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sexta-feira, janeiro 23, 2009

Vira & (re)Vira

Mais Mundo
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> Chávez admite sair se assim o povo quiser
> Quatro turistas europeus raptados no Níger
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> Obama fecha prisões da CIA para terroristas
> Obama repetiu juramento presidencial por ter hesitado no primeiro
> Guerra em Gaza causou 1.330 mortos palestinianos
> Obama inicia processo para fechar Guantanamo no prazo de um ano
Destaques nas últimas 24 horas (cit in JN)
....Agora digam lá que um homem (Obama) não pode - rapidamente - fazer a diferença...

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Wind(s) of Change

O novo Presidente dos EUA já começou a mostrar trabalho. Barack Obama pediu a suspensão de todos procedimentos judiciais em Guantánamo.
Empossado há menos de 24 horas, Obama decidiu também congelar todos os decretos assinados por George W. Bush nos últimos dois meses, antes que entrassem em vigor. Num memorando assinado pelo chefe de gabinete Rahm Emanuel, a Casa Branca ordena a todos os ministérios que suspendam todas as novas normas ainda pendentes, até que possam ser revistas pela nova administração norte-americana.
A decisão tomada por Obama insere-se numa tradição que remonta já a Ronald Reagan. Trata-se de adiar ou até de cancelar as decisões de última hora, isto é, os diplomas que o Presidente cessante aprovou já depois das eleições de Novembro.
A segunda decisão governativa de Barack Obama tem a ver com a promessa eleitoral de pôr fim à cadeia de Guantánamo, uma nódoa na reputação dos Estados Unidos. Obama não assinou ainda a ordem de fecho da prisão na base naval em Cuba. Através do secretário da Defesa, Robert Gates, Obama ordenou aos procuradores que peçam a suspensão, por quatro meses, de todos os processos em curso contra presos de Guantánamo nos tribunais especiais militares.
De acordo com a Casa Branca, a pausa vai de encontro ao «interesse da Justiça». Se a suspensão for aceite pelos juízes militares, os 21 processos pendentes, incluindo cinco de acusados de participação no 11 de Setembro, que arriscam a pena de morte, ficam parados à espera duma decisão definitiva. A decisão pode passar pela entrega dos casos à justiça civil, como vem sendo reclamado por muitas organizações de Direitos Humanos. Na prisão criada por Bush há sete anos estão agora cerca de 250 detidos.
Já esta quarta-feira, Barack Obama deita mãos à obra na frente prioritária, ou seja, a crise da economia. O Presidente reúne-se com os conselheiros económicos. Em causa está o plano de estímulo de mais de 800 mil milhões de dólares, que Obama quer ver o Congresso aprovar até meados de Fevereiro.
As guerras norte-americanas também estão na agenda do primeiro dia de trabalho. Barack Obama preside a uma reunião com o secretário da Defesa, o chefe do Estado-Maior e o general David Petraeus, líder do comando central, responsável pelo Iraque e Afeganistão. Em cima da mesa está a hipótese de encurtar o prazo de 16 meses em que Obama prometeu retirar as tropas do Iraque.
Cit in TVI

terça-feira, janeiro 13, 2009

Novas de Guantanamo

Obama afirmou que afinal não conseguirá fechar a (tristemente) célebre prisão e tortura e horror nos 100 dias anunciados. Começamos bem, começamos...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Culpado

