George Bush anunciou na sua entrevista à cadeia televisiva CNN, que irá escrever um livro sobre as suas peripécias na white house. Não sei o que vocês pensam, mas o mundo não está preparado para ver destilado em papel os devaneios de um louco que provocou a maior crise económica/politica dos últimos 50 anos.
quarta-feira, novembro 12, 2008
Verbalizações
Os árbitos querem calar Paulo Bento durante 1 ano. Obama deseja que Bush se cale para sempre, Manuela Ferreira Leite deseja que Sócrates se cale. Por sua vez Sócrates anseia pelo silêncio de Ferreira Leite. Menezes quer que todos se calem e Santana não quer ouvir ninguém mais além dele próprio. Eu apenas desejo que o cão do vizinho se cale. Por outro lado não me importo de ouvir a voz doce de minha mãe e pai, bem como desejo/anseio sempre ouvir a S. ; apenas afinal desejo que o mundo se encontre nos seus silêncios. Que fale nos seus ritmos com uma voz clara. Abaixo o ruído que provoca o caos. No inicio era o verbo...sem silêncio...
New Day
Que siga la fiesta da vida com pinceladas mais positivas. Novo dia, novo acordar com a força que me faltou um pouco ontem. Que se afastem as nuvens e que venha o sol. Lutar até rebentar. Sonhar até morrer.
terça-feira, novembro 11, 2008
Cinzentismo
Confesso-vos que foi um dia assaz aziago. Triste como o tempo, cinzento como as nuvens que povoam o céu do Porto no entardecer pálido de hoje. A morte do Farense Mané, bem como alguns acontecimentos menos bons dos últimos dias, levam-me a encarar este dia como uma pausa no meu optimismo normal do jour a jour. A proximidade da bête noir do Natal, agudiza o sentimento de balanços sempre em perda negativista, bem como aguça os sentidos para pensamentos excessivamente nostálgicos. Nos caminhos da blogosfera encontrei o blogue de um amigo de adolescência que reside na Polónia (abraço "soviético"). Tudo isso acentuou o sentimento que faz doer a alma naqueles (poucos) dias em que penso que o mundo acordou para me foder implacavelmente e me colocar com os joelhos quebrados, destilando lágrimas de sangue vermelho que parecem não querer parar de verter na imensidão de pensamentos.
Hoje sinto no corpo o peso da derrota da alma. Amanhã é outra batalha, talvez mais positiva e com a raça que me tem caracterizado na pauta (as vezes puta) da vida.
Poesia da Natália
Do sentimento trágico da vida
Não há revolta no homem
que se revolta calçado.
O que nele se revolta
é apenas um bocado
que dentro fica agarrado
à tábua da teoria.
Aquilo que nele mente
e parte em filosofia
é porventura a semente
do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.
Revolta é ter-se nascido
sem descobrir o sentido
do que nos há-de matar.
Rebeldia é o que põe
na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte
que nos mata devagar.
E só depois de informado
só depois de esclarecido
rebelde nu e deitado
ironia de saber
o que só então se sabe
e não se pode contar.
A Frase
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Morreu o Mané
Obviamente que este post não diz muito à maior parte de vós. Mané era brasileiro de pés de veludo. Extremo veloz e com técnica apurada que habitou no velhinho relvado do mitico São Luis em Faro durante várias temporadas. Humilde, sorriso aberto e franco, marcou o golo decisivo que catapultou o meu Farense para a final da Taça de Portugal de 89/90. Mané perfumava no relvado o odôr que marcou sua vida : Simplicidade fantasista, com travos de magia pura. Mané morreu ontem, vitima de acidente de viação na Via do Infante no Algarve que o adoptou e que ele - menino homem - escolheu como sua pátria de acolhimento. Tinha 44 anos, chamava-se Mané e deu-me muitas tardes de alegria mágica em que balançou as redes e fez tremer um estádio com 20 mil almas roucas de emoção.
Vaya con Dios.
segunda-feira, novembro 10, 2008
Jail Break
O recente circo mediático à volta do julgamento da "Fátinha" Felgueiras, permite-me o uso dos neurónios cinzentos para explanar o seguinte :
1) A falta de vergonha da autarca.
2) A (muita) vergonha e mal estar de certas hostes socialistas.
