
terça-feira, setembro 04, 2007
RED BULL RACING versus BURACOS IN PORTO

Após o meu regresso (domingo) ao Porto, é possível ainda sentir na brisa das conversas animadas em qualquer café perdido da Invicta, os ecos do sucesso organizativo do evento Red Bull Racing. Sucesso na organização e na afluência massiva de público às margens de Gaia e Porto. Curioso é verificar que a cidade continua esburacada, esventrada de estética e conteúdo na zona da baixa e da ribeira portuense. Tendencialmente esvaziada demograficamente, o Porto não pode viver somente de eventos focalizados que o colocam momentaneamente no mapa. É que - Sr. Presidente Rui Rio - os buracos em certas zonas da Invicta já são visíveis no Google Earth, e ficam muito mal na caixinha mágica que é a televisão...
80´s BACK TO MAU MAU

Após um verão em que a Invicta foi para banhos, os sabores suaves e marcantes dos anos 80 estão de volta ao Club Mau Mau. Tiago, Ivo e Tarzan Boy voltam a nos brindar com um evento de qualidade e com lugar marcado na galeria dos (poucos) bons eventos noctívagos produzidos no Porto. Dia 8 de Setembro despede-te do verão em beleza nostálgica, made in 80´s.
segunda-feira, setembro 03, 2007
NOITE EM TONS DE SANGUE VIVO

À cerca de 1 mês escrevi sobre a podridão fétida que assola a noite da invicta, focando o silêncio atroz e medroso que povoa o assunto tabu da segurança privada. A morte do dinâmico empresário Aurélio Palha comprova a teia de impunidades e verdadeiro terror titânico que envolve esse sub-sistema que vive e gravita no coração do fenómeno noctívago. Os unicos iluminados ignorantes na sua iletracia imberbe parecem ser as autoridades policiais que cinicamente colocam a cabeça na areia e tomam apenas medidas estéticas para portuga vêr.
sexta-feira, agosto 31, 2007
NOVIDADES EM BREVE
Com os banhos de sol algarvios a findarem, prepara-se mais uma temporada de luta e trabalho. Inicio pachorento e lento nos primeiros dias, rumo a uma velocidade "fast and furious" que irá também afirmar novos projectos e desafios. Exemplo dessas mutações não radioactivas mas impregnadas de positividade, será este blogue que irá ter novos conteúdos e motivos de interesse a partir de 1 de Setembro. Até lá...aguardem serenamente pelo regresso do je às terras do fogo chuvoso da Invicta.
segunda-feira, agosto 13, 2007
SWEET ESCAPE
Apenas um coment rápido para vos avisar que aqui o je está in holidays e como tal também aqui o blogue foi a banhos até 30 de agosto. Algarve quente mas ventoso, com manhãs de praia doces e banhos de mar azul quentes. Noites que amanhecem doces e se deitam selvagens e por vezes longas. Leituras à beira mar e tardes de preguiça agonizante mas com sabor a pecado original. Doce, sem stress. Ponto (não) final...fui...mas volto...
terça-feira, julho 31, 2007
JUSTIÇA RELATIVA

Finalmente o assassino de Santa Comba Dão viu confirmada a sua sentença de 25 anos de prisão pelo assasinato - mais que provado - de três jovens no inicio da sua vida. No entanto o único reparo vai mesmo para a génese da lei que irá permitir que um serial killer sem remorsos saia, após 16 anos da prisão, e possa novamente semear a morte e desolação, ou tão simplesmente subsistir e viver numa sociedade que ainda tolera animais de duas patas à solta a viver, qual lobo perturbado no meio dos cordeiros, em plena liberdade. Simplesmente lamentável e terrivelmente injusto. Não existem crimes com perdão, mas sim alguns criminosos recuperáveis. Este não será certamente um desses casos.
O FOREST GUMP ANGOLANO


