Por vezes a mente prega-nos partidas estranhas, remetendo-nos um pouco para universos paralelos de saudosismos bacôcos. Dou por mim a destilar a fluidez do pensamento, aos ritmos dos jogos da minha adolescência, recuando para as irresponsabilidades da meninice. Doce saudosismo dos momentos púrpura de inocência há muito perdida e onde tudo era luz estilizada sem tangas nem merdas hipócritas. Os últimos tempos tem sido importantes no crescimento cru de que o mundo é uma puta cruel que serve interesses escondidos. Aqueles que ainda tem valores e padrões morais, fornicam-se nas batalhas do dia a dia, relinchando esperança nos dentes estrilhados das traições mundanas. O que vale é a força insondável das minhas memórias disfusas do tiempo onde tudo era luz. Optimista por natureza, positivista por opção e crente por ingenuidade premeditada; reservo-me ao direito de continuara sonhar à minha maneira e de lutar pelo que acredito com a raça e fúria trepidante daqueles que anseiam mais do que pular em costas alheias ou destilar venenos de inveja.
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