3) A prova que a justiça tuga é uma puta (injusta) tramada sem pudor.
4) A vantagem competitiva que um corrupto possui por viver na Tugolândia.
5) A estupidez pegada de articulistas de opinião, como aqui o je, que perdem tempo a realçar o óbvio : A Fatinha está viva e de saúde, nunca irá conhecer punição para os seus crimes e provavelmente voltará ao Brasil de férias não forçadas...
Mau (demais)
A arbitragem de Bruno Paixão no excelente Sporting-Porto de ontem, somente (com)provou a péssima qualidade e falta de robustez mental e fisica, do actual estado dos men in black em Portugal. Quando se fala em um campeonato menor e sem qualidade, teremos que apontar o dedo em riste firme e acusador à arbitragem. Provavelmente o vector mais vergonhoso do pobre futebol indígena da actualidade.
Mourinho Dixit
Costinha, mentiras e vídeo, na mais recente produção de José Mourinho. Ontem, a vitória tangencial do Inter sobre a Udinese, com golo aos 90’+2, precedeu uma aldrabice/piada do treinador e uma saída a meio da entrevista rápida à RAI por causa de uma controvérsia envolvendo Roberto Mancini.Vamos por partes. Primeiro, o jogo: um Inter nervoso demorou mais de 90 minutos para dobrar a defesa da Udinese, que estava à frente dos nerazzurri na classificação. Valeu o golo tardio de Cruz.Depois o show Mourinho: aparentemente calmo durante o encontro, explodiu a seguir ao golo, mandando calar os sócios com o dedo à frente da boca. No final, os jornalistas confrontaram-no com o gesto. Mou disse que “era para o Costinha”. “Ele estava na bancada e só dizia ‘míster, míster’, e eu queria que ele ficasse calado”, no que foi entendido com uma mentira/piada.A seguir, acusou o jornalista da Sky de falar enquanto “amigo de [Roberto] Mancini”. “Em comparação com o primeiro Inter dele, tenho mais 9 pontos!”, respondeu secamente. E a terminar abandonou a “flash interview” da RAI quando lhe pediram mais uma comparação com o antecessor. “Não fui eu quem começou essa polémica!”Mourinho sempre em forma.
Cit in Record
A (insustentável) Leveza do Ser
Final de semana pleno em emoções intensas, adornadas com a imensidão que invade os momentos marcantes mas simples. Bom ter perto de nós o clã patriarcal que nos une, a mulher a quem entregamos o coração, e a nova familia que estamos a ter plaisir de conquistar. Nota pessoal curta, simples mas muito sentida.
Link (new)
Uma nova instituição com uma forma particular de actuar. Nova abordagem ao conceito de apoios e recolhas de fundos em prol de uma causa colectiva. Sigam o link aqui.
Full Speed
Jogo de Taça com emoções fortes lá para os lados de Alvalade. Os verdes dominaram o primeiro tempo, mas na etapa complementar os dragões puxaram dos galões e deram a "volta ao texto". Magnifico ambiente, excelente entrega ao jogo de ambas as equipas e uma arbitragem vergonhosa, fraca e sem o nível esperado. Taça a alta voltagem. VerdeS out. azuis in...mas ainda com Jesualdo na corda bamba e Bento a fazer contas à vida...
sexta-feira, novembro 07, 2008
Bad Game
O Benfica não jogou "puto". Como tal normal a derrota em casa, frente aos Turcos do Galatasaray. O Braga do santo meritório, Jorge Jesus, fez penar as vedetas made in italy do Milan, sofrendo o golo fatidico da derrota a 30 segundos(!!!) do desaguar da partida. Sortes iguais, com espiritos e qualidade(s) muito diferente(s)
Non(sense)
O líder do PND, Manuel Monteiro, o músico Pedro Abrunhosa e o empresário Manuel Serrão defenderam hoje em Braga, a instituição do voto obrigatório como forma de tornar as eleições mais participativas e representativas.
A posição defendida por Monteiro foi corroborada pelas duas personalidades portuenses.
Abrunhosa e Serrão participaram, no Café Vianna, numa tertúlia do Movimento de apoio à candidatura de Manuel Monteiro, às próximas eleições legislativas, convocada para discutir "o afastamento dos cidadãos da política".
