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terça-feira, novembro 25, 2008

Burros

Existem aqueles dias em que nos sentimos os seres mais estúpidos e burros do planeta e galáxias adjacentes. Burros pelas atitudes egoistas individuais das pessoas bem como pelas atitudes colectivistas de quem nos governa e de quem nos quer governar. Estou burro da minha vida, com as demoras no caso Casa Pia. Mais burro fico com as declaraçoes de Ferreira Leite acerca da democracia (sua ausência saudada por sinal...). Emburrado continuo, quando vejo fábricas a falir, trabalhadores na "merda" e patrões a abrirem porta ao lado com o despudor próprio dos animais sem escrúpulos. A doideira burral continua em espiral crescente quando me deparo com as capas das revistas pink em que se fala na 100ª namorada de ronaldo, da mamada da Carolina Salgado a um empresário alentejano ou o destaque de causas sociais estilo "save Castelo Branco". Mundo de burros e burrões. Mundo de borradas enormes em que tentamos viver, sobreviver, e renascer em qualquer pinheiro de natal despido de valores. Afinal o menino Jesus anda nu e é guardado por um burro de orelhas grandes - afinal todos nós corporizados -

segunda-feira, novembro 24, 2008

Natal Próximo

Após a doce S. se ter ido embora, fui dar o mini passeio dominical perto do Carvalhido no Porto, onde resido faz 9 anos. Nota-se nas montras o colorido próprio do natal comercial, com o fluxo de pessoas inerentes à curiosidade do que não podemos comprar. Tenho a certeza convicta que será um Natal para muitos de contenção de despesas (falo por mim) e para outros tantos mais um Natal de loucuras de endividamento, com o beneplácito da banca que se prostitui vendendo dinheiro por dinheiro. A recente achega do BPN, serve para nos (re)lembrar da aldrabice pegada que a entidade bancária no seu geral atingiu nos últimos anos. As culpas repartem-se pelas entidades supracitadas, o governo e os consumidores finais, histéricos - todos - na corrida louca num mundo narcista e material ao máximo exponencial.
É Natal...

sexta-feira, novembro 21, 2008

Aparas

Final de semana à porta mas ainda too much work to do. Páro um pouco para fumar um cigarro contrabandeado de Espanha, revisito os principais titulos de imprensa do dia e constato que o triste fado do futebol ainda domina os leads. Dos States Obama na eminência de anunciar Hillary Clinton como Secretária de Estado e fazer o seu primeiro acto de cedência politica enquanto presidente dos Estado Unidenses. Percebo mas não concordo. Hillary representa de certa forma a outra face (igual, derivante) do Bushismo : A lógica de um poder arrogante, não questionável e assaz autísta. Passo os olhos no site da Globo e vejo que o especial Maddie ainda continua bem visivel. Penso nos milhares de crianças todos os anos desaparecidas, contrabandeadas, violadas ou simplesmente mortas à pancada (vêde os recentes exemplo in Old Britania).
Estamos quase no Natal e a ansiedade do regresso a casa após 7 meses de ausência, começa a mexer seriamente comigo. Saudades das pessoas e cheiros; do bacalhau aromático e do vinho alentejano escolhido pelo meu pai. Os doces proibidos que se revestem da magia própria de quem regressa e é pulvilhado de amor por quem o rodeia.

quarta-feira, novembro 19, 2008

Espelho(s)


Existem muitos casos na nossa socieade narcisista/hedonista - como ilustra a imagem de um gato que se julga leão - em que o mel da confiança excessiva se traduz no fel do egocêntrismo excessivo e mal conduzido. Os resultados estão à vista no dia a dia pessoal e no estado global da nação. É (quase) Natal...Meditemos no tema...

sexta-feira, novembro 14, 2008

Mãe(s) do Natal...(2nd version)

Um case study de Natal de Verão...

Mãe(s) do Natal...


Natai(s)

Que estamos numa sociedade super consumista é um facto consumado. Que todos nós somos um pouco (mais ou menos na escala da febre) afectados por tal desiderato, também constitui daquelas verdades palicianas irredutíveis. Antes de um final de semana bem relaxante após uma semana super corrida, penso - sem hipocrisias - naqueles que não tem Natal no seu verdadeiro conceito de encontro com nós mesmos e (re)encontro com aqueles que amamos. Penso nos kids adolescentes (e pré) que só pensam na recompensa material do Natal, na prenda super cara, no materialismo não dialético da "cena" do gajo das barbas brancas. Penso de forma forte em todos aqueles que no Sudão ou Iraque; na Eiópia ou Haiti, não tem mais de que uma imagem pálida desta época do ano. Sou simplista nestas coisas, confesso-vos...basta-me regressar a Faro e ter um bom bacalhau regado a vinho alentejano e intuir no rosto daqueles que amo que afinal existe esperança para mais um ano de luta, pequenas vitórias e desilusões próprias dos tempos austeros. Acendo um cigarro do maço que vem contrabandeado de Espanha (obrigado Luis) a 2 euros po maço e bebo um café de 60 cêntimos. Paro e numa análise simplista constato que numa fracção de tempo curto gastei mais do que uma larga franja da população mundial tem para gastar por dia (+- 2 euros). Sinto vergonha em parte e um sentimento de revolta grande. Leio no rodapé da TV que o Ronaldo irá ganhar 900 mil euros por mês.
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