Pedro Mantorras, jogador angolano do SL. Benfica, representa o triumfo do anti-herói em todo o seu esplendor de corredor contra natura, lutando pelo antagonismo relativo às estatisticas cientificas. Mantorras passou fome, perdeu os seus pais cedo; viveu na penúria e miséria. O seu livro (apresentado ontem) conta, de uma forma desconcertante e directa, a carreira e vida da estrela angolana. Ora atacando quem o feriu, ora elogiando quem o ajudou. A virtude máxima da obra é a sinceridade com que assume muitas das histórias que se transformaram em piadas do imaginário real colectivo. Sou admirador confesso de Pedro Mantorras, por, essencialmente, ser o herói anti estatísticas, e representar a versão ampliada do clássico Forrest Gump, ele também um herói improvável mas afinal idolo de milhões.
sábado, julho 28, 2007
PARTIDAS E CHEGADAS

Parece-me o titulo adequado às minhas férias abençoadas. Sinto-me um pouco cansado e com necessidade de recarregar baterias junto à minha tribo de sangue e de afinidades cúmplices. No entanto a minha ligação de 14 anos à Invicta, já permite a mistura clara de sentimentos em que parto sem partir e chego sem chegar. Afinal não mais que a conclusão que as ligações são fortes e que a minha rotatividade entre estes dois pontos não é uma recta funcional e fria mas sim um circulo - ciclo - simbiótico preenchido por pessoas especiais que me dizem mucho.
RECORDAÇÕES VENDEM-SE
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A venda do velhinho estádio de São Luis - do meu Farense - traz-me os sentimentos mais díspares e contraditórios. Por um lado a convicção que esse é parte do caminho a percorrer para a obtenção de um equilibrio financeiro que permita o regresso dos leões de Faro rapidamente a um patamar adequado com a sua história e palmarés. A outra faceta prende-se com as recordações doces e nostálgicas de tardes mágicas em que o cheiro - que ainda hoje consigo sentir - da relva algarvia, significava a derrota dos adversários tombados em cemitério de tapete verde, com cerca de 15 mil almas a velar os corpos e a fazer as orações finais. O lema era : No São Luis ninguém passa!
Que se ajuste agora o pregão no novo e funcional estádio do Algarve. Talvez para um convicto grito de epiranga terreno : O Algarve somos nós!
sexta-feira, julho 27, 2007
(new)COUNTRY COUNT
RECADOS ARDENTES DE VERÃO

Um aviso/recado informativo/apelativo/expressivo simples que aqui o je já está a preparar a nova época de festas de estudantes a partir de meados de Setembro. Poderás escolher entre 6 espaços diferentes para os teus eventos de eleição em condições justas e agradáveis, com o factor novidade da oferta de suportes e estruturas de divulgação para os eventos da tua Universidade. Mais novidades brevemente...
SIMÃO SAI

Além de benfiquista confesso e farense assumido, sou essencialmente um amante do desporto-rei, mesmo com os apitos dourados e reluzentes e os podres que dai advém para a (i)realidade da (in)verdade desportiva. Vejo com mágoa a saida do abono de familia da mãe águia por variados vectores. Aos preços (inflaccionados) do mercado actual pareceu-me uma venda quase a saldo e a retalho. A nível desportivo uma perda grande e perigosa, com o anunciar de longos suspiros de saudosismo sebastiânico, tão próprio dos tugas no geral. Por fim a perda de uma bandeira funcional mas essencialmente emocional, afinal ainda o polo aglutinador das massas disformes pintadas de vermelho, azul ou verde. Ponto final no telegrama de desagrado a LFV.
DESPORTO UNIVERSAL OU DOPING GLOBAL?

