domingo, maio 22, 2011

Falemos de Amor (II)

(post número 3200 e a 3 cliques do visitante número 66666...)

Hoje é dia de falar mentalmente e fisicamente de amor. Recordei os cheiros ("Falemos de Amor I") da minha infância constitutiva e intemporal. Ainda hoje, quando a noite nasce, faço a minha auto meditação mental e vejo na memória fotográfica dos meus pensamentos, os rostos de todos aqueles que já partiram mas me deixaram a sua marca de amor incondicional.

Confesso...sou por vezes um saudosista nostálgico das fragâncias, dos cheiros e rostos que me marcaram. Acho que o amor universal é "isso": Recordar e reviver quem nos alimenta a alma e nos revisita nos sonhos que antecedem o grande mergulho para o dia a dia de lutas várias e encruzilhadas que são imperativas na capacidade de superação.

Hoje por exemplo, sei que vou sonhar com a Malu...Afinal Amor e Amar é "Isso": Sonhar, Sentir, Revisitar e mergulhar na grande aventura chamada Viver....

Panzer Germânico...

Falemos de Amor (I)

Sempre me habituei desde puto cabeludo com sorriso aberto, a ser rodeado por aquela película invisível chamada Amor.

Recordo-me da forma como o meu avô "tajano" me sentava em seu colo e desfazia aquele ar grave e (aparentemente) duro e ria das minhas macacadas de miúdo traquina e tagarela. Guardo de meu avô Correia o cheiro de torradas frescas com azeite caseiro (ainda hoje petisco que venero) e seu riso e voz doce ao me ralhar e me chamar "menino menino".

Minha mãe me agarrava contra o peito num abraço sem fim e, ao frio e ao vento, percorria km a pé para me levar ao berço d'amor de minha avó Polidória (minha avó de criação). Ao final do dia trocava de braços por outro amor sem limites: A minha avó Irene com seus queixumes mas com o mel de me considerar entre todos (injustamente) o seu neto preferido.

Aos finais de semana, de 15 em 15 dias, dias destilados no regaço de minha avó Bárbara: Mulher dura mas doce e tímida no alto de seu metro e meio.  Ainda hoje aos 92 anos continua com seu ar de menina-mulher, que me cativa eternamente, no eterno do amor sem barreiras.

Do meu pai, sempre o amor das conversas abertas e sorrisos malandros aquando da minha passagem ritual para a puberdade. Ainda hoje aquele olhar penetrante no meio das rugas de guerra de uma vida de luta em labuta dura.





sexta-feira, maio 20, 2011

Nota(s)

Mais uma semana que escorreu rápido e sem muito tempo para as escritas de notas profundas que eu bem aprecio.

Porto a ganhar a liga europa e a invicta em festa azul e branca, fugindo ao cinzento dos tempos difíceis que povoam o dia a dia do comum mortal no globo - mundo. Bandeiras ao vento, cervejas na mão e a esperança dos deuses do futebol a aplacar a ira que percorre a vida de todos nós.

Novos projectos e contactos após contactos, desgastaram  a semana laboral, apontando algumas avenças comunicacionais que serão reveladas brevemente.

Momento "zen" na quinta feira com cervejas ao final da tarde entre amigos e jantar no popular "Bejekas": Ao som de karaoke (não muito de meu agrado) mas com o apelo de conversa escorrida longa com amizades de sempre.

Sexta bebida a cafés longos e planning da nova semana a romper da Sonho d'Afectos: A ida eminente da "minha" Alice aos States para tratamento esperançoso e mais 3 eventos na forja solidária. Tempo para o pensamento penetrante na mulher que eu amo e "adollo" e um mergulho numa boa garrafa de vinho alentejano e em nova leitura com os laivos da escrita refinada e sentida de Florbela Espanca.

sábado, maio 14, 2011

Momento G

Short-Note

Semana de tensões várias, em que o desgaste físico e psicológico andou sempre à flor da pele. Sexta-Feira, noite de jantar no fel da amizade cúmplice, degustada em caipirinhas para os lados da foz, com o mar revolto como pano de fundo.

A balança a apontar menos 6 kg, e o "peso"  do tabaco viciante a se manter no caminho árduo da redução sofrida mas necessária. O meu pensamento foge para os amigos de sempre, para a família mais chegada e para a Malu.

Já ouvi pela voz da minha mãe que a minha Tia "Sabel" pintou mais um quadro para mim. Sorrio e penso que afinal a tela do  mundo não é pintada assim em tons tão escuros e melancólicos...

Copy & Paste

papas & papões
"João Paulo II sobreviveu ao atentado de 1981, no Vaticano, para ser 'o instrumento de Deus para derrubar a Cortina de Ferro» e para que «acabasse a opressão política do comunismo no mundo'."
(sean o'malley, arcepisbo de boston, hoje em 'fátima')

é sempre eternecedor ouvir alguém condenar aqueles que 'comiam criancinhas ao pequeno-amoço'.
sobretudo vindo de quem, pelas funções que exerce em 'boston' desde 2003, conheceu bem muitos dos seus pares que faziam das criancinhas pelo menos cinco 'refeições': pequeno e grande almoço, lanche, jantar e ceia.
também falou da morte de osama bin laden e da nova cruzada conduzida pelos puros cristãos contra os infames do islão.
ter-lhe-á, talvez, faltado referir as ligações da 'cia' com o 'vaticano' e deste com o 'banco ambrosiano' - e um dos seus outros principais acionistas, o 'sindicato solidariedade' - para que todos ficássemos com um quadro mais completo sobre o verdadeiro papel do papa polaco e  da sua igreja no derrube do 'muro de berlim'.