Para além de subscreverem a proposta do dirigente político, Manuel Serrão e Pedro Abrunhosa fizeram questão de declarar publicamente o seu apoio à candidatura de Monteiro, tendo subscrito a sua lista de proponentes.
Manuel Monteiro, presidente demissionário da Nova Democracia, aceitou o desafio deste Movimento para ser candidato a Deputado em 2009, pelo círculo eleitoral de Braga, onde já foi eleito, mas pretende fazê-lo "sob a caução de 22 mil assinaturas, consideradas pelo próprio como as primárias de Braga.
No final e em declarações à Lusa, Manuel Monteiro disse que o voto obrigatório "daria mais vida à democracia".
Monteiro frisou que "a questão fulcral é a de fazer explodir o actual sistema político, que está caduco, sem o que os partidos do sistema manterão o controle sobre as instituições e sobre o regime".
"O voto obrigatório iria obrigar a uma reformulação do sistema político, o que seria benéfico para a democracia", defendeu.
A posição defendida por Monteiro foi corroborada pelas duas personalidades portuenses.
Abrunhosa e Serrão participaram, no Café Vianna, numa tertúlia do Movimento de apoio à candidatura de Manuel Monteiro, às próximas eleições legislativas, convocada para discutir "o afastamento dos cidadãos da política".
Para além de subscreverem a proposta do dirigente político, Manuel Serrão e Pedro Abrunhosa fizeram questão de declarar publicamente o seu apoio à candidatura de Monteiro, tendo subscrito a sua lista de proponentes.
Manuel Monteiro, presidente demissionário da Nova Democracia, aceitou o desafio deste Movimento para ser candidato a Deputado em 2009, pelo círculo eleitoral de Braga, onde já foi eleito, mas pretende fazê-lo "sob a caução de 22 mil assinaturas, consideradas pelo próprio como as primárias de Braga.
No final e em declarações à Lusa, Manuel Monteiro disse que o voto obrigatório "daria mais vida à democracia".
Monteiro frisou que "a questão fulcral é a de fazer explodir o actual sistema político, que está caduco, sem o que os partidos do sistema manterão o controle sobre as instituições e sobre o regime".
"O voto obrigatório iria obrigar a uma reformulação do sistema político, o que seria benéfico para a democracia", defendeu.
Cit in Agência Lusa
quinta-feira, novembro 06, 2008
Happy (soccer) Nation
Lá paa os lados da fria ucrânia o FC Porto, parece ter dado um ligeiro (forte) pontapé na crise de bola. Jogou cinicamente "à italiana" (apesar a falha de marcação no golo "Kiev") e revelou eficácia brutal, que permitiu uma importante vitória para os comandados de Jesualdo Ferreira. Já fazia falta este Porto mandão na (nossa) europa do futebol. Que Benfica e Braga não fiquem atrás e forniquem os arrogantes italianos e os fanatizados turcos.
Ferreira Leite (carta aberta)
Exma Sra Manuela Ferreira Leite :
Não a conheço pesoalmente, como tal peço-lhe desculpa pela potencial (in)justiça de minhas palavras. Sou um jovem jornalista de 34 anos, filho pródigo da geração enrascada do desenrasca. Vivo, como milhões de tugas, na luta diária da esperança diária de melhores dias. Luto, tenho sentido positivo e apesar de não me satisfazer com pouco, dou graças aos deuses de ter bons amigos, uma profissão que adoro, uma namorada fora de série e capacidade lírista para sonhar. Não me identifico com este governo castrador. Muito menos com as politicas perconizadas por Vossa Excelência enquanto oposição. A sua postura cinzenta reporta-me para más vibrações de outros tempos. Gostava mais do seu silêncio do que da sua postura arrogante e com a altivez de nível similar a José Sócrates e outros cinzentões aqui da praça. Este país poderá seguir para a frente, com rumo de esperança, quando a classe politica deixar de viver de expedientes, reformas douradas e cargos honorificos. Hoje, digo-lhe minha srª, adoraria ter sido americano por um dia para dar o meu voto pela primeira vez, com orgulho e convicção a Barack Obama.
Deste seu ilustre compatriota
Paulo Correia
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