As recente polémicas explosivas no Tour de France acerca de novos casos de doping, vieram relançar toda a problemática envolvente, não só no ciclismo mas na quase totalidade das modalidades denominadas de topo ou de alta competição. De facto o desporto na sua génese global já ultrapassou à muito o conceito lirista das primeiras olimpiadas da era moderna (1896-Atenas pela mão de Pierre de Coubertin) ou do conceito simplista de "mente sã em corpo são".
O desporto mundial potencia receitas de vária ordem, de biliões de euros anuais. Como tal, as exigências do circo-espectáculo são cada vez maiores, obrigando a uma pressão psicológica (e da própria estética hedonista de uma sociedade que só aceita vencedores) que leva muitas vezes os atletas-actores a recorrerem a substâncias para melhorarem a sua performance e desempenho. No entanto antes de condenar friamente tão somente os atletas - artistas do espectáculo maior e menor - parece-me da mais elementar justiça também procurar juntar no banco dos réus produtores de televisão, magnatas do desporto e comunicação, politicos (essencialmente de regimes totalitários que utilizam o desporto como modelo propagandistico) e os pseudo empresários ou agentes. A questão mais pertinente de tal aplicabilidade, será de natureza funcional : Não existirão bancos de veludo para sentar o traseiro de tantos culpados...
quarta-feira, julho 25, 2007
ATAQUE DOLLITLE : UM MITO REAL

Nas brumas da memória da II Guerra Mundial emerge um acontecimento, que não constituindo uma das batalhas de relevo e importância estratégica da mãe de todas as guerras, encerra em si o significado real das palavras sacrificio, moral e lealdade. Em resposta a vergonha de Pearl Harbour os americanos lançaram uma operação coordenada com 16 bombardeiros B-25, visando alvos em todo o Japão, não com o objectivo de destruição massiva de importância militar mas essencialmente levantar o moral e fighting spirit destruido pela destruição quase total da frota americana do pacifico. Em condições climatéricas adversas os bombardeiros cumpriram a sua missão, mas sem combustível para a longa viagem de regresso, tiveram que optar entre aterragens de emergência ou saltar dos aviões para o mar inóspito. No balanço da operação 3 tripulantes mortos na queda, uma tripulação salva pelos russos e 8 capturados pelos japoneses de Tojo. Somente depois da II Guerra Mundial se soube que três elementos foram executados, sendo que cinco foram libertados no pós-guerra. Nota final : 23 mil chineses (em Chekiang) morreram às mãos dos japoneses por não revelarem informações válidas acerca do paradeiro das restantes tripulações. Muito será ainda escrito sobre a II Guerra Mundial mas talvez a idéia a reter seja o conceito real da guerra em que o lirismo venceu o monstro estúpido da tirania, talvez pela última vez na história universalista até ao presente em que as guerras são travadas pela avidez e ganância de alguns em detrimento do equilibrio universal do homem comum.
PROFUNDIDADE SIMPLES
"Se eu for para a guerra e voltar, Deus estará comigo... Se eu for e não voltar, eu estarei com ele." Anônimo
terça-feira, julho 24, 2007
CAIM versus ABEL (versão hardcore)


Todas as familias tem casos de Caim e Abel. Irmãos desavindos, essencialmente pela diferença entre a latitude e longitude de cada ser individual. Independentemente do factor comum de sanguiniedade, por vezes assistimos a lutas de opostos entre seres diferentes e quase opostos. No caso das sisters Salgado, parece-me mais que a lama de caca de galinha solta que impregna os cérebros é comum e não mais que uma simbiose perfeita que alia a estupidez mesquinha e a ganância fria e cerebral, próprios dos loucos e pobres de espirito.
FÉRIAS (quase) À PORTA

Começo a ficar ansioso com a contagem decrescente lenta e penosa, que escorre das ampulhetas digitais do tempo, que parece correr parado. Ansioso sim para rêver a familia, amigos e recordar os cheiros e repôr o equilibrio ao mesmo tempo que se fazem os inevitáveis balanços para uma nova temporada laboral a partir de Setembro. O programa vai ser pachorrento e simples : Sol, praia e banhos de mar calmo todos os dias; idas rápidas a Espanha e Alentejo. Na simplicidade de processos está a riqueza dos momentos. Penso eu de que...
GUERRA EM TONS LARANJA

Afinal a corrida à liderança do PSD não vai ser um monólogo entediante. Com a entrada na corrida de Luis Filipe Menezes poderemos assistir a um vietnam com tons de napalm laranja, no qual o resultado final será a mais que previsível (re)eleição de Marques Mendes, mas com estilhaços mortais em todo o partido. Tendencialmente, os horizontes para as eleições de 2009 ficam mais turvos e sinuosos, com curvas e contra-curvas perigosas e sem condutor à altura para as manobras obrigatórias de segurança. Tempo dos Barões ou dos Varões?A resposta, mais uma vez, parece óbvia...
segunda-feira, julho 23, 2007
A CULPA SOLTEIRA/VIÚVA

