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sexta-feira, março 15, 2019

O Novo Lixo Televisivo

Numa época em que o conceito de reality show vinga nas redes sociais, no universo web no global (nas suas variadas plataformas de distribuição massiva e selectiva) e nas correntes televisivas; eis que a SIC e a TVI nos brindam com mais dois formatos (importados)  junk em pleno horário nobre.

Entre casamentos de agricultores e a procura bacoca de partners in crime para os filhos, a TV tuga demonstra nos mais uma vez o estado repelente e degradante que a luta suicida impõe no que concerne aos almejados shares in prime time.

Perante uma sociedade tendencialmente mais estupidificada, menos cultural e culta, o conceito da exposição (e exploração) dos devaneios da vida intima alheia, coloca-nos em cheque existencial na procura crescente de produtos sem o mínimo de qualidade e ética valorativa, apenas e tão somente um revestimento non sense adornado com laivos de polémica com o picante dos altos e baixos do ritual de acasalamento elevado(rebaixado) ao mais básico dos básicos.

Com conotações hiperbolicamente machistas, com rebaixamento do papel da mulher, bem como acrescido do expor das peixeiradas habituais neste tipo de formato-lixo; o que mais fere á vista desarmada do cérebro inteligente é a posição do universo feminino concorrente inserido nesta panóplia de submissão deliberada (consentida), onde a igualdade apenas se irá repôr nos basics primários das discussões e baixar de nível gradativo.

Vivemos a época do digital ao momento, do (i)real social ao minuto, das (re)construções permanentes de valores e éticas constantemente alteradas (adulteradas). Vivemos no período temporal cronometrado ao micro segundo televisivo.

Paradoxalmente vivenciamos um tempo em que ao invés de apregoarmos (lutarmos) por igualdades de géneros, oportunidades e equidade social; tragamos (obrigados ou não) uma escravatura mediática em sons, imagens e movimento que somente nos liberta através da democracia (condicionada nas escolhas)  de um qualquer comando de TV onde o agricultor á procura de mulher e o filho (da mãe) na quimera do encontro com alguma alma gémea serão juízes nas escolhas e réus no julgamento por parte da turba pública universal: Todos nós (ou não...).







quinta-feira, dezembro 25, 2008

Merda Pública/Privada?!

A Câmara do Porto garante que não há motivos para uma impugnação judicial, por causa da transferência de trabalhadores dos serviços de limpeza para empresas privadas.
É a resposta da autarquia ao Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local. Em declarações à agência Lusa João Avelino, do STAL/Porto, garante que os visados não acordaram estas transferências, ao contrário do que é exigido por lei.Já o vice-presidente da autarquia apresenta outro entendimento. Contactado pela Renascença, Álvaro Castelo-Branco cita também a lei, mas garante que não há qualquer irregularidade: “a legislação que está em vigor permite que os trabalhadores sejam requisitados independentemente do acordo prévio”.Recorde-se que, contra esta transferência de trabalhadores a STAL está a promover uma greve ao lixo. A paralisação começou ontem, às 12h40, e termina às 6h00.Para já a Câmara não tem dados sobre a adesão, mas o vice-presidente lembra que se trata de uma greve parcial.Ainda assim, Álvaro Castelo-Branco admite que a paralisação afecta sempre a recolha do lixo, tendo em conta a altura do ano.Em causa está a transferência de 270 trabalhadores da Câmara do Porto, para concessionárias privadas. O Sindicato diz que vai impugnar judicialmente a medida, a autarquia garante que está tudo a ser feito conforme a lei.