para trás não há vuelta. Para a frente andar...contra os canhões marchar, marchar...
sábado, abril 05, 2008
I HAVE A DREAM (II)
"Se você não está pronto para morrer por alguma coisa, você não está pronto para viver". (Martin Luter King Jr.)
MORTE AOS JORNALISTAS

Alberto João Jardim resolveu proibir a entrada de jornalistas no congresso do PSD Madeira.
Sem comentários...
sexta-feira, abril 04, 2008
BRAVE(LION)

Aplausos para a exibição de garra e querer que os lagartos efectuaram em Glasgow, silenciando o inferno scotish sem apelo nem agravo. Agora na segunda mão é preciso a mesma humildade e um pouco mais de eficácia, para rumar às almejadas meias-finais da Uefa Cup.
quinta-feira, abril 03, 2008
REPETE LÁ?!

Robert Mogabe, só deixa o poder no Zimbabwe, se for declarado vencedor das eleições que acabou de perder por força do voto democrático. What?!
e…A PIADA INTERNA
A PIADA DE ROMA

Os pobres milionários do cálcio italiano sentem-se gozados e humilhados pelo nosso Cristiano Ronaldo. Fígado azedo de mau perdedor. Estes Italianos são como os “bifes” da velha Albion : Só levando fintas do Ronaldo ou trivelas do Quaresma é que aprendem a noção assustadora que são tão somente mortais e sujeitos aos caprichos de nós valente e imortal (não sou patriota, mas apeteceu-me…) nação à beira mar bocejante.
quarta-feira, abril 02, 2008
A QUESTÃO NACIONAL DO TELEMÓVEL
Criancinhas adolescentes deste pais :
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
Chamo-me Paulo Correia, tenho 33 anos. Sou da geração que aprendeu a conviver com a SIDA, que deixou de amar livremente para amar com a borrachinha gamada da gaveta do pai (ainda não existiam os preservativos xpt modelo 4567-style). Sou da geração à rasca e enrascada; da geração que gamava laranjas nas hortas de agricultores abastados pelo prazer do desafio (mas comia as laranjas…). Chegava a casa com os joelhos em sangue de jogar futebol e de pular muros para ir pelejar entre 22 camaradas nos campos fechados a cadeado (nós e o cadeado nunca nos demos lá muito bem…). Fumei o meu primeiro cigarro no liceu entre o odor do proibido e a sensação de liberdade. Roubava os meus primeiros cigarros SG Gigante (ainda não existiam os modelos de cigarros-lights xpto modelo 69-69) também ao meu pai com o fingimento deste de uma cumplicidade humilde do género “é uma febre vai passar” (não passou infelizmente pai, ainda fumo…). Sou de uma geração como todas as outras, ora julgando-se dotada de superioridade moral relativamente aos antecessores, ora se lamentando da sua má sina. Mas meus amigos, desculpem lá vocês (alguns…bom muitos…) são um pouco para a geração “fashion xpt modelo light fashion style forever” (longo suspiro…tenho que deixar de fumar…). Que raio vos deu para terem a superioridade moral e inestética de que o telemóvel é o melhor amigo do homem. Toda a gente sabe que o melhor amigo do homem é o Dog, ou Turtle (estou a abusar “buéss” dos anglicismos porque é fashion…), ou o cat. Aliás o melhor amigo do homem é o próximo, é o companheiro das futeboladas de domingo; o sofredor anónimo ao seu redor no estádio mais próximo; o amigo de infância condenado à mesma sentença de bofetadas depois de um crime comum, decretado por mães diferentes – iguais no conteúdo – ou a mulher (falo por mim…claro) que amas e respeitas.
EPÍLOGO (ou algo semelhante)
Na sala de class (aulas capice?) no telele (telemóvel tas a ver?); because vocês não têm culpa de alguns maus profs que circulam por ai (e alguns maus pais digo eu); mas têm a obrigação moral e física de respeitarem o próximo e – essencialmente – respeitarem-se mutuamente, para serem bem melhores do que este imperfeito jornalista que escreve estas mal traçadas e derivantes linhas, e toda uma geração enrascada.
A DIGNIDADE DA INDIGNIDADE

Sou fã das fotos black and white. Pelos eu impacto, pela forma quase crua que nos remetem para o centro das realidades transmitidas e pela rara beleza que nos podem transmitir. Beleza?! Sim...esta foto que ilustra o post transmite força, dignidade e união entre dois seres em sofrimento. Transmite a realidade nua e crua mas com uma elevação e dignidade que nos remete para os campos dos "se"...se tivessem oportunidades justas...se fossem alimentados fisica e espiritualmente. Vergonha colectiva a nossa vivermos num mundo em que o mais necessitado é tratado como gado tresmalhado. Preferimos olhar para o lado e fixarmos os olhos no telemóvel da montra, nas calças da moda ou em qualquer outro objecto alvo da cobiça do nosso materialismo não dialéctico.
MUGABE OUT?

Contra ventos e tempestades restritivas o velho ditador africano parece caminhar rumo à saída do poder (e do pais) no dilacerado e pobre Zimbabwe. As negociações entre os seus conselheiros e o futuro novo poder a imergir, centram-se em questões nucleares (longo suspiro irónico) para o povo Zimbabwiano; como se por exemplo, o ditador tem direito às suas milionárias off-shores, ou se irá responder a anos de barbárie institucionalizada de crimes de sangue. Começa mal a (re)invenção futuro do pais africano e de seu povo, quando as questões centrais de discussão, não são sequer algo que possa ser discutido ou branqueado.
DUALIDADES

O dualismo é um fenómeno assaz curioso e intrigante. Remete-nos para a simbologia da sapiência popular “ dois pesos/duas medidas”, “duas caras” e assim sucessivamente. Tudo isto acerca das recentes declarações do ministro caricaturista Rui ferreira (Administração Interna) que continua de forma desassombrada a insistir na visão irreal de que o pais é seguro, que a criminalidade não aumentou ou – mais vergonhoso ainda – de que as forças de segurança (nas suas mais variadas nuances) estão devidamente equipadas para fazer frente ao “novo crime” urbano. O pais real preocupa-se com uma realidade tendencialmente mais perigosa e sem solução – ministerial – à vista. Eu por mim solteirão e sem filhos; se tivesse um rebento adolescente fechava-o a sete chaves em casa com medo, muito medo da realidade criminosa e criminal deste pais outrora de brandos e suaves costumes.
MENEZES E O NOVO AMIGO

A moda dos modelos de presidência aberta e do ir ao “encontro do pais real”, parece ser realidade descabida e cínica dos políticos tugas (da esquerda à direita). Chegou a vez do nuevo PSD de Menezes descobrir o pais real e nos olhos de gente simples e sofredora tentar passar a imagem “we care” a partir de uma qualquer aldeia esquecida no barroco rural português. Agora o líder laranja descobriu um novo aliado – mais habituado a outros palcos – chamado Pedro Santana Lopes. Dupla improvável que se odeia na sombra, vivem agora qual gémeos siameses : Quem cortará o falso cordão umbilical primeiro?!
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