O recente acidente de aviação no Brasil, levantou novamente o fantasma dos jogos lamacentos de poder. Após um inquérito ultra-sónico, as esferas governativas concluiram (com aliviada satisfação culpada) que a culpa viúva, afinal morreu solteira no que toca a responsabilidades governativas/estaduais. Afinal foi "apenas" mais um erro do piloto; erro humano com culpado destinado, executado e antecipadamente julgado. Fácil julgar e culpabilizar os mortos pelas imbecilidades dos governantes. Fina ironia macabra : No dia da divulgação da lista dos 199 mortos no acidente, a página da companhia aérea TAM, anunciava um qualquer prémio de eficiência e segurança. Muitos (conscientes) pilotos recusam agora aterrar em Congonhas (São Paulo) com a pista molhada devido a falta de qualidade e de aderência do piso. A culpa é do piloto?!Balelas...
Foto : Agência Reuters
quarta-feira, julho 18, 2007
PEDOFILIA SACERDOTAL

CRÓNICAS DO IMAGINÁRIO (ou como a pedofilia é actual, factual e nada metafórica...)

"Num reino peninsular ele sorria no seu cárcere, prisão cómoda e sem a dor que tinha causado e inflingido, a visão de celas de ferro rude e austero representavam paradoxalmente a sua protecção e forma quase divina de fugir ao linchamento popular que lhe estava à muito destinado. "
Fim da narrativa
O guarda olhava para ele com desdém e vociferava calões agudos e estridentes que ecoavam por toda a ala da prisão. No entanto ele não entendia a razão de tanto alarido, revoltado pensava na exposição rude e cruel que os media lhe tinham dado tratando-o como um reles marginal e atroz criminoso. Sentia se injustiçado num pais que ,pretensiosamente, se assumia como democrático.
O seu coração só pensava em vingança, mas tinha temor por um juiz implacável e um júri cruel e ávido de ministrar uma pena exemplar. Tremeu, acendeu um cigarro banal que um desconhecido lhe tinha arranjado. Não tinha amigos e desconfiava de todos; o temor iluminava a sua tez pálida e sem vida. Era um homem de meia idade encarcerado, injustamente, pensava alto, falando só para si.
Não era um modelo de prosa mas começou a escrever o seu diário como o de um condenado à pena capital. Sim! Seria uma vitima pérfida da sociedade e do sistema judicial, e dos media, e dos políticos e de....não dos políticos não...
Se apodrecesse na prisão sempre poderia vender a sua história, como uma versão softcore do Big Brother a qualquer canal Católico e com valores morais e éticos nobres para as audiências, aquilo a que ele tanto ouvia apelidar de share.
Tinha o advogado que o dinheiro podia pagar mas pensava seriamente que aquele também poderia ser o seu carrasco e executor. Não confiava em ninguém e ninguém confiava nele; não percebia porquê, desabafou com a sua caneta nas folhas que tinha roubado do refeitório.
Por fim reconheceu que afinal não era tão inocente como isso, que poderia ter alguma culpa; que afinal poderia ter errado um pouco. Confiar naqueles homens...mas eles apenas queriam conhecer as crianças, as suas crianças, que amava que cuidava. Realmente era estranho aquela quantidade de dinheiro, "para facilitar", diziam os engravatados, porque as pessoas não iriam perceber, iriam falar, fazer alarido.
A sua caneta fugia da mão a um ritmo avassalador, freneticamente enchia de palavras estridentes a folha; não conseguia parar e calar a sua revolta, de um injustiçado de uma vitima do sistema.
O advogado chegou finalmente, era dia de julgamento. Alguns dos engravatados não o esqueceram e caridosamente ofertaram-lhe um fato novo para usar; "um gesto de boa vontade", disseram ao seu advogado. Estava sereno a justiça triunfaria e seria ilibado, pensou de forma apaixonada no seu intimo. Passou pela ala dos duros rodeado de três guardas, todos o olhavam em silêncio; até os presos mais rudes. Não percebia o porquê de tanta indiferença, seria um assassino? Pareceu ouvir alguém dizer " violador !".
Na porta do tribunal confusão, gritos estridentes da histeria da massa tresloucada, cams de televisão, microfones da rádio, canetas que pareciam adagas junto a seu peito - revoltou-se-
O juiz parecia um tipo simpático, o júri esse era austero. As mulheres com olhares de reprovação e os homens sem o mirarem de frente. Até um preto tinham colocado no júri – indignação - onde iria parar esta democracia?!
As sessões repetiam- se, ciclicamente, sem fim aparente, até ao dia em que em voz grave o homem de preto anunciou de forma seca a sentença: 8 anos. Oito anos?! Revoltado apeteceu lhe chorar, clamar justiça, mas o seu homem de negro garantiu lhe que com bom comportamento, e mais uma amnistia e mais...só cumpriria 2 ou 3 anos.
Suspirou por fim, afinal a justiça prevaleceu, e os engravatados decerto que não o iriam abandonar. Já não era um homem sozinho...
CRÓNICAS DO BAÚ (Out.2002)

