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quarta-feira, dezembro 23, 2009

"À Portuguesa"

Como tuga que me prezo, faço amanhã o que poderia fazer hoje na calma segura do tempo atempado. Devoro uma sandes de queijo da ilha enquanto o relógio já corre contra mim. Menos de uma hora para apanhar o expresso rumo ao Algarve desejado. Saio da maison que nem um foguete ressacado, fruto da falta de tempo que me consome. Tempo (?!) ainda para passar no correio, em plena baixa portuense, para deitar com carinho envelopes com lembranças simples para gente do coração profundo. É tempo de arrepiar caminho...Para o South marchar, marchar...(e chegar rápido, bem rápido)

terça-feira, dezembro 22, 2009

A Todos...(e para todos...)

Domani

Amanhã dia de viagem longa e reencontros ansiados, rumo ao meu Algarve de coração. Como sempre, desde há 16 anos, deixo um pouco - muito - de mim na Invicta. Dilema do eterno retorno em que gravitamos entre vários pontos cardinais, apelidando a todos de "casa", "refúgio" ou "santuário". Hora prevista de chegada pelas 16 horas com o primeiro abraço ao meu mejor amigo: Meu Pai. A seguir destilar no abraço materno da Dona Virginia; beijar os fofos Francisco e João (amanhã dia de minha mãe de fazer de "Avó por um dia"). A noite foge de Faro para Paderne, com a ida ao futebol para ver o Padernense-Farense com amigos de longa data. Depois o descanso saboroso na minha cama de sempre com aquele odôr mágico que me faz exclamar mentalmente: My Home, at Last!!!

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Natal in Somália

Natal...

Confesso pela enésima vez que não acho nada graça a esta época do ano denonimada de "Natal". Pode parecer um pouco de embirração de minha parte (descendo de uma longa tradição de teimosos-crentes-casmurros...), mas a hipocrisia reinante de sermos bonzinhos, de darmos a esmolinha aos pobres e fazermos os telefonemas que não efectivamos durante o restante ano, parece, aos meus olhos de consciência, algo de azedo com uma máscara bem forte.

Altura de sermos extremamente simpáticos com toda a gente, de vestirmos as nossas melhores roupagens de camuflagem encaputada e de (re)demonstramos ao (i)real social que somos boas pessoas com grande estatura moral e ética. Tudo "isso"repugna-me muito...afinal somos uma mistura de fel e de mel natural...

quinta-feira, novembro 26, 2009

Faca d'Alma

O final do ano apressa-se galopante com o cheiro comercial do natal do barrigudo irritante de barbas brancas. Altura (digo-o/escrevo-o pela enésima vez...) que me fornica a memória porque directamente penso em todos aqueles que já não estão comigo com maior plenitude de emoções fortes. Altura em que me lembro do pão de ló da avó Polidória (avó de alma que me criou até aos 5 anos); do cheiro do bálsamo de marinheiro de seu marido (obviamento o avô Tony) e da rispidez doce da barba branca por fazer quando me beijava. Altura de pensar na Irene, no "Tajano", no "vô" Correia. Altura de pensar porque o Luis se enforcou numa noite sombria de medos; no acidente que ceifou o "Cachola" na véspera de um casamento de sonho.

Altura de repetir a palavra "Altura" numa trepidação de memória; altura de desejar que os cheiros do passado se materializassem no presente galopante. Altura de pensar que retornarei ao meu Algarve para o recato quente do calor do colo da minha mãe. Altura para pensar alto e dizer na escrita que sinto saudades da mulher que amo, altura para pensar que tudo na vida muda e se reconverte, e tudo se altera no imprevisto das acções mútuas, dos momentos e dos rumos. Altura de dizer que não me submeto aos fatalismos nem cheiro o odôr da derrota que por vezes me ameaça (a todos nós).

Altura para rir para fora, chorar para dentro e dizer ao mundo feroz que estou pronto - mais uma vez - para lutar de olhos abertos com a sinceridade verdadeira de quem falha e de quem erra, de quem tenta... mas "o" assume não de olhos fechados como quando veio ao mundo, mas com os diamantes da visão abertos no acto simples de olhar "olho no olho" para todos aqueles que me estão na Faca d'Alma que me fazem continuar e acreditar que o mundo e as pessoas valem a pena.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Quase

Já começa a "cheirar" ao que eu apelido de altura mais estupidificante do ano. A quadra Natalicia a derrapar em nosso encontro a velocidade galopante, fazendo-nos recordar e "balançar" todo o ano que passou. As expectativas goradas, as dificuldades vividas; o que conquistamos e o que perdemos. Aliado a este factor psicológico de natureza (i)lógica; deparo-me com mais uma "barreira psicológica": O meu aniversário. Altura de caminhar a passos largos para os meus 35 anos de vida existencial, para o meu arauto de batalhas travadas e por travar.

