quinta-feira, fevereiro 28, 2019

Humor (me...)



|Humor Me😁😁😁| (ou como o bom Marketing pode ser encontrado nos padrões de comunicação mais simples)|

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terça-feira, setembro 25, 2018

"Crowded (or) Not"



|Uma questão de carisma (ou no first case falta dela...|

Paradoxos da Tangência


A vida é feita de tangentes, verdade para mim vivenciada vezes sem conta desde os tempos tenros até ao presente galopante que cavalga o dia a dia sempre apressado que corrói, constrói e (des)contrói.

Uma tangente e seu paradoxo corresponde ao fio da navalha com duas lâminas aguçadas: Uma para o "jardim do bem" outra para o "jardim do mal". Confusos?!...nada de muito complicado para interiorizar e intuir.

Aquele olhar á tangente, no limite do "fora de jogo", olhar que foge para alguém com o qual não nunca mais nos iremos cruzar na vida, olhar que mata, olhar que fere, olhar que ama. A tangente de um passo mal dado ou de uma ultrapassagem (quase) mal calculada (na estrada da vida).

Todos nós vivemos nos limites dos sonhos que perseguimos, daquele metro que passou há um minuto e nunca mais apanharemos com a disformidade de rostos e situações potenciais nas quais não seremos envolvidos pela tangente (perdida) de um minuto que pode representar a mudança de direcção de uma vida inteira.

Tudo se mede afinal  pelos metros que apanhamos, pelos comboios que perdemos, pela ultrapassagem que (não) fazemos numa qualquer auto estrada ora cheia de trânsito, ora vazia e oca somente preenchida pela luz dos sinais e seus códigos de cores.

Ao fim ao cabo um "para-arranca" eterno no qual estamos presos e condenados ao limbo que as nossas escolhas nos ditam.

Tudo é um paradoxo e uma tangência, ora o que fazemos, ora o que não fazemos. Rumos e ultrapassagens a velocidades variáveis. Como a vida: Uma imensa mescla, misturada com a irregularidade que as ondas do mar nos proporcionam.

Mas o que seria da vida sem paradoxos, tangências ou reconstrução de ciclos e abertura de novos trilhos para caminhar?!


terça-feira, julho 03, 2018

sexta-feira, junho 22, 2018

As Variáveis da Fé

Tenho uma relação distante  com o conceito pré definido de fé universal que atravessa gerações e o mundo pré formatado que nos atinge diariamente.

A(s) variáveis da fé, desígnios insondáveis e pessoais de cada um de nós, resvalam para os campos diversos que de forma intangível nos fazem, nas alturas de desespero e frustração exacerbada, seguir em frente entre as tempestades com que a vida nos bombardeia.

Nunca fui de rituais formatados e mitos messiânicos absolutistas, naveguei sempre no cheiro das velas de uma igreja vazia, na visita silenciosa ás campas dos meus ente queridos - entre pensamentos profundos e recordações alegres e positivas - Afundei-me no dilema da existência de uma força cósmica superior que nos movimenta e chicoteia de forma impiedosa para seguirmos firmes entre escombros e destroços da densidade do sofrimento diário que nos aflige.

Habituei-me á oração silenciosa de pensar em pensamentos firmes nos que amo e tocaram a minha vida e já não se encontram neste lado da caminhada.

Sou homem de pouca fé católica, nada anglicano, pouco romano, nada apostólico, absolutamente fora do corão cristão convencional e do absolutismo arabesco dos factores punitivos que nos castigam a cada má acção secundada na imperfeição da vida, nada ortodoxo, nada absoluto.

Por vezes questionamos tudo o que nos rodeia e circunda, tudo o que se nos opõe, tudo o que dogmaticamente nos dita regras e submissões a uma ordem pré determinada que não é a nossa.

Um "foda-se" espiritual e um espirro com efeitos das asas de uma borboleta a mover o mundo, são destilados nas variáveis de cada um de nós. A fé da afirmação plena de que o que nos move e nos faz continuar em frente não é mais e tão somente que a teia colectiva que nos une em pontos visíveis e tangíveis...em suma as variáveis (diferenças) da nossa fé individual (seus dilemas) são o que nos unem a todos na hora da procura incessante do outro lado (potencial) da caminhada invisível em que apenas "cheiramos" o odor do que ansiamos existir.



segunda-feira, maio 28, 2018

"Não Vergarás...Não Tombarás"

Virginia não me para de supreender  no alto profundo das décadas grisalhas que passam na sua vida plena e preenchida.

Decidida e tranquila, mulher de fé (com fé), força inquebrantável qual rochedo forte adoçado pelas planícies verdejantes do alentejo profundo...profundo o olhar que deita ao mundo qual pêndulo   consensual de todos que fazem parte da sua história.

Cresci num seio familiar equilibrado em que o amor quente e verdejante sempre me ajudou a progredir e a ver (ambicionar) mais alem. Herdei a curiosidade aguçada da Virginia e o gosto pela leitura bem como alguma da sua sensibilidade profunda de quem sente tudo com intensidade hiperbólica.

Do Policarpo (José) herdei a explosão forte e a frontalidade vertical que procuro empregar na vida, muitas vezes com disabores (dores)...mas não poderia ser de outra forma.

"Não vergar e não tombar", sempre foi para mim um conceito pré adquirido de que, apesar dos ventos e das quedas, seria (será) sempre possível seguir, alterar e progredir. Não..não me esqueço do que bebi no seio materno da minha idade insípida em que tudo era fácil, quente e com protecção de uma capa de amor infinito.

Devaneio lentamente, acendo um cigarro rápido, dou duas passas longas e fumegantes no pensamento no qual mergulho...muitas histórias me percorrem mas sempre com as mesmas palavras inebriantes na mente, qual chamada para a realidade sonhadora: Não me vergo mesmo que abane, não me deixo tombar mesmo que vacile.

No dia da Mãe  pude, pela primeira vez nos últimos anos, contar com a presença física da minha Virginia bem perto de mim...incrível como a vida nos faz retornar ao desejo e anseio das sensações de segurança simples mas tão nucleares no prete a porter do nosso dia a dia.

Para mim (como o fiz há bem pouco tempo) é bem mais fácil falar (escrever) acerca do meu Pai ("meu melhor amigo pai"). Quando procuro (re)definir palavras - procurando fundamentar o meu sentimento profundo pela Mulher que me deu (dá) muito sem muito receber em troca - é me quase impossível florear em palavras o que se mede e transmite num tom de voz, num gesto, num olhar.

Afinal o que conta é a essência do que se sente e ter sempre presente "Não vergarás...Não Tombarás"...a minha Mãe, doce mas firmemente, ensinou me assim...