Dura realidade...ou como o arco íris perdeu as cores...
Por Paulo Correia
Com o regresso ao Outubro anunciado, eis que as eternas praxes, rituais iniciáticos cíclicos, chegam e ecoam nas capas negras que se espalham um pouco por toda a Invicta.
Para os milhares que agora se confrontam com uma realidade nova e nada virtual, é tempo de descobrir e de se ajustarem a uma dimensão que de cor de rosa neste momento não tem (quase) nada.
O estudante deslocado da sua realidade, longe do seu ponto de origem, é também confrontado com a falta de cantinas, de residências universitárias ou de infraestruturas adequadas.
Os sonhos legítimos são confrontados com uma realidade cinzenta e disfusa, feita de ambiguidades e de eternas injustiças. Os tons rosa ou laranja são proibidos, pois lembram de forma sublimar que o arco íris tem por vezes tons nada condizentes com o conceito de segurança no desenvolvimento sustentado de um percurso educacional de cinco anos (no minímo...) . Vale por vezes os tons negros das capas e da praxe para esquecer agruras de um dia a dia difícil com inúmeras batalhas para vencer.
De facto a (boa) praxe, ou a (boa) integração do novo aluno, surge como uma forma de solidariedade e cumplicidade entre os eternos caloiros e os "austeros" doutores; um jogo de afinidades em que afinal, com papéis diferentes dos jogadores, todos se encontram no barco de uma educação que navega entre mares nunca antes navegados (parafraseando obviamente o poeta...) e por isso assustadores e incertos.
No Porto as ruas conhecem não somente a realidade de um Port(o)gal de remendos e buracos mas a alegria e incerteza de milhares de rostos novos que são afinal caloiros na cidade, na vida e numa perspectiva praxistica na sua instituição de ensino.
Força viva, representam anualmente um novo alento para a revitalização económica da cidade.
terça-feira, julho 17, 2007
NOITE PODRE

Definitivamente a noche portuense anda podre, fétida e em estado tendencialmente lamacento. Impregnada por personagens que gravitam em seu redor, sugando os cifrões dos empresários e clientes, criando um verdadeiro clima de terror horripilante, digno de qualquer universo kafkiano. Durante anos muitas (com algumas honrosas excepções) das denominadas equipas de segurança tem apenas desvirtuado a noite e contribuido para outro tipo de negócios e negociatas paralelas e sujas. Muitos elementos das suas fileiras bélicas são ex-membros das forças policiais ou militares e ainda tem o seu vietname privado na cabeça - já por si disfusa - e fomentam guerras e guerrilhas usando a força bruta como arma letal de pressão. Essa realidade conheco-a eu- infelizmente- bem demais :Senti-a na pele e a derramei na alma durante sete anos. Fiz uma jura de honra e (re)equilibrio mental : Nem que os ossos partam, a alma não cede : Chulos nunca mais!!!
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