Recordo o encontro de ontem com a "minha" doce Alice, no final de tarde frio em Santa Catarina. A cumplicidade de sempre com uma menina de 8 anos em que os problemas da paralisia cerebral parecem passar ao lado; resvalando num rosto aberto que transmite a paz que nos falta - por vezes - no dia a dia violento e competitivo.
Palavras soltas com os país Ezequiel e Célia, e o sentimento colectivo de injustiças e promessas por cumprir. Mundo cão, tranvestido de animais vestidos de pessoas que alimentam esperança e destroem (momentaneamente) sonhos e quimeras desejáveis.
A Alice cativou-me desde a primeira hora em que a conheci. Num dia solarengo de "corre-corre" para Lisboa em direcção aos estúdios da SIC, em que a frontalidade do seu olhar de criança me transmitiu um sentimento de amor universal.
Agora, mais do que nunca, a Alice para mim é uma causa, uma bandeira, uma forma de me colocar em paz comigo mesmo e com o mundo. Afinal o que vem dentro de mim verte forte, e pelo sorriso desta Criança-Guerreira, apetece-me hoje e sempre dar o melhor de mim...
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