terça-feira, dezembro 11, 2007

RASTOS DE SANGUE


No seguimento da panóplia de trágicos acontecimentos na noite portuense o Director da Policia Judiciária Tuga e o Ministro da Administração Interna alinham no diapasão, bacoco e estéril de fundamentação prática, de que "as mortes vão parar". Estranha e demagógica forma esta de assegurar aos cidadãos preocupados de um estado de direito, de que afinal tudo vai bem na lusitânia praça, não existindo razões para alarme. Se individuos mortos a rajadas de metralhadora, ou de balas de pistola de grande calibre em plena hasta pública e o sentimento de impunidade que advém de quem pratica estes actos, não são suficientes para preocupar os mais responsáveis (aparentemente...) das nossas estruturas de segurança; o que fará afinal reconhecer o óbvio : Portugal tornou-se um paraiso para as novas máfias (tugas ou não) do crime organizado. E olhem que "isto" não tem somente a ver com o fenómeno noctívago...

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