segunda-feira, junho 23, 2025
Gates & Doors (made in Madeira)
quarta-feira, junho 18, 2025
Samba=Verão
terça-feira, junho 17, 2025
Life (is a game)
segunda-feira, junho 16, 2025
Mitos & Fumos
No meio do Caos (sempre a esperança)
Abril pintado numa parede mas dezenas de cartazes do Chega a mesclar muitas localidades da Madeira a agradecer vitorias que auguram um período cinzento para muitos de nós ( até para muitos que alinharam no populismo demagógico).
sexta-feira, junho 13, 2025
Made in Madeira
quarta-feira, junho 11, 2025
Twisting (by the pool)
A soma das (boas) diferenças
segunda-feira, junho 09, 2025
Liga (de todos nós)
Aljubarrota versão moderna...
sexta-feira, maio 30, 2025
Vanessa Da Mata - Ai, Ai, Ai... (Deep Lick Radio Remix)
A propósito das Amizades (parte II)
No retorno ao meu Faro de nascimento sempre obrigatório também o reunir com este grupo de amigos que me acompanham (pelo menos) desde a adolescência até ao presente.
As primeiras noitadas no saudoso Morbidus, os inícios de noite no salão de jogos Bijou ou as jogatinas de snocker e matraquilhos no sr Fernando foram vividas com todos eles.
Saudades...dos tempos sem tempo que escorriam lentos com a adrenalina positiva das descobertas de um admirável mundo novo.
Mudam se os tempos e os hábitos mas nunca a amizade que nos une, derramada numa refeição com bom vinho e um gin vertido cedo (a malta já ultrapassou a quinta década ) no Rooftop do AP Eva Senses Hotel.
Haja estrada para galgarmos juntos e mais jantares e partilhas para juntarmos ao álbum de recordações colectivo.
A propósito das Amizades (I)

quinta-feira, maio 29, 2025
(almost) Summer
Debaixo do Alpendre...
quarta-feira, maio 28, 2025
F U C K (quem nunca...)
segunda-feira, maio 26, 2025
Black & White
segunda-feira, maio 05, 2025
Golden Edition
quinta-feira, março 20, 2025
Olá Pai
sexta-feira, março 14, 2025
Size Maters...(in Barcelona)
quinta-feira, março 13, 2025
O Indomável

segunda-feira, março 10, 2025
Work Hard (and) Enjoy
sexta-feira, março 07, 2025
Só Morre quem Nunca Viveu
Olá Tio espero que a viagem tenha sido boa.
Não sei se já chegaste mas sei convictamente que não partiste.
Continuas a caminhar firmemente no meio de nós com aquele sorriso espontâneo e alegria de viver que continua a contagiar.
Imagina que ao ir ao teu encontro o comboio chamava se liberdade e tinha gravado os teus cravos de Abril, vermelhos como o teu sentimento de liberdade individual e colectiva.
Imagina que, no sitio onde os que te amam se juntaram para te celebrar, está um busto do Salgueiro Maia assinalando novamente os votos renovados da liberdade que te preenche.
Imagina que a tua filha me chamou "primo malvado" por recontar as tuas histórias e no meio das lágrimas e nostalgia provocar risos como aqueles que tu gostavas de dar e receber.
Imagina que me sinto de coração leve por saber que irás continuar a tua caminhada repleta de aventuras renovadas com a tua sede de tudo questionar (Deus meteu se em sarilhos por que tu nunca irás deixar de colocar questões e dúvidas existenciais).
Isto aqui não será o mesmo sem ti.
Vão faltar as nossas conversas de horas a falar de tudo e de nada.
Ficará na minha mente as idas ao alentejo e as sandes de presunto com batatas fritas crepitantes.
Não me esquecerei nunca dos domingos de praia com cerveja gelada e sandes de chouriço alentejano e o embaraço da Patricia com o qual tu te deliciavas de forma deliciosa.
Naquelas águas calmas do Atlântico ensinaste me a nadar sem pé e a arriscar na vida, combatendo sempre.
No chão pelado do campo da horta da areia impeliste me a andar de bicicleta. Lembras te? Descíamos a rua do matadouro e desaguávamos nas salinas onde o sal salgado e árido brilhava com o teu unico deus Sol.
Continuarei a falar contigo e a questionar as tuas respostas, como sempre tu continuarás a responder me calmamente e a dizer que te estou a tentar "dar a volta".
Sei que continuarás a colocar o "outro" em primeiro lugar e a apoiar com alegria sincera quem mais necessita.
Sei que estás aliviado e em paz, não houve missas nem discursos demagógicos (não quisermos arriscar a tua fúria e reprimenda, ainda interrompias a discussão dialéctica com Deus e regressavas para nos repreender).
Não sei se já chegaste mas sei que não partiste.
Um abraço do teu amigo Paulinho