Aproveito a temperatura amena para, no silêncio da minha varanda, "rasgar" a noite e colocar alguns pormenores técnicos das minhas avenças comunicacionais em dia.
Um copo de vinho da bairrada meio cheio meio vazio baila à minha frente. Acendo um cigarro calmo e sereno, contemplando ao longe dois vultos dum casal enamorado a trocar beijos furtivos. Depois, no agora do momento, sigo - sinto - o ritmo dos meus dedos a ganharem vida nas teclas do portátil.
Estico as pernas e faço uma pausa de 5 minutos. Rendo-me ao cansaço e deito-me na pedra fria da varanda contemplando o negro profundo da noite densa. No silêncio penso nos meus "companheiros de armas": Todos aqueles que habitam no meu coração de afetos.
Maravilhosa, Assustadora e Imprevisível esta aventura da vida. Poderia "tudo" ser mais fácil? Podia...mas não seria a mesma coisa...
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