Mostrar mensagens com a etiqueta poesia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia. Mostrar todas as mensagens

domingo, março 21, 2010

Espasmo Poético...

Te desnudo
Te enlouqueço
Te faço perder o juízo
Te possuo como fera
Acalmo o teu cio
Te beijo
Te toco

Faço o que quiseres
Sacio teus labios
Mato tua sede na saliva
Gemidos contigos?
Solte seus uivos

Te quero selvagem
Minha sede
Sacio com teu mel
Bebo direto da fonte
Se me pedes

Com prazer te amo novamente
Na relva
Na cama
Onde quiseres....

Um poema "amador" sacado aqui

quinta-feira, março 04, 2010

Poesia Erótica


Uma Mulher


Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela

a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca

uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora

o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora. 

Escrita sedutora de Bruna Lombardi

quarta-feira, julho 23, 2008

Acordes en Français


Sensation

Par les soirs bleus d’été, j’irai dans les sentiers,

Picoté par les blés, fouler l’herbe menue :

Rêveur, j’en sentirai la fraîcheur à mes pieds.

Je laisserai le vent baigner ma tête nue.

Je ne parlerai pas, je ne penserai pas :

Mais l’amour infini me montera dans l’âme,

Et j’irai loin, bien loin, comme un bohémien,

Par la Nature, - heureux comme avec une femme.

sexta-feira, julho 11, 2008

Florbela : Arte em Dor


Tarde de mais...


Quando chegaste enfim, para te ver
Abriu-se a noite em mágico luar;
E para o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...


Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar
E as pedras do caminho florescer!


Beijando a areia de oiro dos desertos
Procurara-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!
E há cem anos que eu era nova e linda!...


E a minha boca morta grita ainda:
Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...

Florbela Espanca