Existem alturas em que as descargas léctricas da adrenalina descontente que nos povoa, servem para nos fazer seguir em frente e enfrentar as adversidades da vida vida mundana. A balada do mundo por vezes é uma puta cadela tranvestida, seca, sem rosto aparente e com requintes de malvadez pérfida. Entre um chá quente, umas linhas mal traçadas no lab top e o balanço mental de cheiros tácteis e reais, podemos - por vezes - encontrar um rumo e afinal sentir o guerreiro que há em nós. Afinal aquele cheiro a batalha e sangue, que no meio do ferro ferrujento, nos faz continuar na luta e no ball game do jour que se anuncia dificil, mas aliciante, duro mas não impossível. Tudo uma questão de atitude perante a vida, perante os outros e perante o espelho da amálgama da massa de que somos feitos.
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