A recente polémica que levou ao abandono abrupto do conceituado Ricardo Carvalho da concentração da selecção tuga antes do confronto com o Chipre merece-me algumas (poucas) notas soltas.
Ontem ao estar na fila interminável do Pingo Doce, observei uma empregada de caixa a ser ironicamente (violentamente) agredida de forma verbal por um idiota que barafustava sobre o preço exorbitante dos pepinos; destilando fel sobre a pobre funcionária, como se dela viesse a lógica/directriz da marcação do preço proibitivo dos legumes mencionados.
A "coitada" (leia-se heroína) bem deve ter tido uma férrea vontade de abandonar o seu posto de trabalho ou responder à letra à besta que vociferava teorias várias sobre a lógica economicista do pepino. No entanto o valor de preservar o seu posto de trabalho, a sua ética e profissionalismo falaram, certamente, mais alto.
Tudo "isto" (afinal não foram tão poucas palavras...) para puxar as orelhas ao Ricardo Carvalho: Abandonou o seu posto de "trabalho", pela simples birra de não ser titular no confronto em solo Cipriota.
Haja pachorra para entender as vedetas que ganham milhares de euros por mês; louvem-se as empregadas pacientes do Pingo Doce e critiquem-se os idiotas que julgam perceber de pepinos...
2 comentários:
Esperemos pelo que vai dizer o Ricardo. Não me parece que uma birra sobre a titularidade ou não seja suficiente para fazer esta mossa.
birra ou não...acho que o meu artigo resume a minha simples opinião: tudo uma quuestão de posturas e necessidades...obviamente que não estou na posse da verdade nem dos factos totais...
abraço
paulo correia
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