O ex-secretário de Defesa dos EUA Donald Rumsfeld e outros altos funcionários compartilham grande parte da culpa pelos abusos aos detidos na prisão iraquiana de Abu Ghraib e em Guantánamo, segundo um informe do Senado americano. O documento do Comitê de Serviços Armados, difundido pelo presidente do grupo, o democrata Carl Levin, assinala que Rumsfeld contribuiu ao autorizar técnicas de interrogatórios agressivas em 2 de dezembro de 2002. Apesar do ex-secretário ter retirado o aval seis semanas depois, a aprovação continuou se espalhando nos círculos militares americanos e respaldou o uso de técnicas duras em lugares distantes como o Iraque e o Afeganistão, aponta o informe. O documento conclui ainda que as ações de Rumsfeld foram "uma causa direta do abuso aos detidos" em Guantánamo e "influenciaram e contribuíram para o uso de técnicas abusivas" nas guerras do Iraque e do Afeganistão. "O abuso aos detidos em Abu Ghraib no final de 2003 não foram simplesmente resultado de que uns poucos soldados atuaram por conta". "As técnicas de interrogatório como despir os presos, colocá-los em posição de estresse e usar cachorros militares adestrados para intimidá-los apareceram no Iraque somente depois de que o uso da força foi autorizado no Afeganistão e em Guantánamo", assinala o documento. O escândalo do tratamento aos detidos de Abu Ghraib e a revelação posterior de interrogatórios agressivos pelos EUA, como a simulação de afogamento, provocaram a indignação internacional e a acusação de que Washington permitia a tortura dos prisioneiros, o que o governo nega. O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, já afirmou que pretende fechar a prisão de Guantánamo.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Guantánamo em Portugal

Sorrio de forma amarela e enjoada, quando leio que Portugal poderá receber presos do tristemente célebre campo de prisioneiros, criado pelos States de Bush. Acho positiva a iniciativa de um esforço concertado de paises da União Europeia para acelerar o processo de fecho do campo; e para tal receber presos de Guantánamo. No entanto - no nosso caso especifico - Receber sem condições para tal ? Receber quando as prisas portugas são o que são ? Receber se o nosso modelo prisional está obsoleto e caduco ? Ou o conceito de hospitalidade (mesmo prisional...) mudou, ou o nosso Governo tresloucou de vez...

segunda-feira, novembro 17, 2008

Esperança

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Brack Obama, confirmou ontem à noite (madrugada em Lisboa) a sua vontade de fechar o centro de detenção da Baía de Guantanamo (onde os EUA têm uma base militar, na ilha de Cuba), numa entrevista difundida pela cadeia de televisão CBS, onde conformou também a sua vontade de organizar a retirada progressiva das tropas americanas do Iraque.“Já disse várias vezes que queria fechar Guantanamo e mantenho”, disse na sua primeira entrevista televisiva desde que foi eleito, no dia 4 deste mês.O próximo Presidente dos EUA, que toma posse a 20 de Janeiro, prometeu várias vezes durante a sua campanha eleitoral fechar aquele centro de detenção, símbolo dos excessos da “guerra contra o terrorismo” conduzida pelo actual Presidente, George W. Bush, e criticada pela comunidade internacional.Aberto no início de 2002 naquela base naval dos EUA no Sudeste de Cuba, o centro de detenção de Guantanamo conta hoje 255 detidos, dos 800 que por lá passaram.Contra os princípios da Justiça dos EUA, os detidos podem estar lá por tempo ilimitado sem qualquer acusação judicial. Basta serem simplesmente declarados “combatentes inimigos” por um tribunal militar. Só desde Junho é que dispõem da possibilidade de recorrerem a um tribunal federal.Afeganistão vai ser a prioridade Quanto ao Iraque, Obama reafirmou que quando assumir funções chamará os responsáveis da segurança nacional para lançarem conjuntamente um plano de retirada das tropas. E especificou: “Particularmente à luz do que se passa no Afeganistão”, onde considera que a situação se degradou.Obama quer pôr fim à presença americana no Iraque, um conflito iniciado em Março de 2003 e que fez mais de 4000 mortos entre as suas fileiras militares, para libertar soldados e orçamento para a guerra no Afeganistão, que Obama elegeu como prioridade da sua política externa.Quando a situação melhorou visivelmente no terreno desde há um ano, Obama, que se pronunciou contra a invasão deste país em 2003, quer retirar o essencial das tropas americanas em 16 messes, até 2010, para manter apenas no terreno forças encarregues da luta antiterrorista.
Cit in Publico
Wait and see...esperança nas palavras, que se espera, confirmáveis nos actos...