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quinta-feira, setembro 01, 2011

Diário dum Saltimbanco

Ouço Dido a cantar "Here With Me" e detenho-me no refrão "I Am What I Am". Recordo-me dos 18 anos em Faro no Algarve; qual saltimbanco de circo "emigrei"(com "i) para 5 anos em Matosinhos para viver um tempo único na faculdade onde cruzei experiências e passei mais tempo em camas alheias, serões em bares e discotecas do que propriamente em salas de aulas.

Não me arrependo. Bebi da escola da vida e cresci como pessoa; na retina deste texto mal pontuado, relembro-me das tardes passadas no bar da faculdade a ouvir acordes de guitarra e a discutir filosoficamente com os professores aos quais, de forma provocadora, faltava às aulas ou saia de "fininho" no intervalo das aulas massacrantes de 3 horas.

Lembro-me das batalhas associativas para a AA UFP em que combati com orgulho por causas que me pareceram justas e em que aprendi um pouco o valor do sacrifício e da força e fé para mover montanhas. Devo muito a todos aqueles que tocaram a minha vida nesse período.

Ainda não defini um lugar a que possa chamar "casa", mas, confesso, gosto do meu trajecto de saltimbanco itenerante: 18 anos em Faro, 5 em Matosinhos e (por agora) 11 no Porto. A vida tem a maravilha abençoada que, independentemente dos cenários, a partilha de experiências e recordações permitem-nos avançar rumo a novos desafios.

Dia 15 Setembro iniciarei um dos maiores desafios da minha carreira, e irei pensar em todos aqueles que passando na minha vida, contribuíram activamente para eu ser a pessoa que sou hoje. 

Em suma: Um nómada em crescimento, com o desafio do novo amanhecer a aparecer já ali...ao virar de qualquer esquina, seja em Faro, Matosinhos, Porto ou no canto mais improvável que a imaginação (desejo) possa materializar...


sábado, abril 10, 2010

Galerias Paris

Sexta foi noite de jantar há muito pensado, mas por imperativos da vida de cada um, sempre adiado. A velha guarda da Associação Académica da UFP juntou-se em repasto bem regado, onde o bacalhau com broa e a açorda de marisco fizeram as delicias gerais. Bom rever o bom rol de amigos que nas lides associativas e académicas contribuíram, na amálgama da essência,  para o que sou hoje como pessoa e homem. Foi tempo de recordar episódios pitorescos e pulvilhados de humor, que tiveram como pivot a Invicta, derivando para a ilha da Madeira, Turim ou Neuxatel. 

Após o regado repasto, um pulo prolongado para o novo pólo de animação nocturna do Porto: As Galerias Paris. Mar de gente de diferentes tribos urbanas, com finos a serem debicados até perto das 4 da madrugada. Hoje dia de recordar e fazer mezinhas de recuperação, porque amanhã é dia de festa e baptizado de um puto muito especial. Ainda se queixa o treinador do Benfica de que 72 horas são o tempo mínimo de recuperação para um novo game. Se ele soubesse que este Benfiquista sofredor terá que o fazer em menos de 24 horas...