quarta-feira, fevereiro 27, 2008

HASTA LA MUERTE


Confesso-vos que sempre me inspiraram as lendas e mitos urbanos/rurais de revolucionários e bandoleiros. A história romantizada do grande Garibaldi, a marcha triufante de Simon Bolívar, a odisseia rebelde de Pancho Villa ou a luta justa de Viriato. Apreciei nas asas do sonho a destilação descritiva das façanhas - pacificas - de Gandhi, a rebeldia mal direccionada de Malcon X e a sapiência de Mandela, Xanana e Luther King. Fazem falta, neste tempo sem tempo, nem identidade, as faces da essência do passado que nos construiu e ergueu. No presente existem pistoleiros rascas, tiranos déspotas, e os perigosos man in black, engravatados na sua maldita lucidez fria em que todos nós somos números sem rosto, e placas sem brilho. Cá por mim ainda voto de "cruz batida" nos mitos do passado. Afinal um mito ou uma lenda não representamais que transposições de actos de fé, exagerando a grandiosidade das figuras lendárias, tentando através dessa hipérbole, suprimir medos e transpôr barreiras mentais.

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