Vou tentar não assinalar a data de forma efusiva. Vou tentar pensar que a minha vida tem um sentido filosófico e emergente ainda por desvendar. Mas essencialmente, vou tentar melhorar como pessoa sem me "trair" no que sou; na alquimia de meus defeitos e imperfeições, pincelados por algumas virtudes que considero interessantes.

Sou o que sou...como todos vós...

terça-feira, dezembro 23, 2008

Porto-Algarve (I)

Prontes...mo debe moçe marafade...já estou a caminho do meu Algarve rumo a umas mini-férias merecidas, aliadas ao Natal ansiado. Treino o sotaque, que já escorre entre os muitos telefonemas derramados por amigos de longa data. Afinal é tempo de fazer final countdown rumo aos jantares desejados, com a magia do aromático vinho alentejano, servido na voracidade das amizades e clã familiar. Há 15 anos que é assim...a teoria do eterno retorno...my version of course....

Feliz Natal


Para todos os meus amigos, fiéis seguidores dos meus projectos e deste espaço em si; para os meus colegas de trabalho, familia e inimigos de estimação : Votos sinceros de um Natal pleno e próspero e um ano de 2009 cheio de capacidade de luta e ilusões para conquistar.

Do Siempre Vosso

Paulo Correia

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Almost

Quase de partida para o meu Algarve d'abrigo. Amanhã pelas 9 horas estarei a zarpar rumo a um Natal quente e forte, pulvilhado pela doce sensação do reencontro feliz com muitos daqueles que amo. Oito meses sem conhecer o aroma da fragãncia consoladora do lar original, tem-me dado um pouco "volta ao miolo". Causou-me um transtorno mental e fisíco, pela primeira vez em 34 anos, não ter destinado o mês de Agosto para os mergulhos habituais e os longos passeios no areal da Ria Formosa. Altura de chorar lágrimas alegres, derramar frustrações e procurar encarar o ano novo que se avizinha com a coragem que marca a diferença entre os "mininos" e os homens de barba rija.

sábado, dezembro 20, 2008

Azáfama

Últimas compras antes do Natal esperado e ansiado. Nota-se a crise nas lojas vazias e despidas de gente anónima nos sitios públicos do costume. A crise adensa-se no rosto fechado dos poucos corajosos que se atrevem a verter euros da carteira nua. Natal de transição para um ano novo crivado de dificuldades já anunciadas. Nos meus olhos, penso na memória e arrepio caminho para o elixir de forças renovadas para mais um combate de 365 dias.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Mãe(s) Natal


Compras

Chegou a febre agudizante do consumismo despesista do Natal. Frase pomposa, para definir o mea culpa colectivista que nos assola a todos, independentemente da escala da carteira de cada um. Como sempre, deixo as compras para as última, cultivando o stress tipicamente Português de lema convicto "Não faças hoje o que podes fazer amanhã". Prendas simples ao sabor da carteira, mas com a intensidade de sentimento resvalada ao máximo, para lembrar a data natalicia depurada na sua essência em nada mais do que o prazer constante do reencontro fugaz com todos aqueles que amamos.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Frio-Quente

No Porto os termómetros descem, acompanhando a rapidez vertiginosa da descendência rumo ao Natal almejado por alguns e temido por muitos. Para mim, a sensação tranquila de reencontro (pela enésima vez mencionada neste espaço...) com os meus mais queridos. A simbologia do Natal constitui em si mesma o renascimento de nós mesmos, antes de iniciarmos mais um grande mergulho a pique rumo a um novo ano cheio de esperanças, mas também de dúvidas assombradas. Tenho o feeling que 2009 será um bom ano para mim e para a minha tribo. Bem...pelo menos assim o desejo...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Pensamento(s)

O tempo passa a ritmo alucinante rumo ao ansiado Natal no Algarve. A ansiedade
- tensa - cresce ao ritmo do frio que corta na pele e afecta os espiritos. 23 parece ser o número mágico que me vai permitir libertar o espirito e a alma, rumo ao sentimento quente do eterno retorno ao meu Faro de origem. Parto para regressar como sempre ao meu Porto de adopção. Mistura disfusa de sentimentos; a eterna partida e o eterno retorno. Vou pensar muito na S., no entanto sabendo no conforto do pensamento, que também para ela irá ser uma Natal de reencontros e paz d'alma. Bom sentir saudades assim, quando tudo se equilibra rumo ao sentimento, pessoas e cheiros que desejamos.

sábado, dezembro 06, 2008

Natal d'chuva

Contam-se já os dias para a noite de Natal. Diluem-se os dias como as gotas da chuva que escorrem no parapeito da janela colectiva do grande Porto. Chuva, frio e vento, afinal elementos nucleares de qualquer quadra natalícia. A sensação de procura de uma lareira quente e rostos amigáveis numa qualquer mesa de Natal recheada por boa comida, regada por doce vinho e degustada com a companhia daqueles que amamos. Pena a face negra da época. O espectro do desemprego crescente, as más condições do ensino, educação e uma sociedade tendencialmente assimétrica. É Natal, dividido em sub-Natais por vezes cruéis...