Coma  devida vénia, o plágio  construtivo do blogue de António Boronha...

domingo, maio 08, 2011

World Global

Reuniões produtivas com a Ana Correia, Lúcia Lago e Daniela Batista, marcaram os últimos cartuchos de uma semana, a todos os níveis, de alta rotação competitiva.

O mundo (pessoal e laboral) é cada vez mais uma batalha global onde quem não pensa "worldwide", corre sérios riscos de ficar pelo caminho, sem dó nem piedade. 

Sábado destilado com o feedback de uma tarde produtiva em que os utentes do centro Porta Amiga da AMI Porto, tiveram uma tarde com comida quente, animação (gracias Luca!!!) e roupas várias (obra da Sonho D'Afectos).

Portanto uma semana com barreiras e dificuldades mas em que a sensação da minha lógica competitiva e ética valorativa, esteve sempre presente. 

Amanhã dia domingueiro de mini-trabalho caseiro: Solidificando idéias e caminhos para o futuro próximo.

quarta-feira, maio 04, 2011

A Corrida Mais Louca

Dia longo, destilado na correria louca de quem joga para ganhar. Frase que, aparentemente, poderá dar azo a alguma  imagem estética de arrogância de quem escreve estas mal traçadas linhas; mas que reflecte essencialmente a minha fé, capacidade e motivação: Peças nucleares de minha forma de viver.

Herdei, julgo eu, este "gosto mundano" de ver atrás das tempestades o sol do optimismo, de meus pais. Fui sempre habituado a que "A Corrida Mais Louca" é sempre jogada para ganhar, independentemente das dificuldades, barreiras e acidentes de percurso. 

Um pouco de loucura saudável neste mundo cinzento é apenas uma forma de pincelar com cores de esperança a vida, e combater a negatividade latente à natureza humana. 

Tem sido uma semana, longa, desgastante mas positiva nos meios para chegar aos fins almejados. Amanhã, continua a corrida...sim...a corrida da vida...

terça-feira, maio 03, 2011

"Bin is Dead"

A noticia surgiu naturalmente após o primeiro café do dia de ontem: O Laden (Bin) tinha ido desta para melhor, deixando a tropa terrorista sem pai colectivo de maldade planeada.

Confesso-vos a satisfação discreta ao saber que o cérebro do 9/11 tinha partido para o inferno sem credo nem religião que castiga os crentes, ateus e cépticos. 

No entanto não entro na onda de euforia orgásmica dos que pensam que o horror global irá desaparecer, qual magia de Houdini, do "dia para a noite" somente pela morte do terrorista número 1 mundial.

Esperam-se represálias, e  certamente  a rede terrorista global irá marcar pontos na escalada de terror, procurando honrar em sangue o seu mandala existencial desaparecido. Esperemos que o mundo saiba responder de forma cabal ao terror estúpido que a semente do ódio sempre destila.

segunda-feira, maio 02, 2011

Just Read It...

Serviços Paulo Correia Comunicação Global tm

domingo, maio 01, 2011

Beatos & Beatas

Sou contra as beatificações, ponto. No dia em que o Papa João Paulo II foi beatificado oficialmente, nada mais que apropriado do que destilar algumas linhas sobre o polémico tema.

Tendo profunda admiração pelo "reinado" de João Paulo II, e todas as alterações geo-politicas que fomentou (por exemplo na outrora vermelha Polónia), sempre lidei mal com a beatificação e santidade de figuras ao longo da história do catolicismo romano.

O elevar de estatuto de homem mortal a semi-deus sempre me deu a mais profunda  confusão moral e ética. Para mim, um homem é pura e simplesmente...um homem. As suas acções e atitudes falam por si e funcionam como seu legado e pós-julgamento de sua vida e consequentes bons e maus actos.

Deus é Deus (e eu creio em Deus...). Um homem é - apenas - um homem ( e eu ainda creio na humanidade...). O factor diferenciador de que uma vida humana "valeu a pena" pelo facto de seus actos terem mudado outras vidas e o próprio rumo da humanidade colectiva e global; bem..."isso" é outra história para mais tarde desenvolver...

Sexy Sunday...

"Quotas Étnicas"

Ao ler o excelente Mais Futebol, deparo-me com o escândalo despoletado em França no que concerne a um alegado documento secreto no qual a federação gaulesa de futebol, impõe "democraticamente padrão limitativo pelo qual árabes e companhia (fonte de recrutamento base me França) seriam descriminados em detrimentos dos franceses "puros" no que concerne à escolha/selecção para os bleus.

Uma só palavra: Vergonha!!!

1º de Maio

Domingo assinalado pela data ternurenta do dia da Mãe e a versão mundial do labour day. Telefonema da praxe para a melhor mãe do mundo (a minha..claro está...), e furando a paz relaxante do dia também dedicado aos trabalhadores; avanço na planificação de mais algumas avenças de comunicação concretizadas na última semana.

Fumo o 2º cigarro do dia (estou numa batalha férrea para a redução drástica), e aponto baterias para rascunhos escritos à mão numa folha amarelada já esbatida pela erosão de qualquer gaveta de meu quarto. Entre o fumo que corre solto na minha varanda, contemplo o sol a bailar com as gotas da chuva e penso simplesmente nas mães trabalhadoras que labutam neste mundo cão para poderem "algo" mais a seus filhos.

Recordo-me que minha mãe fazia 4 km a pé, à chuva ou ao sol, para me levar de madrugada à casa de minha avó de criação. Lembro-me do café com leite que minha avó Irene (mãe 2 vezes...diz-se na gíria) me servia quente e fumegante com fatias de pão afogado em manteiga aloirada.

Dia de saudade da minha mãe a 600 km de distância...Dia de saudade...