O dia amanhece cedo.Antes das 7 da matina banho rápido, seguido de café fumegante para apanhar as primeiras acções do dia que se adivinha movimentado.
Passagem rápida na baixa antes do rumo ao aeroporto de almas (a circular...) que serve avidamente a Invicta. Poisos e destinos, multidões de humanos em sombras e luzes, cruzando-se como átomos rumo ao infinito. Rostos familiares revisitados no mel da amizade, abraços e beijos.
Noite que pernoita no coito da comida tragada, no vinho derramado, nas palavras libertadas aos ventos, com olhares cúmplices: Sem ansiedades, na languidez que transforma actos isolados em círculos de amizade não intermitente.
Regresso a casa a horas politicamente correctas, com alma revigorada e corpo cansado, quebrado mas não vencido. O amanhã reflecte-no hoje. Somos afinal todos passageiros duma eterna viagem, presos por um fio, prolongados no sentimento da pedra filosofal de que seremos eternos.
Num qualquer Aeroporto os átomos movimentam-se. A noite? Essa já dorme em mim...
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